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Definição de interpretação

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Por:   •  13/12/2013  •  Tese  •  1.496 Palavras (6 Páginas)  •  253 Visualizações

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FOTOINTERPRETAÇÃO

Definição de Fotointerpretação

1.Fotogrametria pode ser definida como a ciência e a arte de se obterem informações seguras por meio de fotografias, ou seja, é a arte de examinar as imagens dos objetos nas fotografias e de deduzir a sua significação.

O uso mais comum é sua utilização na preparação de mapas plani-altimétricos a partir de fotografias aéreas Fotointerpretação.

Fotointerpretação é definida como o ato de examinar e identificar objetos em fotografias aéreas. Logo, a fotogeologia, aplicada a Geologia, nada mais é do que a interpretação de fotografias aéreas com o objetivo de descrever as características da geomorfologia e da geologia de uma área estudada, gerando, posteriormente, um mapa fotogeológico. É uma técnica delicada que requer bons especialistas: geólogos, geomorfólogos, topógrafos e cartógrafos (Castany, 1975).

O estudo da fotogeologia inclui a estratigrafia, litologia, geologia estrutural, geomorfologia, tectônica, hidrogeologia e todos os ramos da geologia que admitam, para seu estudo, uma escala macroscópica. Como em qualquer outra técnica, na fotogeologia é extremamente importante a experiência e prática do intérprete que, além de ter bons conhecimentos precisos e necessários de um bom geólogo, deve ter uma boa visão de conjunto.

O fotointérprete utiliza para análise uma série de informações distintas daquelas utilizadas pelo geólogo de campo, que por sua proximidade com o terreno, pode levar em consideração aspectos como tipos de rochas, durezas, variações dentro de uma área, etc. O fotogeólogo, por sua vez, se baseia em uma série de observações que o levará a uma conclusão final com respeito à litologia, estratigrafia ou tectônica,  como os padrões de drenagem, diferentestons do cinza, a vegetação e relevo. 

1.1. Principais objetivos da fotogrametria

- Medição sobre fotografias aéreas.

- Preparação de mapas plani-altimétrico, geológico, geomorfológico, geográfico, etc., a partir de fotos aéreas.

- Estudos e exploração do espaço.

- Traçar contatos litológicos.

- Identificação de áreas com reserva ecológica.

- Delimitar áreas para o zoneamento ecológico-econômico (Desenvolvimento Sustentável).

2. Qualidade das fotografias e os fatores que a afetam

- Região fotografada.

- Condições atmosféricas.

- Momento da tomada da foto.

- Ordem técnica.

- Qualidade do equipamento.

- Escala da foto

Região fotografada

De acordo com Loch, uma região que se apresenta constantemente com neblina dificilmente pode ser analisada através de fotografias aéreas convencionais (imagens obtidas no espectro visível) ou fotos coloridas. Esta região também apresenta problemas à imagem de satélite, sensor este que imageia na parte da luz visível e infravermelho próximo. Estas regiões aparecerão, na irnagern, como manchas brancas. O único sensor que dará uma imagem sem problemas desta região é o RADAR. O RADAR imageia na faixa.de microondas, o que lhe dá condições de ultrapassar as nuvens.

Condições atmosféricas

Não é possível prever as condições atmosféricas de um local com muita antecedência. Este fato pode gerar grandes problemas na execução do projeto de vôo, chegando até a impedi-lo.

a) Nuvens, nebulosidade e fumaça passageira fazem com que diminua a nitidez do corpo imageado pela foto, alterando a tonalidade do cinza normal das imagens.

b) Variações da natureza da luz solar devido à posição do Sol durante o dia fazem com que a incidência dos raios de luz sobre a Terra não sejam uniformes em termos de intensidade.

c) A reflexão e a emissão da luz pelas folhas da vegetação fazem com que a mesrna região apresente-se com tonalidades diferentes dependendo da estação do ano em que for executado o voo.

As condições atmosféricas afetarn diretamente a qualidade radiométrica da imagem, não influindo nada na geometria dela.

Momento da tomada da foto

Segundo Loch, nos sensores passivos, a luz é gerada pelo sol, conseqüentemente cada corpo terá sombra diferente conforme a posição do sol em relação a ele.

Por este motivo é que, na foto, deve constar a hora de tomada da fotografia, para que o intérprete tenha mais um elemento conhecido, na análise de um objeto.

Ordem técnica

É necessário que o intérprete conheça a posição do eixo óptico no momento da tomada da foto, uma vez que fotos inclinadas não podem ser analisadas como fotos verticais. Neste item, é necessário considerar todos os problemas da posição da câmera no momento da tomada da foto.

A posição do eixo óptico influi consideravelmente na qualidade geométrica da imagem.

Qualidade do equipamento

A estabilidade da aeronave, com o conjunto de acessórios acoplados à câmera fotogramétrica, é que vai gerar uma imagem mais precisa ou não. A não-estabilidade da aeronave gera distorções na imagem fotográfica. Ex.: Não podemos esperar a mesma qualidade das fotos obtidas de um helicóptero comparadas às de um avião próprio para voos fotogramétricos.

Escala da foto

Conforme a escala que temos à nossa disposição, podemos esperar maior ou menor quantidade de informações.

Numa foto de pequena escala, não podemos extrair muitos detalhes; mas, por sua vez, em poucas fotos podemos analisar uma vasta área, dando ao intérprete uma visão geral da região, apresentando os macroelementos, dos quais podemos tirar, depois, alguns detalhes por indução.

Obs.: Os fatores enumerados acima não estão em ordem, pois de um local para outro a ordem de prioridade muda consideravelmente.

3. INTERPRETAÇÃO VISUAL

Na interpretação visual, como o próprio nome diz, o intérprete dispõe de uma imagem e dela extrai o que lhe interessa ou consegue.

A interpretação

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