Grupos Terroristas Africanos e terrorismo na Oceania

Grupos Terroristas Africanos

A rede terrorista Al Qaeda foi fundada em meados do ano 1988 pelo “mero” engenheiro civil, Osama Bin Laden. O nome da organização tem como significado ser o "fundamento" e seu objetivo principal é a instauração de um Estado religioso compreendendo todos os países e territórios que tenham como característica principal serem muçulmanos. Estes terroristas ficaram famosos em 2001, por serem acusados pelos EUA como sendo os malfeitores dos atentados de 11 de setembro deste mesmo ano, que ocorreu nas torres gêmeas.

Em 2011 o exército americano tratou de caçar o antigo líder Osama Bin Laden, desde então o comandante é o egípcio Ayman al-Zawahiri. Atualmente, a organização tem algumas influências em novos grupos terroristas que crescem a cada dia, mas em si atuam de maneira bastante independente em diferentes países. Com bastante importância na Região do Sahel Africano,  é considerado um dos grupos com atitudes  mais extremistas e perigosas que existem no mundo.

Sendo assim, não estão presentes somente na África, mas sim em todo mundo, não só fisicamente falando, entretanto por atitudes influenciáveis que eles passam.

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A  Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) foi constituída em 1998 com o nome "Grupo Salafista para Pregação e Combate", termo no qual foi instituído na guerra civil da Argélia no início da década de 90. Em 2007 passou a ser conhecido como um subgrupo da Al Qaeda no norte da África, e passou a usar o nome atual.

A AQMI tomou espaço na mídia por ter cometido vários sequestros de turistas ocidentais na Argélia, além de uma linha de atentados no país e na Tunísia. Uma parte do grupo invadiu em janeiro de 2013 um campo de gás natural em Amenas, sudeste da Argélia, tendo uma grande quantia de reféns, dos quais aproximadamente 40 foram mortos durante a tentativa de libertação feita por militares argelinos. A AQMI tem também ligações estreitas com grupos terroristas na Líbia e no Mali.

Ansar al-Sharia (Adeptos da Lei Islâmica) foi fundada durante a Guerra da Líbia, e tem como líder atualmente o terrorista Muhammad al-Zahawi. Esta organização ganhou notória fama por publicar vídeos de própria autoria atuando na Batalha de Sirte, na qual como base de troféu para a rede terrorista, a morte de Muammar al Gaddafi . Atua principalmente na Líbia e na Tunísia, entretanto possuem também grupos menores em muitos Estados do Oriente Médio e do Norte Africano.

Nessas regiões, o principal objetivo é impor a sharia, que é a lei tradicional islâmica. O principal reduto da Ansar al-Sharia é a cidade portuária de Bengasi, onde ela é responsabilizada pelo atentado ao consulado dos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2012. Neste ataque foram mortas quatro pessoas, inclusive o embaixador americano na Líbia John Christopher Stevens. A Ansar al-Sharia é acusada também de estar ligada com a Al Qaeda, no entanto nega essas acusações.

O nome da organização terrorista Boko Haram explicita basicamente que a "educação ocidental é pecado". Desde 2002 ela tem influencias no norte da Nigéria, que possui uma maioria de população muçulmana, por isso eles lutam para a introdução da sharia em todo o país. A organização chamou a atenção com uma quantidade extremamente alta de sequestros em massa.

A grande pobreza e o desemprego no norte da Nigéria facilitam e ajudam com que o Boko Haram tenha um contínuo recrutamento de guerrilheiros. As forças de segurança nigerianas não estão à altura de enfrentar os terroristas fortemente armados. Desde 2003 eles já fizeram milhares de vítimas em atentados contra instalações de segurança, instituições públicas, igrejas e escolas, principalmente contra os cristãos.

Já no início de 2014 houve cerca de duas mil mortes em atentados monitorados por esse grupo terrorista. No quarto mês de 2014, o grupo sequestrou mais de 300 alunas de uma escola cristã no norte do país, das quais grande parte ainda está em domínio deles. Para se ter uma ideia das atrocidades desse grupo, 214 mulheres das quais foram libertadas estão “visivelmente” grávidas.

        A Ansar Dine (Adeptos da religião) é uma organização terrorista que têm atuação no Mali, e possui ligações distantes à Al Qaeda.  O grupo formou-se nos anos 1990 durante uma rebelião dos tuaregues. Eles requisitam a independência dessa etnia e lutam pela introdução da sharia nos territórios islâmico dos que ocupa.