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GEOLOGIA, TECTÔNICA E RECURSOS MINERAIS DO BRASIL

Por:   •  19/11/2018  •  Resenha  •  4.228 Palavras (17 Páginas)  •  473 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES - CFP

UNIDADE ACADÊMICA DE GEOGRAFIA - UNAGEO

LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

DISCIPLINA: GEOGRAFIA FÍSICA DO BRASIL

DOCENTE: PROF.° ALOYSIO RODRIGUES DE SOUSA

6° PERÍODO

FICHAMENTO

LIVRO – GEOLOGIA, TECTÔNICA E RECURSOS MINERAIS DO BRASIL

Texto, Mapas & SIG

Cap. VII – Depósitos Minerais no Tempo Geológico e

Épocas Metalogenéticas

JEAN CARLOS DUARTE FREIRE

CAJAZEIRAS – PB

novembro/2018

FICHAMENTO

L. A. Bizzi, C. Schobbenhaus, R. M. Vidotti e J. H. Gonçalves. Geologia, tectônica e recursos minerais do Brasil : texto, mapas & SIG. Depósitos Minerais no Tempo Geológico e Épocas Metalogenéticas. (eds.) CPRM, Brasília, 2003., p.365-431.

Introdução

“No decorrer da estruturação da Plataforma Sul-Americana, do Arqueano ao Proterozóico, assim como em sua evolução tectônica durante o Fanerozóico, diversos depósitos minerais foram gerados.” (pág. 368)

“As épocas metalogenéticas, isto é, o intervalo do tempo geológico durante o qual a formação de concentrações minerais de um certo metal ou determinado bem mineral foi especialmente favorável, são ainda relativamente difíceis de serem definidas em certas regiões do Brasil” (pág. 368)

Paleoarqueano a Mesoarqueano

“No Paleoarqueano (3,6–3,2 Ga) ocorreu a individualização dos núcleos continentais mais antigos, cujos representantes são ainda muito esparsos e mal definidos no território brasileiro, embora alguns indícios deles tenham sido registrados nos complexos Presidente Juscelino e Mairi, Bloco Gavião e domos Sete Voltas e Boa Vista/Mata Verde, entre outros.” (pág. 371)

“No Mesoarqueano (3,2–2,8 Ga) registra-se a formação dos primeiros blocos continentais no Núcleo de Rio Maria e a geração dos terrenos granito-greenstones mais antigos: Crixás no Maciço de Goiás; Pium-hí e Morro do Ferro no Quadrilátero Ferrífero; e na porção sul do Bloco do Gavião.” (pág. 371)

Província Rio Maria

“Esta mineralização é geralmente composta por finas partículas de ouro livre associadas a sulfetos como pirita predominante, junto com pirrotita, calcopirita, esfalerita e galena subordinadas, sendo acompanhadas por anomalias de Ag, Cu, Zn, As, Fe, Ni, Co e Ba.” (pág. 371)

Greenstone Belt do Bloco Gavião

“Entretanto, o único grande depósito conhecido é o de Magnesita da Serra das Éguas no GB Brumado, com reservas de 150 Mt e produção de 1,7 Mt de minério por ano, além de talco com reservas estimadas em 1 Mt e produção de 30 mil t por ano (Oliveira, 1997).” (pág. 371)

Depósitos Minerais Associados aos

Greenstone Belts Antigos do Quadrilátero

Ferrífero

“Na zona limítrofe entre o Cráton São Francisco e a Faixa Brasília, são encontrados depósitos de cromita (Pium-hí) e de níquel (O’Toole e Morro do Níquel) associados aos Greenstone Belts mais antigos do Quadrilátero Ferrífero, datados em 3,1 e 3,0 Ga, respectivamente.” (pág. 371)

Distrito Pb-Zn de Boquira

“Descoberto em 1952, o depósito de Boquira produziu entre 1959 e 1992 cerca de 650.000 t de Pb + Zn. Situado no vale do Rio Paramirim. O depósito Pb-Zn está hospedado na Formação Boquira (Fleischer e Espourteille, 1999; Espourteille e Fleischer, 1988; Carvalho et al. 1982, 1997a), constituída por quartzitos, anfibolitos, mármores, Banded Iron Formations – BIFs e clorita-granada-biotita xistos que passam transicionalmente aos gnaisses e migmatitos do Bloco Paramirim.” (pág. 375)

Depósitos Minerais Associados aos Greenstone Belts do Maciço de Goiás

“No âmbito do Maciço de Goiás, os principais depósitos minerais são relacionados aos greenstone belts: - Depósitos de ouro da Mina III, Mina Nova, Meia Pataca/Pompex, Mina Inglesa no GB Crixás; Maria Lázara e Caiamar no GB Guarinos; Cachoeira do Gogó no GB Pilar de Goiás; e Sertão no GB Goiás Velho. - Ocorrência de níquel sulfetado em Boa Vista no GB Crixás, associado a um derrame komatiítico (Costa Jr. et al. 1997).” (pág. 375)

Neo-Arqueano

“No Neo-Arqueano (2,8–2,5 Ga), encontram-se grandes depósitos minerais distribuídos em dois núcleos distintos: a

Província Mineral de Carajás (Fig. VII.5) no Cráton Amazonas e a Província Mineral do Quadrilátero Ferrífero (Fig. VII.6) no Cráton São Francisco, cada uma delas apresentando uma metalogenia peculiar e específica.” (pág. 376)

Província Mineral de Carajás

“Após a individualização e deformação das seqüências greenstone belts, bem como do plutonismo associado na região de Rio Maria, considera-se a existência de uma crosta siálica, já consolidada em volta de 2,8 Ga, sobre a qual se deposita em ambiente rifte a seqüência vulcanossedimentar do Grupo Grão Pará, datada em 2,76 Ga por U-Pb sobre zircão (Machado et al. 1991; Gibbs et al. 1986; Wirth et al. 1986). Ao Grupo Grão Pará são correlacionadas as seqüências vulcanossedimentares dos Grupos Rio Novo, Igarapé Bahia, Pojuca e Salobo (Dardenne et al. 1988).” (pág. 376)

Os Depósitos de Ferro de Carajás

“A produção atual da jazida de Carajás é da ordem de 54 Mt/ano de minério com teor médio de 60,9% Fe. As reservas totais foram estimadas como superiores a 18 bilhões t de minério com teores entre 60 e 67% Fe. No depósito N4E, as reservas mineráveis foram calculadas em cerca de 1,251 bilhões t de minério com teor médio

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