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DEPARTAMENTO GEOGRAFIA E CIÊNCIAS HUMANAS ECOLOGIA, SOCIEDADE E GEOGRAFIA

Por:   •  9/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  420 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

DEPARTAMENTO GEOGRAFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

ECOLOGIA, SOCIEDADE E GEOGRAFIA

THIAGO ZAIRE PASCOAL

Resumo do Texto III A Ecologia Humana apresentado ao professor de Ecologia, Sociedade e Geografia, Anderson Azevedo Mesquita, como pré-requisito para obtenção da N1.

RIO BRANCO - ACRE

ABRIL/ 2011

Resumo

Texto III – A Ecologia Humana

A ecologia humana tem como objeto de estudo, “a natureza versus o homem”, sendo este agente transformador do meio em que vive para fins de sobrevivência da espécie. O ecólogo por sua vez se preocupa com essas inter- relações em virtude de que o homem transforma o meio, mas que também o meio transforma o homem com as diferentes culturas que possui.

A antropogeografia alemã na figura de Karl Ritter considera “(...) os efeitos da natureza” sobre os povos, bem como também “a terra é independente do homem”, mas que “todos os povos estão sob a influência da natureza”, sendo o homem uma espécie submissa a “natureza”. Segundo o texto, há uma concepção formada dessas relações, onde a própria mentalidade humana não consegue visualizar e nem separar essa interdependência que há entre o homem e o meio.

Alexandre Humboldt diz que “(...) a espécie humana considerada em suas nuances físicas, na distribuição geográfica de seus tipos contemporâneos, na influência que as forças terrestres a fizeram sofrer e que, por sua vez, ela exerce, embora de maneira mais fraca, sobre esta (...). De fato, a espécie humana, “(...) submetida, embora em grau menor do que as plantas e os animais, às circunstâncias do solo e às condições meteorológicas da atmosfera (...) escapa mais facilmente às forças da natureza; mas (...) nem por isso deixa de participar, de maneira essencial, da vida que anima nosso globo inteiro”.

Ratzel enfatiza as dificuldades encontradas para o nascimento da ecologia humana, bem como “(...) o homem biológico, objeto da ecologia humana stricto sensu, escapa em parte, por que é igualmente homem social, ás determinações dos fatores do meio ambiente. Inversamente, o homem social, porque pertence a uma espécie biológica, escapa a toda análise puramente cultural.

Ratzel e Ritter afirmam que adaptações ao meio externo acontece melhor pelas populações que lá vivem há muito tempo do que aquelas que recentemente lá se estabeleceram.

O ano de 1921 é o marco do nascimento da ecologia humana, onde se vê a publicação na revista Ecology o artigo “Relações ecológicas dos esquimós polares”. Onde pela primeira vez na história a população humana é estudada levando em consideração as suas inter-relações com o meio externo. Este estudo leva em consideração o conjunto de fatores bióticos e abióticos desse ecossistema, levando em consideração devido sua ampla formação como geólogo e botânico o papel do dióxido de carbono nesse ambiente.

A ecologia humana no período entre as duas guerras é muito confusa, onde as raras publicações de artigos sobre seus estudos não se estabelece de forma coerente e capaz de explicar suas filosofias e conceitos claramente. Em 1922, S. A. Forbes publica um artigo que tem como título “The Humanizing of Ecology” na revista Ecology, que definiu um grande avanço teórico no campo da ecologia humana. Onde explica que a humanização da ecologia provém de uma ecologia ligada de maneira particular ou estreita a questões que tratam da prosperidade social.

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