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Geologia Do RS

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Por:   •  11/5/2014  •  1.368 Palavras (6 Páginas)  •  3.038 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO:

O objetivo deste trabalho é aprofundar os conhecimentos sobre a configuração morfológica do

Rio Grande do Sul. O mapa morfológico do Rio Grande do Sul mostra a presença de quatro regiões distintas denominadas províncias geológicas. Sendo elas o Escudo Rio Grandense, a Depressão Periférica, o Planalto e a Planície Costeira.

A Geologia representa uma operação de grande importância, pois através dela estudamos a terra sob o pronto de vista e sua origem, seus materiais, suas transformações e sua história por meio de registros encontrados nas rochas e minerais que foram a infra-estrutura do planeta. A importância prática é compreender e prever os fenômenos que sinalizam a força e a vitalidade do planeta. Assim os estudos geológicos imprescindíveis para a compreensão da complexidade da realidade, auxiliando a sociedade na escolha de políticas adequadas de uso e ocupação de solo, do meio ambiente e da utilização dos recursos minerais, indispensáveis,

A seguir será apresentado no desenvolvimento do trabalho, a evolução geológica do Rio Grande do Sul, e a importância do seu estudo na Geologia e demais situações.

2. GEOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL:

O Estado do Rio Grande do Sul nem sempre se localizou entre as atuais coordenadas, ocorrendo uma movimentação da crosta fruto da atividade convectiva do manto da Terra. A movimentação dos continentes durante a história do Planeta chamamos de tectônica global.

Portanto, nosso Estado já esteve entre maiores e menores latitudes e diferentes longitudes. Conforme migrava, mudavam os ambientes climáticos, que agem na Zdenudação das rochas. Atualmente o Rio Grande do Sul é dividido em quatro compartimentos geológicos: O escudo, o planalto, a depressão periférica e a planície costeira. A seguir é mostrado o mapa com o Diagrama Morfológico:

A evolução geológica do Rio Grande do Sul pode ser mostrada, de forma resumida através de uma coluna estratigráfica que associa unidade litoestratigráficas (grupos e formações) com unidades geocronológicas (eras, períodos, épocas e idades).

 Formação Geológica: Unidade litoestratigráfica mapeável; Um tipo ou um conjunto de rochas semelhantes entre si; Usualmente leva o nome do local onde foi descrita.

 Grupo ou Subgrupo Geológico: Conjunto de formações com alguma semelhança.

Cada uma das quatro províncias morfo-geológicas do RS apresenta aspectos próprios quanto á ocorrência de rochas e sua relação com o relevo. Resumindo, estes aspectos podem ser descritos analisando um corte que atravessa as quatro regiões no mapa apresentado á seguir:

CORTE A-A’

CORTE B-B’

3. ASPECTOS GEOLÓGICOS:

 Escudo Riograndense:

1. Rochas Magmáticas Abissais: Constituem-se nos afloramentos, por erosão, dos batólitos de granito.

2. Rochas Metamórficas: Dobradas e Falhadas: Tratam-se de rochas metamórficas associadas aos batólitos de granito que foram preservados pela erosão: ardósias, filitos, xistos, gnaisses, quartzitos e mármores.

3. Rochas Sedimentares: Muita antigas: Tratam-se de rochas sedimentares depositadas sobre as metamórficas também preservadas pela erosão. São arenitos, arenitos conglomeráticos, a maior parte deles com dobramentos e falhas significativas.

4. Rochas Magmáticas eruptivas: As rochas metamórficas e sedimentares, por vezes, apresentam-se cobertas por pequenos derrames ou cortadas por intrusões de magma ácidos, do tipo riolito, andesito etc.

 Depressão Periférica:

1. Rochas sedimentares: Constituídas 75% de lamitos (argilitos e siltitos) com uma formação apresentando camadas de carvão mineral.

2. Intrusões magmáticas hipabissais: Tratam-se de diques, sills e lacolitos de diabásio que ocorrem cortando ou derramando entre as camadas das formações sedimentares.

3. Sedimentos ainda não consolidados: Solos fluviais – lama,(argila + silte), areia ou pedregulhos depositados nas planícies de inundação.

 Planalto:

Sobre o pacote de rochas sedimentares se derramam as lavas magmáticas de basalto (básicas) e riolitos (ácidas).

 Planície Costeira:

Afloramento de sedimentos recentes, apresenta espessa cobertura (300 m) de areias finas depositadas pelo mar e remanejadas pelo vento, formando campos de areias e dunas, com eventuais intercalações de argilas mole à média.

4. ASPECTOS GEOTÉCNICOS:

Escudo Riograndense:

 Granitos, Gnaisses e Mármores.

Aspectos Favoráveis: Boas jazidas para britas até blocos para exportação; Boa estabilidade dos taludes; Solos arenosos ou argilo-arenosos pouco espessos e homogêneos, com boas características geotécnicas: resistentes, pouco deformável e impermeáveis quando compactados; Alto rendimento dos explosivos; Abóbadas e pés-direito de túneis estáveis quando não presente a influência tectônica; Mármores fornecem matéria-prima para a indústria de corretivos de solos, cimento e cal; Solos e Rochas com boas características para fundações.

Aspectos Desfavoráveis: Britas com baixas adesividade aos asfaltos; Diaclasamento relevante; Presença de falhas; Granitos e gnaisses gastam rapidamente as mandíbulas dos britadores; mármores não desgastam; Granitos e gnaisses duros para a perfuração; mármores não.

 Xistos, Ardósias, Filitos etc.

Aspectos Favoráveis: Bom emprego como pedras de decoração por seu

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