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Formaçao Territorial

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Por:   •  10/12/2014  •  1.276 Palavras (6 Páginas)  •  231 Visualizações

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Desde sua independência, em 1776, os Estados Unidos foram ampliando cada vez mais o seu território, a partirdas treze colônias. Alguns territórios foram conquistados após vitória em guerras, como as terras que se estendem dos Apalaches até o Mississipi, pertencentes ao Reino Unido até 1783. Após anexar oTexas, que se separou do México, em 1845, houve uma guerra entre os Estados Unidos e aquele país, Vitorioso, esse país ampliou o território até a Califórnia, em 1848, à custa de mais da metade doterritório mexicano. Outros territórios foram incorporados por meio de compra: Louisiana, em 1803, comprada da França; Flórida, em 1819, adquirida da Espanha; Alasca, em 1867, comprado da Rússia. Um acordofirmado com o Reino Unido, em 1846, garantiu o acesso a territórios no noroeste, em troca de não-agressão ao Canadá. Finalmente, o Havaí, em disputa com o Japão, foi anexado em 1898, transformando-seno quinquagésimo estado norte-americano.

• Fatores que contribuíram para a industrialização

Uma combinação de fatores de ordem política, social, econômica, cultural e natural explica aindustrialização dos Estados Unidos, concentrada inicialmente no nordeste do país. A hegemonia política e econômica do modelo de sociedade originada das colônias de povoamento, a hegemonia da burguesia nortistaapós a Guerra de Secessão, leis que favoreceram a entrada de imigrantes, que constituíram uma ampla reserva de mão-de-obra e um amplo mercado consumidor, a enorme disponibilidade de minérios ecombustíveis fósseis, o fortalecimento da ética do trabalho entre a população, a facilidade de escoamento da produção pelos Grandes Lagos, ligados com o oceano através de rios, entre outros fatores.

A formação dos Estados Nacionais aconteceu no período da história europeia compreendido na Baixa Idade Média(Séculos XI a XIV), onde após a fracassada pretensão da Igreja de Roma de unificar o continente sob sua batuta, os diferentes povos europeus começaram a unir-se em torno de um grande líder, que fosse mais forte que os líderes regionais para unificar as diferentes e fragmentadas regiões que formavam a "colcha de retalhos" que era o mapa europeu da época.

Luís XIV da França, o "Rei Sol"

Com essa nova configuração sócio-política, os reis passaram a assumir um perfil próximo ao do absolutismo, que teve seu auge com Luís XIV (o autor da famosa frase "o Estado sou eu"), e através desta força do monarca, subjugando os líderes locais é que o Estado Nacional moderno como conhecemos hoje pôde surgir.

Com exceção do Sacro-Império Romano Germânico e dos Estados Italianos, que continuaram mantendo uma estrutura medieval, ou seja, de fragmentação em mini-estados dentro de uma pseudo-coletividade até cerca do século XIX, toda a Europa seguiu gradualmente em direção à construção dos Estados modernos que conhecemos ainda hoje, sendo o primeiro deles Portugal, em 1140, resultado dareconquista cristã da Península Ibérica.

Importante notar que a burguesia da época deu o apoio decisivo para que os estados nacionais se formassem.

A força de líderes locais era um obstáculo deveras negativo para o desenvolvimento do comércio trans-europeu e das atividades financeiras, já que cada senhor local estabelecia suas próprias taxas, leis e regulamentações.

O poder centralizado obviamente interessava ao monarca, particularmente, pois a nova ordem trazia o seu fortalecimento político, uma maior atuação administrativa e uma maior independência do poder da igreja.

Assim, o rei podia livremente exercer dentro de seu reino suas convicções, ideias e valores, algo que antes da origem do Estado Nacional era tolhido pela ação dos líderes regionais. Assim, é natural que tenha ocorrido uma aliança entre reis e burguesia, pois a liberdade de ação que a nova situação proporcionava a ambos era extremamente vantajosa.

Para a consolidação de tal realidade fazia-se necessário a formação de uma burocracia política e administrativa, bem como a de um exército nacional, obra a ser financiada pelos impostos cobrados à população, além do financiamento proporcionado por ricos banqueiros e comerciantes. Com esses importantes financiamentos, esses capitalistas pioneiros tornam-se patronos do Estado, recebendo vantagens comerciais e alfandegárias, desse modo, uma classe apoiava-se na outra, garantindo a realidade que permitia a uma classe a existência da outra.

Do outro lado, os antigos senhores feudais locais começam a formar a classe da aristocracia, que, para manter o status quo, era virtualmente "sustentada" pelo monarca e pela burguesia, mantendo assim, o reino em paz, livre de conflitos internos. Tal situação transformava esses nobres numa classe parasitária, que de fato, em nada contribuía para o progresso social ou econômico do reino, vivendo às custas deste.

Tal contradição no sistema social do Estado Nacional iria entrar em crise por volta do século XVIII, época da Revolução Francesa e da independência norte-americana, onde a situação de parasitismo da nobreza causou uma situação insustentável, que drenava as riquezas

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