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França durante a greve

Tese: França durante a greve. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/10/2014  •  Tese  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  239 Visualizações

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A cena tem lugar no norte da França durante uma greve provocada pela reducção dos sálarios. Além dos aspectos técnicos das extrações minerais e as condições de vida nos agrupamentos dos mineiros, Zola também descreve o princípio da organização política e sindical da classe operária, tais como as divisões já existentes entre marxistas e anarquistas.

Para compor Germinal, o autor passou dois meses trabalhando como mineiro na extração de carvão. Viveu com os mineiros, comeu e bebeu nas mesmas tavernas para se familiarizar com o meio. Sentiu na carne o trabalho sacrificado, a dificuldade em empurrar um vagonete cheio de carvão, o problema do calor e a umidade dentro da mina, o trabalho insano que era necessário para escavar o carvão, a promiscuidade das moradias, o baixo salário e a fome. Além do mais, acompanhou de perto a greve dos mineiros.1

Germinal

Émile Zola

Enredo[editar | editar código-fonte]

Aviso: Este artigo ou se(c)ção contém revelações sobre o enredo.

Um homem jovem chega de madrugada na cidade de Marchiennese e logo vê um grande terreno, onde fica uma mina chamada Voreux. Seu nome era Etiénne, e logo percebeu que os mineiros eram pobres, faziam um trabalho cansativo, lutando por cada centavo que recebiam. Mesmo assustado, Etiénne procurou um emprego por lá. Quando uma trabalhadora chamada Fleurence morreu, Etiénne ocupou seu lugar. Na mina, as condições eram péssimas. Para escavar, os mineiros tinham que se ajoelhar, além da temperatura ser de 35°C e o ar não cirulava. No intervalo, Etiénne contou que foi despedido de seu último emprego por dar um soco em seu chefe, afirmando que estava bêbado. Enquanto Etiénne não tinha lugar para ficar, ele ficou na casa da família Gregóire, onde o pai se chamava Maheu e a filha se chamava Caterine. Catherine conhecia Chaval, e ele queria casar com ela à força, tentando beijar ela a qualquer custo. Na casa dos Gregóire havia uma renda de mil francos. A mãe, o pai e os filhos maiores iam trabalhar na mina, enquanto os menores pediam esmolas. Nas minas o trabalho era tão pesado que a fome era grande. Sua vida baseava-se em uma rotina inalterável por conta do problema financeiro. Acordavam cedo todas as manhãs para trabalhar nas minas e voltavam na metade do dia para o almoço. Após o intervalo, voltavam à mina e trabalhavam até tarde. Para realizar a higiene pessoal, banhavam-se em uma tina, partilhando todos da mesma água. Como a situação da família não era boa, o filho Jeanlin teve uma ideia: a família comeria menos salada para vender nas cidades próximas. Havia um canto não operacional na mina, onde os jovens se encontravam. Étienne ia se habituando ao trabalho na mina. Seu trabalho bem feito era de se admirar. Surgiam ideias revolucionárias em sua mente. Como era inexperiente, pedia ajuda a Pluchart, membro da Internacional. Suas ideias políticas eram passadas a Étienne e se resumiam aos mineiros explorados. Eles tinham ideias semelhantes: deviam arrecadar dinheiro dos revoltos, que seria útil no futuro. Rasseneur, dono da taverna, achava que a caixa de previdências não daria certo. Étienne foi morar na casa de Maheu. Este amava, mas não falava com Catherine. A influência

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