Geologia E Revelevo

Geologia e Relevo

O Vale do Minho encontra-se incluído em pleno de Maciço Hespérico, representação ibérica da Orogenia Hercínica, na qual predominam rochas sedimentares graníticas.

O Vale do Minho apresenta um relevo bastante irregular encontrando-se encaixado entre alinhamentos montanhosos de apreciável envergadura, salientando-se a Serra da Peneda (1373m) e a de Castro Laboreiro (1335m). Mas não são apenas as serras e os montes que moldam a fisionomia do território; também numerosos vales que o sulcam principalmente o vale do Rio Minho, logo seguido do Coura, Manco, Gadanha, Mouro, Trancoso e Laboreiro entre muitas outras ribeiras.

Solo

O solo é o principal suporte físico das actividades humanas, seja nas instalações de actividades dirigidas ao aproveitamento do seu potencial produtivo, de actividades construtivas, industriais e técnicas. Os solos dominantes na região do Vale do Minho são os Regossolos, que ocupam 45% do território. Estes são solos de materiais não consolidados, com exclusão de materiais com textura grosseira ou com propriedades flúvicas.

De acordo com o Plano Regional de Ordenamento Florestal do Alto Minho, a ocupação do solo no Vale do Minho está dividida em seis classes, nomeadamente: incultos (34,7%), florestal (29,5%), agrícola (21,7%), improdutivos (7%), urbano/social e águas interiores.

As áreas litorais, vales e encostas com armação do terreno correspondem a uma aptidão agrícola elevada e de elevada aptidão florestal. Por outro lado, o aproveitamento agrícola do solo da região traduz-se por alterações importantes das suas características, com o objectivo de aumentar as suas potencialidades produtivas. As alterações mais significativas, resultam de um estabelecimento de socalcos ou patamares sustentados por muros de suporte para reduzir os declives do terreno criando paisagens culturais de elevado valor cénico.