Expansao marrittima europeia
Por: gsg9012 • 6/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.376 Palavras (6 Páginas) • 222 Visualizações
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história-semestre IV
marcelo augusto fernandes
Analise do processo de expansão marítima europeia a partir do texto de Heloísa Meireles Gesteira e das matérias do 4º semestre
Ubá
2015
marcelo augusto fernandes
Analise do processo de expansão marítima europeia a partir do texto de Heloísa Meireles Gesteira e das matérias do 4º semestre
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em História da UNOPAR-Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de: História Moderna; Povo, Cultura e Religião; História do Brasil Colonial; Cultura e Sociedade na Modernidade, Seminário da Prática IV.
Prof. Fabiane Tais Muzardo,
Wilson Sanches,
Gleiton Luiz de Lima,
Fabiane Luzia Menezes Santos,
Bernadete de Lourdes Strang
Ubá
2015
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho visa realizar uma análise do processo de expansão marítima europeia, a partir do texto “O astrolábio, o mar e o Império” da professora Heloísa Meireles Gesteira, e das disciplinas deste semestre: História Moderna; Povo, Cultura e Religião; História do Brasil Colonial; Cultura e Sociedade na Modernidade e Seminário da Prática IV.
A partir da realização de uma resenha crítica do artigo citado acima, mencionaremos os principais pontos do mesmo, ressaltando os impulsos que promoveram a expansão marítima europeia.
Faremos também uma reflexão a cerca de, como as disciplinas estudadas neste semestre, contribuíram para a compreensão do tema abordado.
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2-Desenvolvimento
2.1-Resenha
O artigo entitulado “O astrolábio, o mar e o Império¨ da professora e pesquisadora Heloísa Meireles Gesteira, tem como principal objetivo analisar a expansão marítima europeia, com base em textos escritos pelos cosmógrafos do Reino de Portugal, entre os séculos XVI e XVIII, visando destacar as bases técnicas e científicas e suas relações, além da construção e uso dos instrumentos matemáticos utilizados na navegação oceânica.
Ao iniciar seu artigo, a autora menciona que a partir do século XV, com a chegada em Ceuta em 1415, a coroa portuguesa ampliou seus domínios, tendo nas rotas do Atlântico, os meios para a realização desse processo. A cada conquista realizada ampliava-se o conhecimento acumulado sobre as rotas, sobre as condições de navegação no hemisfério Sul, sobre povos que habitavam áreas até então desconhecidas e sobre novos produtos que a partir de então foram incluídos nas rotas comerciais.
Gesteira ressalta os impulsos que levaram os portugueses a expandir seus domínios. Mesclavam-se os interesses mercantis e políticos, ambos justificados ideologicamente pelos interesses do catolicismo, mas o que realmente proporcionou condições ao empreendimento português foram o conhecimento e a técnica disponíveis aplicados aos problemas náuticos.
Ao longo do texto, são expostos, trechos de alguns tratados de navegação, em particular referentes aos de Manuel Pimentel. Essa retomada a outras obras foi, até certo ponto, importante para oferecer embasamento durante a discussão proposta no texto, no entanto, acabou tornando o artigo um pouco cansativo, por se tratar de um conteúdo específico. A obra de Pimentel que foi utilizada na maioria das vezes pela autora foi “A arte de navegar”. Manuel Serrão Pimentel era cosmógrafo-mor durante o reinado de dom João V e filho de Luís Serrão Pimentel, que o antecedeu no cargo.
A estrutura de Arte de navegar reproduz a organização de obras escritas pelos cosmógrafos que antecederam Manuel Pimentel em Portugal. Uma primeira parte dedica-se ao conteúdo científico que permite o entendimento da estrutura do universo e sua aplicação à navegação. Este trabalho de Pimentel retrata informações sobre os astros que serviam de guia: o Sol e estrelas mais visíveis de constelações – a Polar, no hemisfério Norte, e o Cruzeiro, no hemisfério Sul. Após as definições, frequentemente eram inclusas a descrição e as dicas de uso de instrumentos como a agulha de marear, o astrolábio, a balhestilha e o quadrante náutico. Uma segunda parte do livro descreve os roteiros e caminhos pelos quais passam as embarcações.
O astrolábio existia desde a antiguidade, e acredita-se ter sido introduzido em Portugal durante a presença na península Ibérica de astrônomos, matemáticos e médicos de origem islâmica e judaica. Os autores dos livros de marinharia tendiam a defender que, no mar, as observações para determinação de latitude são mais precisas quando feitas com o astrolábio e tomando a altura do Sol. A autora, mais uma vez, fazendo referência aos textos de Pimentel, menciona que, segundo ele, os portugueses, preferiam utilizar o astrolábio, enquanto, na Inglaterra e Holanda, o quadrante náutico era o utensílio mais utilizado.
Além do astrolábio, a agulha de marear era utilizada para ajustar o rumo que as embarcações deveriam seguir de acordo com os roteiros traçados nas cartas de marear
A autora ao elaborar este artigo, descreve minunciosamente os instrumentos náuticos e as rotas marítimas, visto que se propõe a abordar sobre os instrumentos que propiciaram a expansão marítima européia, principalmente a portuguesa, porém, utiliza um vocabulário técnico, que para muitos leitores que não trabalham nesta área pode se tornar complexo e, ao menos os instrumentos, os quais foram fundamentais para a estruturação do artigo, poderiam ter sido descritos de forma mais objetiva para facilitar o entendimento do texto e torná-lo menos cansativo.
Outro ponto que poderia ser melhor estruturado
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