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Crise Dos mísseis Em Cuba

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Por:   •  17/3/2015  •  967 Palavras (4 Páginas)  •  423 Visualizações

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Introdução:

A Crise dos Mísseis de Cuba ocorreu em Outubro de 1962, quando os norte-americanos descobriram, através de fotos tiradas por aviões espiões, a entrada de mísseis soviéticos na Ilha de Cuba como resposta a instalação de seus mísseis na Turquia e como forma de evitar que os Estados Unidos tentassem uma nova invasão à ilha. A Crise tornou-se famosa por ser um dos pontos mais críticos da Guerra Fria, por quase conduzir o mundo a um confronto nuclear, o que deixou todo mundo em pânico, pois os Estados Unidos, assim como a União Soviética, tinha um poder de fogo tão grande que seria capaz de acabar com tudo e todos em um instante.

Desenvolvimento:

• Como os Estados Unidos descobriram os mísseis?

No dia 14 de outubro de 1962, um avião de espionagem norte-americano sobrevoou o território cubano em busca de informações sobre o local. Nessa missão, foi coletada uma série de imagens do que parecia ser uma nova base militar em construção. Após um estudo detalhado das imagens, as autoridades norte-americanas descobriram que os soviéticos estavam instalando diversos mísseis capazes de carregar ogivas nucleares em Cuba.

• Qual o interesse do EUA em espionar Cuba?

Na década de 1960, os olhos do mundo se voltavam para a pequena ilha centro-americana que, por meio de uma revolução armada, derrubou a hegemonia política dos EUA na América Latina. Naquele período, a ilha de Cuba se tornou um enorme atrativo político capaz de estimular o temor e a admiração de muitos políticos. Para os EUA, aquela situação representava uma séria ameaça aos seus interesses econômicos, políticos e ideológicos.

As autoridades norte-americanas buscaram todas as formas para conter a consolidação do Estado revolucionário cubano. Sem obter uma resposta favorável, o presidente John F. Kennedy decidiu, no início de 1961, findar as relações diplomáticas com o governo cubano. Alguns meses depois, organizou um grupo de soldados cubanos e estadunidenses para derrubar o governo de Fidel Castro por meio de uma invasão à Baía dos Porcos, nesse mesmo ano, a instalação de mísseis nucleares americanos na Turquia, que podiam atingir Moscou em menos de vinte minutos, construíram um roteiro de confrontos entre as duas então superpotências que poderia ter um fim catastrófico.

O chamado “Ataque à Baía dos Porcos” acabou não surtindo o efeito esperado e o insucesso daquela manobra militar poderia representar sérios riscos para os interesses dos EUA. Após esse incidente, Fidel Castro se aproximou do bloco socialista promovendo um intenso diálogo com o presidente russo Nikita Kruschev. Dessa nova aliança, nasceu um plano que materializou uma das maiores crises políticas da Guerra Fria. Logo após, ocorreu a espionagem.

• Reações dos EUA e da URSS após a descoberta dos mísseis:

Pela primeira vez, os norte-americanos sentiram-se ameaçados pelos horrores das mesmas armas que protagonizaram o ataque nuclear de Hiroshima e Nagasaki.

Nikita Kruschev, o Primeiro-ministro da URSS na época, afirmou que os mísseis nucleares eram apenas defensivos, e que tinham sido lá instalados para dissuadir outra tentativa de invasão da ilha.

Segundo o governo Kennedy, os Estados Unidos não poderiam admitir a existência de mísseis nucleares daquela dimensão a escassos 150 quilômetros do seu território. O presidente Kennedy avisou Khruschev de que os EUA não teriam dúvidas em usar armas nucleares contra Cuba, se os soviéticos não desativassem os silos e retirassem os mísseis da ilha.

Ponto alto e fim da crise:

• Sábado Negro:

Esse foi o ponto culminante da crise, em 27 de outubro, quando um dos aviões-espiões

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