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Expansao Europeia

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Por:   •  16/5/2014  •  1.296 Palavras (6 Páginas)  •  337 Visualizações

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Expansão Europeia e conquista da América

Durante o feudalismo a Europa foi dividida em vários reinos, e o poder político era partilhado entre os senhores feudal e governante das comunas, que eram cidades da Europa que adquiriram autonomia por rebelião ou negociação. No final da Idade Média ocorreram várias coisas ligadas a desestruturação do feudalismo, como o desaparecimento gradual da servidão, revoltas contra a exploração feudal, o desenvolvimento do comercio e o enfraquecimento do poder da nobreza feudal.

Tudo isso contribuía para a volta da centralização política, mas os senhores feudais e os administradores não queriam perder o poder. No entanto, havia alguns nobres que desejavam esta centralização ou fortalecimento da autoridade do rei pois assim o Estado se tornaria um instrumento mais eficaz, visando sempre o desenvolvimento econômico. Com este poder centralizado seria mais fácil a construção de sociedades mais prósperas e seguras.

Os governos das monarquias nacionais desenvolveram uma série de métodos para garantir o controle político do Estado como Burocracia Administrativa (desempenharam as tarefas de administração pública, cumprindo ordens do rei), Força Militar, Leis e Justiças Unificadas, Sistema Tributário (impostos e taxas obrigatórios. Em Portugal, Espanha, França e Inglaterra, a centralização do poder conduziu à formação de Estados Nacionais. Na Alemanha e na Itália, por exemplo, o processo de unificação territorial e política ocorreram somente no século XIX.

Durante a ocupação da Península Ibérica cristãos e muçulmanos alternaram momentos de luta com relativa pás. Os cristãos chamaram de Reconquista à luta contra a presença dos muçulmanos, as terras reconquistadas pelos árabes eram transformadas em condados (administrados por condes); do condado de Portucale ou Portucalense século IX, Portugal originou-se como país.

A economia de Portugal, que era basicamente agrária, foi se voltando também para as atividades comerciais marítimas. Portugal foi governado por mais de duzentos anos pelos reis da dinastia de Borgonha até em 1383, quando o rei D. Fernando, não deixou sucessor do sexo masculino a rainha, D. Leonor Teles, assumiu o poder como regente e estava disposta a entregar o trono português a sua filha Beatriz, casada com o rei de Castela, porém comerciantes e banqueiros não concordavam, uniram-se então em torno de D. João (irmão bastardo do rei falecido e mestre da Ordem de Cavalaria de Avis), a luta contra as intenções de Castela ficou conhecida como Revolução de Avis. D. João saiu vitorioso e iniciou-se assim a dinastia de Avis, período no qual a nobreza agrária subordinou-se aos reis, que reforçaram e centralizaram os poderes em suas mãos, favorecendo a expansão comercial-marítima portuguesa.

No século XI, em Portugal, setores ligados à burocracia e à burguesia ambicionavam enriquecer por meio da expansão da atividade comercial marítima.

Para participar do comércio oriental, os comerciantes portugueses tinham de romper o monopólio dos genoveses e venezianos. Como o tráfego comercial-marítimo pelo mar Mediterrâneo era controlado pelos italianos, restava aos portugueses uma alternativa para chegar ao mercado oriental, encontrar um novo caminho pelo oceano Atlântico, tendo como base projetos de alguns navegadores da época.

Havia muitos motivos para os portugueses buscarem a expansão marítima no século XV, alguns deles:

Conquista de Constantinopla: os turcos conquistaram Constantinopla, em 1453, e bloquearam o comércio de especiarias realizado pelo Mar Mediterrâneo. Necessidade de novos mercados: descobrir novos caminhos para o Oriente, conquistar novos mercados consumidores. De gêneros alimentícios e de matérias-primas. Falta de metais preciosos: os metais preciosos europeus eram permanentemente enviados ao oriente para a compra de especiarias e artigos de luxo.

• Interesse dos Estados Nacionais: a expansão comercial aumentaria os poderes do rei, manteria os privilégios da nobreza e elevaria os lucros da burguesia.

• Propagação da fé cristã: os participantes da expansão marítima-comercial Europeia herdaram da idade media algo do entusiasmo cavalheiresco e do ideal da cruzadas de propagar a fé crista.

• Ambição material: os lideres envolvidos na expansão marítima eram movidos, sobretudo, pela ambição de valer mais, ter mais e ser mais.

• Progresso tecnológico: a expansão tornou-se possível graças ao desenvolvimento científico-tecnológicos, que permitiu as navegações a grandes distâncias.

A caravela foi a principal embarcação marítima utilizada nas grandes navegações. Desenvolvida pelos portugueses, era um navio de estrutura leve movido pelo vento; sua principal característica era a vela de formato triangular.

A cartografia (elaboração de mapas) teve significativo desenvolvimento. A partir do século XV, surgiram mapas com os primeiros registros das terras descobertas na África na América. Esses mapas eram considerados verdadeiros segredos do Estado.

A bússola, cuja invenção é atribuída aos artigos chineses, porém os árabes que as levaram para a Europa, onde começou a ser utilizada pelos navegadores.

Portugal foi o primeiro país a empreender

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