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PRINCIPAIS RECURSOS MINERAIS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Por:   •  28/10/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.414 Palavras (10 Páginas)  •  839 Visualizações

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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG[pic 1][pic 2]

Centro de Ciências Tecnológicas – CCT

Unidade Acadêmica de Mineração e Geologia

Amanda Heloíse

Eduarda Denyse Medeiros de Pontes

Eduarda Fernanda Sousa Cunha

Rayla de Sá Macêdo

Thaíla Ravena Santana Carvalho

PRINCIPAIS RECURSOS MINERAIS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Campina Grande, PB

2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 HISTÓRICO MINERAL DA REGIÃO NORTE

3 OCORRÊNCIAS POR ESTADO

3.1 Acre

3.2 Amazonas

3.3 Amapá

3.4 Tocantins

3.5 Rondônia

3.6 Roraima

4 PARÁ

6 CONCLUSÃO

REFERENCIAS

1 INTRODUÇÃO

Mineração é uma atividade que tem por objetivo extrair substâncias minerais da rocha ou do solo. Todos os elementos extraídos trazem muitos benefícios e conforto para a sociedade.  A exploração de minerais pode ser realizada por minas subterrâneas ou a céu aberto, os minerais extraídos podem estar na forma bruta e deverão, então, ser beneficiados para sua comercialização. Os recursos minerais são, em geral, todos os recursos físicos extraídos da superfície ou subsuperfície da terra, e cuja composição vai desde os elementos mais simples até os mais complexos.

No Brasil, a mineração passou a ter domínio em sua economia a partir do século 18, com a exploração de ouro e de diamantes em Goiás, Mato Grosso e principalmente em Minas Gerais. Hoje, o forte da Mineração é o Minério de Ferro e o petróleo. As principais jazidas estão situadas na Serra dos Carajás-PA, Vale do Trombetas-PA e Maciço do Urucum-MS.

A Serra dos Carajás, localizada na região norte, figura como uma das maiores jazidas do mundo, ela está situada no sudeste do Pará, no local a uma grande reserva de minério de ferro. Ainda na região norte se encontra a Serra do Oriximiná, onde é extraída a bauxita. Este trabalho desenvolverá os recursos minerais da região norte do Brasil, destacando as principais aplicações.

2 HISTÓRICO MINERAL DA REGIÃO NORTE

O Norte é a maior das regiões brasileiras, formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, possui uma área de 3.853.677 km², 45% do território nacional. A região possui cerca de 450 municípios, sendo que a maioria possui como principal atividade econômica a extração mineral.

É comum em municípios que apresentam garimpo ou grandes minas receberem quantidades crescentes de migrantes que deixam o campo ou a cidade natal em busca de melhores oportunidades de trabalho, além da perspectiva de uma vida com acesso a serviços públicos básicos, como saúde e educação. Parauapebas (PA), provavelmente, é o maior exemplo desta situação que, por diversas vezes, esbarra na rigidez do poder público e no arrefecimento da causa popular diante do poder que o capital exerce nestas sociedades.

Em 2011, a mão de obra empregada na indústria extrativa mineral (exceto petróleo e gás natural) atingiu a marca de 177.827 trabalhadores no setor para todo o Brasil. A região Norte teve um papel de destaque no crescimento percentual do estoque de mão de obra na indústria extrativa mineral. Tal expansão foi mais significativa nos estados do Amapá, Rondônia, Roraima, Pará, Acre e Amazonas (DNPM, 2012).

Nos últimos anos, a produção do minério de ferro cresceu consideravelmente. Em 2011, superou 70% do total de R$ 1,6 bilhão arrecadado através da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). Desse montante, o Norte contribuiu com mais de 30%, merecendo destaque o Pará(DNPM, 2012).

 

3 OCORRÊNCIAS POR ESTADO

Como já foi citado, a região norte se destaca por sua famosa atividade mineral, no entanto é necessário fazer uma análise detalhada de cada estado, visto que  em alguns essa atividade recebe maior ênfase do que em outros.

3.1 Acre

No estado do Acre a mineração ainda se apresenta tímida, pois apesar do estado ser pequeno o mesmo está situado geologicamente sobre uma bacia sedimentar, sendo propicia a formação de rochas sedimentares que não possuem tanto interesse econômico.

As principais potencialidades no Estado, dentro da Formação Solimões (que é a principal formação geológica em termos de área de ocorrência) são a gipsita e argilas.  A gipsita do Acre é do tipo selenita e ocorrem predominantemente, nos rios Purus, Chandless e Iaco, nas imediações de Sena Madureira e Manuel Urbano, além de ocorrências menores nas proximidades de Marechal Thaumaturgo. Em relação à argila alguns testes realizados pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) indicam boa qualidade. Pela característica litológica da Formação Solimões pode haver um volume compatível para exploração mesmo em nível local.

Nos regionais do Alto e Baixo Acre há uma grande quantidade de areia. O material retirado é de excelente qualidade, além de apresentar variedade de aplicações em função de variação granulométrica (as areais vão de muito finas a conglomeráticas). As áreas de possuem alta atividade morfogenética, além de que seus depósitos associados estão em constante formação. Isso contribui para uma limitação de uso nessas áreas, portanto são áreas onde a preservação deve ser predominante.

A mineração de areia no rio Acre, que corta a cidade de Rio Branco, é feita com dragas, que são plataformas instaladas no meio do rio que sugam o mineral do leito do rio, jogando-o em lugares na margem que coincidem com as matas ciliares, legalmente consideradas áreas de preservação permanente (APP). A areia é armazenada em ‘canchas’, áreas circulares com até 2.000 m². O armazenamento de areia em canchas modifica profundamente o solo, tornando-o ‘extremamente’ arenoso, afetando a regeneração natural da floresta quando depósitos são abandonados.

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