Dialética Entre o Paradigma Newtoniano-Cartesiano e o Paradigma Quântico na Questão Ambiental
Por: Rodrigo Mendonça • 22/11/2019 • Ensaio • 1.024 Palavras (5 Páginas) • 189 Visualizações
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Ecologia Politica
Rodrigo Francisco Bernardo de Mendonça
Dialética entre o paradigma Newtoniano-Cartesiano e o paradigma Quântico na questão ambiental
RIO DE JANEIRO
Outubro/2019
Rodrigo Francisco Bernardo de Mendonça
Dialética entre o paradigma Newtoniano-Cartesiano e o paradigma Quântico na questão ambiental
Prof. Luís Henrique Ramos de Camargo
A perspectiva de pensamento do mundo contemporâneo passa muito pelas ideias da visão do paradigma Newtoniano-Cartesiano que, fora construído tendo como base o pensamento de grandes gênios dos séculos XVI até XVIII como, Galileu Galilei, que juntamente com Johannes Kepler passa a descrever o universo per meio da matemática e da dedução teórica, Francis Bacon, o criador do método empírico dedutivo e muitas vezes chamado de "fundador da ciência moderna", René Descartes, fundador da geometria analítica e Isaac Newton, criador dos conceitos da mecânica.
O paradigma Newtoniano-Cartesiano tem como princípio o método científico racional e a fragmentação do conhecimento cientifico em diversas partes, que tem como pressuposto a ideia de que, para se conhecer o todo, é preciso fragmentá-lo em seus elementos e analisar cada um deles separadamente. o todo seria a decorrência da união e entrelaçamento dessas partes menores, como a divisão da ciência em exatas e humanas e as diferentes especialidades médicas. Que advindo do pensamento cartesiano tem como conceito um mundo, mecanicista, previsível e linear, tendo como base a ideia de um espaço absoluto Newtoniano como fixo e imutável, muito influenciado pelo método analítico de René Descartes acabou por sedimentar a consolidação da perspectiva desse pensamento vigente no ocidente e posteriormente em todo mundo.
Que no âmbito da ecologia política muda completamente os rumos do progresso na humanidade quando passa a adotar como conceito também a ideia de natureza a serviço do homem que com o revisionismo do até então ideal de natureza sacra do silogismo aristotélico adotado até então pela igreja católica que, passa a se ressignificado pelo paradigma Newtoniano-Cartesiano que muito influenciado por Francis Bacon, conhecido como pai da metodologia científica e do empirismo, questiona esse pensamento vigente e alega que o conhecimento científico, tem por finalidade servir o homem e dar-lhe poder sobre a natureza, que acaba por ocasionar a destruição sistemática do nosso ecossistema em nome do progresso.
E tendo em vista que as desigualdades sociais e os drásticos desequilíbrios ambientas que estão ameaçando uma possível ruptura do atual padrão ecológico no planeta vieram em decorrência dos pensamentos desse paradigma, que com o raciocínio de separação entre a humanidade e o meio ambiente, tinha uma visão muito antropocêntrico, com uma ideia de que natureza tinha que servir o homem, que como anteriormente citado fora muito influenciado pelos pensamentos de Francis Bacon, adviesse a capitalização da natureza e a forma detratá-la como mero produto do capital, antes impensável devido a sua natureza sacra, e é ai que se encontra essa dialética entre o paradigma Quântico ou pensamento sistêmico e o paradigma Newtoniano-Cartesiano que passa a fazer a contraposição a esse pensamento “reducionista-mecanicista” herdado dos filósofos da Revolução Científica do século XVII, como Descartes, Francis Bacon e Newton.
Esse paradigma Quântico ou pensamento sistêmico não nega a racionalidade científica do pensamento cartesiano, mas propõe uma nova visão dela, uma nova percepção da realidade, que influenciada pela filosofia da física quântica e a Teoria geral dos sistemas propõe essa contraposição de ideias com esse paradigma clássico, como uma visão totalmente diferente da organização desse espacialidade, começando com essa questão da relação entre a natureza, e o impacto causado pela ação do homem, que se continuar neste mesmo filosofia podera inclusive alterar o atual padrão ecológico, vista pela forma da totalidade e não mais pelo somatório das partes, no qual o espaço e absoluto e imutável, e a simples substituição das peças como uma máquina o faria voltar a seu estado original como era a analogia que se pensava baseado nesse pensamento fomentado pelo princípio da fragmentação do conhecimento cientifico em diversas partes tipicamente cartesiana.
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