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Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe

Tese: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/10/2014  •  Tese  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  341 Visualizações

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Historicamente, nota-se que a proximidade geográfica entre países gera antagonismos ou aproximações econômicas negociadas. Um bom exemplo disso é a Europa Ocidental.

No que se refere à aproximação econômica entre os países da América do Sul, esse sempre foi um assunto visto com interesse pelos governantes, porém, somente na primeira metade do século XX é que algumas medidas concretas foram tomadas, buscando mecanismos que complementassem seus mercados. Os primeiros países a buscarem essa aproximação foram o Brasil, a Argentina e o Chile, e mais tarde, o México.

Assim, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) foi criada em 1948 para “monitorar as políticas direcionadas à promoção do desenvolvimento econômico da região latino americana, assessorar as ações encaminhadas para sua promoção e contribuir para reforçar as relações econômicas dos países da área, tanto entre si como com as demais nações do mundo”. Posteriormente, incorporou-se o objetivo de promover o desenvolvimento social e sustentável de seus países membros.

Em 1996, seus membros estabeleceram que a Comissão devesse “desempenhar-se como centro de excelência, encarregado de colaborar com seus Estados-membros na análise integral dos processos de desenvolvimento. Esta missão inclui a formulação, seguimento e avaliação de políticas públicas e a prestação de serviços cooperativos nos campos da informação especializada, assessoramento, capacitação e apoio à cooperação e coordenação regional e internacional”

Desde a sua criação, a CEPAL busca promover o desenvolvimento social e econômico por meio de trabalhos que consideram características particulares e problemas específicos das nações da América Latina e do Caribe, além de incentivar a cooperação entre esses países. Atualmente, a CEPAL dedica-se ao estudo dos desafios para o crescimento sustentado, assim como a consolidação de sociedades plurais e democráticas, a que chama de “transformação produtiva com equidade”, e para isso considera questões como a da política social, o tratamento dos aspectos ambientais e demográficos e estratégias educativas, a necessidade de progresso técnico para competir no mercado global, consolidar a estabilidade econômica de seus membros e dinamizar seus processos de expansão.

Porém, os agentes econômicos interessados nessa aproximação sempre se depararam com várias barreiras: carências de infraestrutura entre os diversos países, mudanças frequentes nos processos negociadores e (no caso do Brasil) com as dificuldades inerentes às diferenças de idioma. Além disso, os desafios como o aumento do intercâmbio (“como foi apontado, entre 2000 e 2005, houve uma redução de mais de US$ 100 milhões no valor das compras externas do Brasil procedentes da América do Sul. A identificação de gargalos, de deficiências de infraestrutura, sobretudo de transporte, além de itens com potencial de comércio, é fundamental para permitir um aumento do intercâmbio entre o Brasil e seus parceiros da América do Sul. A tarefa não é simples, mas um comércio mais equilibrado se mostra como a única via que leva, efetivamente, a uma maior integração da Região”).

Além disso, há uma enorme discussão sobre o impacto da Educação sobre o crescimento e a equidade, com a imbricação do mercado de trabalho. Dentro de todas as políticas

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