Fenomenologia
Tese: Fenomenologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: M.1994 • 24/11/2014 • Tese • 1.139 Palavras (5 Páginas) • 294 Visualizações
CONCEITO: Fenomenologia – (do grego phainesthai – significa aquilo que se apresenta ou que se mostra, e logos – significa explicação, estudo). Afirma a importância dos fenômenos da consciência os quais devem ser estudados em si mesmos – tudo que podemos saber do mundo resume-se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada um designado por uma palavra que representa a sua essência, sua significação.
Isto significa dizer que a Fenomenologia é o estudo da consciência e dos objetos da consciência ou também chamados de experiências de consciência ou ainda chamados de vivências. Esses objetos, experiências ou vivências podem ser assim caracterizados:
Coisas; Imagens; Fantasias; Atos; Relações; Pensamentos; Eventos; Memórias; Sentimentos; Etc.
Partindo deste princípio pode-se dizer que tudo o que envolve a Fenomenologia está relacionado ao chamado processo de Intencionalidade, isto é, tudo parte de uma intenção, de uma vontade, de um desejo, onde é representado por um objeto real, ou seja, é uma investigação que busca a essência inerente da aparência. É claro que o termo aparência assume duas concepções simetricamente opostas: 1ª) Ato de ocultar a realidade; 2º) Manifestação ou revelação da mesma realidade, isto é, o que manifesta ou revela a própria realidade, de modo que esta encontra na realidade a sua verdade, a sua revelação.
Sendo assim, aparência é qualquer coisa de que se tem consciência. Qualquer coisa que apareça à consciência é uma área legítima da investigação filosófica. Além do mais, aparência é uma manifestação da essência daquilo de que é a aparência. Logo, a Fenomenologia nasceu, grosso modo, como um questionamento no modo científico de pensar: uma crítica à metafísica (postura epistemológica que fundamenta a técnica moderna de conhecimento), onde ao fazer este questionamento, ela nos faz reformular o entendimento a respeito das coisas mais básicas, tais como nossa compreensão de homem e de mundo.
Pode-se dizer então que a Fenomenologia orienta o seu olhar para o fenômeno, ou seja, na relação sujeito-objeto (ser-no mundo). Isso, em última análise, representa o rompimento do clássico conceito sujeito/objeto. À título de exemplificar e materializar melhor o conceito de fenomenologia, podemos por exemplo pegar um cântaro e um par de calçados, que são compostos de matéria e forma, nos quais o material – o barro e o couro – foram escolhidos em função do uso preciso a que estes utensílios se destinam.
Isto significa que a Fenomenologia aborda questões que envolvem além da intencionalidade para qual foi feito e realizado alguma coisa, alguma experiência, envolve e também visa a sua utilidade, praticidade e especificidade de acordo com a utilização de tal coisa, mediante várias possibilidades de interpretações e percepções.
Pode-se dizer então que a Fenomenologia nada mais é que o fato de usar o conhecimento objetivo, o mundo real, materializado para tentar explicar e resultar numa compreensão mais clara, objetiva e real daquilo que a priori faz parte da nossa mente, sendo que de acordo com o grau de acuidade, percepção e contexto histórico de cada indivíduo, aliado à sua total individualidade tem-se como resultado final várias possibilidades de interpretações, intuições, significações e percepções, onde culminarão em apenas um foco, isto é, no objeto em questão que pode ser qualquer coisa.
EDMUND HUSSERL
IDÉIAS: Estudou a mente em si e não o mundo exterior das coisas e os eventos que a mente percebe. A consciência é adequadamente estudada através da mente, de acordo com Hurssel. Isto significa que a mente pode pensar em coisas que não existem, sendo portanto essa filosofia similar ao Idealismo e ao Inateralismo.
Sendo assim, ele definiu a essência da consciência como intencionalidade, onde o pensamento e a coisa são inextrincavelmente ligados. Há absolutos na mente que ele chamou de intencionalmente. Isso é similar à teoria da Nova Física, que afirma que o experimentador não pode evitar afetar o resultado do experimento. Pensar e repensar sobre as coisas em nossa mente, descrevendo-as para nós mesmos e olhá-las de perspectivas diferentes é um aspecto da criatividade.
MERLEAU-PONTY
IDÉIAS: Assim como Hegel propôs uma interpretação da Fenomenologia partindo do pensamento de dissociação, isto é,
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