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Geografia dos Transportes

Por:   •  27/10/2015  •  Seminário  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  1.052 Visualizações

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 Introdução

 A intensa circulação, tanto de capitais como de mercadorias, pessoas e informações, pode ser percebida pela velocidade e quantidade de fluxos locais, regionais e globais. Essa característica provém do elevado estágio tecnológico no qual nos encontramos. Mas como a tecnologia não se aplica igualmente em todo o espaço geográfico, a relações entre os lugares se viabilizam por meio de diferentes sistemas técnicos de infraestruturas.Alguns pontos das redes de transportes, por exemplo, interligam diferentes pontos dos territórios e também os países. Os sistemas de transportes possuem diferentes modalidades, como ferroviária, aeroviária, aquaviária e dutoviária.
Os transportes têm um papel central de suporte ao processo de globalização. Sem eles, não há globalização. A mobilidade por meio dos transportes está vinculada às múltiplas dimensões da organização socioespacial. Sem ela não há trocas, não há comércio. A cada dia, o movimento de pessoas, objetos, informações e capitais intensifica-se no nível mundial, mesmo que de forma desigual. O desenvolvimento tecnológico ligado ao aquecimento da economia e ao aumento do consumo nas variadas faixas de renda pode ampliar os fluxos locais, regionais e internacionais.













                                         Transportes


O continente americano apresenta imensa desigualdade quando à estruturação e interligação de vias de transportes. Na América do Norte, No Canadá e nos Estados Unidos, encontramos as mais intensas conexões, sobretudo nos modos ferroviário e hidroviário, desde os períodos coloniais e de ocupação territorial. Os Estados Unidos também contam com uma gigantesca rede rodoviária, porém é por ferrovias e hidrovias que transita a maior parte de cargas. Quando às hidrovias, merecem destaque a do Mississipi-Missouri e a dos Grandes Lagos, na divisa entre Canadá e Estados Unidos.
Os Estados Unidos a primeira colocação como usuários de transporte aéreo, com a maior frota de aviões do mundo e maior número de passageiros em vôos domésticos e internacionais. Quatro de seus aeroportos estão entre os dez mais movimentados do mundo em termos de números de passageiros. Em primeiro está o aeroporto de Atlanta, o de Los Angeles é o sexto, o de Dallas, o oitavo, e o de Denver, o décimo.
O vizinho México apresenta forte contraste quando à configuração de seu sistema de transportes. Em relação aos transportes terrestres, há predomínio de rede rodoviária sobre a ferroviária. A partir da capital do país, Cidade do México, a rede de transporte mexicana apresenta maior densidade técnica do que em outras regiões do território. A capital é o grande centro financeiro e econômico do país, além de ser a cidade mais populosa do mundo. Por isso, concentra os maiores fluxos de transportes do país. Por meio de rodovias e ferrovias, a capital do país é interligada a outras importantes cidades, como Guadalajara e Monterry, e também a importantes portos no Golfo do México e no Oceano Pacífico.
Na América do Sul, há grande dificuldade de integração de transportes. Historicamente, a região não constituiu uma rede integrada, por conta da herança do modelo de colonização de seus países. Voltado á exportação, esse modelo orientou a construção para que possibilitasse o escoamento de mercadorias do interior dos territórios para o litoral, viabilizando a exportação. O principal meio de transporte de cargas nesses países é majoritariamente o rodoviário.
Algumas soluções vêm sendo buscadas para integrar a América do Sul. A construção dos corredores de transportes no Brasil, como veremos mais adiante, é uma delas. A organização do Mercosul também vem contribuindo para  melhorara integração de transportes entre seus países-membros.
 Outro grande destaque deve ser dado ao projeto de integração de infraestruturas na América do Sul, denominando iniciativa para a integração da infraestruturas Regional Sul-americana (IIRSA) e acordado na Reunião dos Presidentes da América do Sul, em Brasília, no ano 2000. A iniciativa busca fortalecer o desenvolvimento regional por meio de interligação de faixas geográficas dos países onde há forte desenvolvimento ou potencial desenvolvimento econômico.
No continente africano, em geral, as infraestrutura de transportes apresentam-se bastante deficientes e precárias, sobretudo se levarmos em consideração as imensas dimensões do continente. Ferrovias são importantes vias de transportes de passageiros e de cargas e conectam localidades de diferentes países, como ferrovias do Quênia que interligam localidades de seu território até portos litorâneos, como os de Luanda em Angola -, no oceano Tlântico; Mombaça no Quênia, banhado pelo oceado Índico e o porto de Suez, No Egito, no Golfo de Suez.
As rodovias são predominantes, geralmente se direcionam ao litoral e há poucas ligações entre suas porções ocidentais e orientais. Há rodovias modernas, sobretudo na áfrica do Sul, no Egito, no Congo e no Quênia. Contudo, não são freqüentes, tampouco têm a mesma qualidade em toda a sua extensão e em todos os países. Na região de deserto, o camelo historicamente é um meio de transporte bastante utilizado. A motocicleta e a bicicleta são os méis de transporte mais usados nas áreas rurais, sobretudo naquelas em que as vias são mais precárias. No continente africano a hidrovia do rio Nilo é o mais importante vetor de transportes aquáticos.

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