ESTIMATIVA DE COMPORTAMENTO HIDROGEOLÓGICO USANDO O INTERPOLADOR DE PONTOS NOS INDICADORES APLICADOS A DADOS OBTIDOS POR GEORREFERENCIAMENTO DE CORPOS HÍDRICOS NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL DA PALHA - ES
Casos: ESTIMATIVA DE COMPORTAMENTO HIDROGEOLÓGICO USANDO O INTERPOLADOR DE PONTOS NOS INDICADORES APLICADOS A DADOS OBTIDOS POR GEORREFERENCIAMENTO DE CORPOS HÍDRICOS NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL DA PALHA - ES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: palassi • 19/5/2014 • 3.605 Palavras (15 Páginas) • 772 Visualizações
ESTIMATIVA DE COMPORTAMENTO HIDROGEOLÓGICO USANDO O INTERPOLADOR DE PONTOS NOS INDICADORES APLICADOS A DADOS OBTIDOS POR GEORREFERENCIAMENTO DE CORPOS HÍDRICOS NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL DA PALHA – ES
Patrick Palassi da Silva - Geógrafo – Tec. em SIG: Prefeitura Municipal de São Gabriel da Palha. palassip@yahoo.com.br.
RESUMO;
O gerenciamento dos recursos hídricos é uma realidade entes os diferentes entes da federação, leis e resoluções regulamentam e obrigam os gestores públicos a tomarem providencias quanto a manutenção e recuperação das nascentes e canais fluviais, além da existência de organismos como comitês de bacia, ONGs e OSCIPs que gerenciam e ou lutam para a preservação ambiental.
Com o objetivo final de se realizar um plano de gestão hídrica para o município de São Gabriel da Palha, foi criado um banco de dados quantitativo e qualitativo para os corpos hídricos existentes na região, este banco de dados georreferenciado serviu como subsídio inicial para o experimento de se construir um mapa hidrogeológico de toda a porção centro sul do município.
Utilizando-se da ferramenta de interpolação de topos do software ARCGIS 9.3, a interpolação de pontos georreferenciados foi utilizada para a confecção de uma carta hidrogeológica na escala de 1: 100.000.
PALAVRAS-CHAVE;
Interpolação; Hidrogeológico; Recursos Hídricos; SIG; São Gabriel da Palha.
ABSTRACT;
The management of water resources is a reality loved the different entities of the federation, laws and resolutions regulating and force policy makers to take action regarding the maintenance and restoration of streams and river channels, in addition to stocks of basin committees and agencies, NGOs and OSCIP who manage and or fight for environmental preservation.
With the ultimate goal of conducting a water management plan for the municipality of São Gabriel da Palha, was created a database for quantitative and qualitative water bodies in the region, the geo-referenced database served as the initial allowance for experiment
to construct a hydrogeological map of the entire south central portion of the county.
Using the tool top interpolation software ArcGIS 9.3, the interpolation georeferenced points was used for the preparation of a hydrogeological letter in the range of 1: 100.000.
KEY WORDS;
Interpolation; Hydrological; Water Resources; GIS; São Gabriel da Palha.
INTRODUÇÃO;
Embora possa parecer contraditório, o processo de gerenciamento dos recursos hídricos no Brasil historicamente se desenvolveu de modo fragmentado e centralizado. Sua centralização tem relação com o fato de que a definição de suas políticas partia sempre do Governo Federal e dos Governos Estaduais, não havendo muito espaço para a participação dos Governos Municipais, muito menos da Sociedade Civil.
Sua fragmentação se deve ao fato de que os setores usuários de certa forma sempre tiveram participação na formação do gerenciamento. Entretanto este gerenciamento, ao contrário do momento atual, era de certa forma setorial e dificilmente se articulava aos demais setores (ABERS & JORGE, 2005). Desta forma, agricultura, geração de energia e abastecimento urbano, que foram setores cujo interesse pelo gerenciamento dos recursos hídricos despertou, até pela natureza de suas atividades e pelo seu grau de dependência de boa disponibilidade hídrica, começaram a desenvolver um arcabouço operacional, embora de grande porte, estes não dialogavam entre si.
Este modelo foi construído porque o Código das Águas de 1930 previa a existência de águas do domínio privado, fazendo com que os setores usuários de grande porte, dotados de capacidade econômica e interesse estratégico sobre o assunto, viessem a adquirir à propriedade de terrenos considerados importantes e desta forma adquirir o controle dos recursos hídricos ali disponíveis (ESPIRITO SANTO, 2007).
Somente no final dos anos oitenta que novos métodos de gerenciamento hídricos começaram a ser incorporados nas políticas publicas. Com a promulgação da Lei Nº 9.433/97 a qual tinha como um de seus fundamentos o Domínio Público dos Recursos Hídricos e o reconhecimento de seu valor econômico, estabelecendo uma obrigatoriedade de uma dupla visão sobre este bem valioso. Estabelecendo seu valor como recurso natural, elemento constituinte dos ecossistemas e necessário a preservação da vida, institucionalizando a visão econômica sobre o mesmo, sendo um importante insumo para as atividades humanas, ao qual deverá se ajustar ao uso planejado do mesmo, sobre pena de moléstias sociais.
A água está entre os bens mais preciosos do patrimônio ambiental da Terra. Essencial à continuidade da vida, é também insumo básico para quase todas as atividades humanas e, em conseqüência, para o desenvolvimento de qualquer sociedade.
O aumento demográfico, o desenvolvimento econômico e tecnológico provocou o aumento no consumo per capita. Se a população mundial triplicou nos últimos setenta anos, o consumo de água tornou-se seis vezes maior (SÃO PAULO, 2004).
Para assegurar a adequação dos suprimentos de água, uma prioridade deveria ser a administração mais apropriada das bacias hidrográficas, incluindo a proteção das áreas de reabastecimento dos lençóis subterrâneos e dos topos de morro, de modo que as águas das chuvas possam ser retidas, e lançadas gradualmente para reabastecer os cursos de água (CORSON, 1996).
A diminuição da oferta potencializa os conflitos entre os diversos usos, obrigando a adoção de políticas que promovam o uso equitativo e racional dos recursos hídricos. A gestão compartilhada entre órgãos públicos, usuários e a sociedade civil, certamente é a forma mais adequada para o enfrentamento dessas questões (SÃO PAULO, 2004), que levam em conta o controle qualitativo e quantitativo dos recursos hídricos.
Sabe-se que a qualidade da água de uma micro-bacia pode ser influenciada por diversos fatores e, dentre eles, estão o clima, a cobertura vegetal, a topografia, a geologia, bem como o tipo, o uso e o manejo do solo da bacia hidrográfica. Os vários processos que controlam a qualidade da água de determinado manancial fazem parte de um frágil equilíbrio, motivo pelo qual alterações de ordem física, química, biológica ou climática, na bacia hidrográfica, podem modificar a sua qualidade (DONADIO, 2005).
Com todas as problemáticas envolvendo
...