Localização, extração e uso de lapis lazuli
Pesquisas Acadêmicas: Localização, extração e uso de lapis lazuli. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Barba992 • 26/11/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.468 Palavras (6 Páginas) • 1.256 Visualizações
Lazurita
O lazurita é um mineral do grupo dos silicatos , subgrupo tectossilicatos. Quimicamente é um aluminossilicato com outros ânions desódio e de cálcio. É um feldspatoide, membro do grupo da sodalita. Tem uma cor azul profunda, de grande beleza. Seu nome deriva doLazurd, palavra árabe que significa "céu". A lazurita é o componente azul que observado na gema decorativa chamada lápis-lazúli, que é uma rocha composta de três minerais: lazurita, calcita e pirita.
Tem sido frequentemente confundido com lazulita e azurita, cuja única semelhança está na sua cor azul.
Formação ambiental
Aparece nas rochas calcárias submetidas a metamorfismo de contato, normalmente associada com calcita, pirita, diópsido e muscovita. Também pode ser encontrada em granulitos de alta temperatura.
Localização, extração e uso
É um mineral caro, conhecido popularmente por ser o azul na lápis-lazúli.
O lápis-lazúli foi explorado por séculos em algumas minas que ainda estão em operação no Afeganistão, no vale do Kokscha, de onde foi exportado para o Oriente Médio e Europa por mais de mil anos. É encontrado também em Ovalle (Chile), Birmânia, Sibéria, Angola, Canadá e Estados Unidos.
Na Europa, a lazurita foi usada como um corante de cor azul. Hoje em dia este pigmento é produzido artificialmente, de modo que parou de explorar este mineral para esse fim.
Os cristais limpos e bem formados de lazurita pura são altamente valorizados pelos colecionadores.
Propriedades Físicas das Lazurita
Clivagem: {110} Imperfeita
Cor: Azul, violeta, azul esverdeado.
Densidade: 2,38-2,42, Média = 2,4
Hábito: Maciço - Granular - textura comum observado em granito e outras rochas ígneas.
Dureza: 5.5 - lâmina de faca
Luminescência: Não-fluorescente.
Brilho:
Vítreo – Dull
Transparência: Os cristais são translúcido para opaco.
Gravidade específica é 2,3-2,4 (um pouco abaixo da média)
Outras características: índice de refração é 1,5.
Cristal Sistema: isométrico; bar 4 3 / m
Formula Química: (Na, Ca) 8 [(SO4, S, Cl 2)
Lápis-Lazúli tem como Principal componente a LAZURITA
Lápis-lazúli
Lápis-lazúli, conhecido também como lápis azul, é uma rocha metamórfica de cor azul utilizada como gema ou como rocha ornamental desde antes de 7000 a.C. em Mehrgarh, na Índia, situado nos dias de hoje no Paquistão. A sua cor, azul-escura e opaca, fez com que esta gema fosse altamente apreciada pelos faraós egípcios, como pode ser visto por seu uso proeminente em muitos dos tesouros recuperados dos túmulos faraônicos. É ainda extremamente popular hoje. Trata-se de uma rocha, e não de um mineral, já que é composto por vários minerais. A primeira parte do nome, lápis, em latim, significa pedra. A segunda parte, lazúli, é a forma genitiva no latim de lazulum, que veio do árabe (al)- lazward, que veio do persa لاژورد, lāzhward, que veio do sânscrito Raja Warta, significando "anel", "vida do rei". Lazúli era originalmente um nome, mas logo veio a significar azul por causa de sua associação com a pedra. A palavra em inglês azure, o azul espanhol e português e o azzurro italiano são cognatos.
Descrição
O componente principal do lápis-lazúli é a lazurita (25% 40%), silicato do grupo dos feldspato ides de fórmula química (Na,Ca)8(AlSiO4)6(S,SO4,Cl)1-2. A maioria do lápis-lazúli contém também calcita (branca), sodalita (azul) e pirita (amarelo metálico). Outros constituintes possíveis são augita, diópsido, enstatita, mica, hauyinita, hornblenda e noseana. Alguns contêm quantidades mínimas de loellingita. O lápis-lazúli ocorre geralmente em mármores cristalinos como resultado de metamorfismo de contato. A sua melhor cor é o azul intenso, com pequenos grãos de pirita dourada. Para ser valioso, não deve haver nenhum veio de calcita e as inclusões da pirita devem ser pequenas. As pedras que contêm demasiadamente calcita ou pirita não são artigo de grande valor. Os grãos de pirita são importantes para identificar a pedra como genuína e não diminuem o seu valor. Freqüentemente, os lápis de qualidade inferior são tingidos para melhorar sua cor, mas estes são freqüentemente muito escuros - ficando azul-acinzentados.
Fontes
Os lápis mais valiosos vêm da área de Badakshan do Afeganistão. Shortugai, um povoamento da civilização do Vale do Indo no rio Amu Dária no norte do Afeganistão, situava-se perto de minas de lápis-lazúli. Esta fonte dos lápis pode ser a mais antiga das minas no mundo, e as mesmas minas que operam ainda hoje podem ter fornecido os lápis aos faraós e antigos sumérios. Usando esta fonte antiga, os artistas do Vale do Indo lapidavam estas pedras, que comerciantes negociavam nos locais mais distantes. Mais recentemente, durante o conflito do Afeganistão e URSS em 1980, os lutadores da resistência do Afeganistão utilizaram explosivos obtidos a partir de munições soviéticas nas minas de lápis, que utilizaram como forma de obter fundos para custear a resistência[carece de fontes]. Além dos depósitos afegãos, os lápis são encontrados nos Andes perto de Ovalle, Chile, onde são geralmente mais pálidos que o azul-escuro. Outras fontes menos importantes são a região do Lago Baikal na Rússia, a Sibéria, Angola, Myanmar, Paquistão, EUA (Califórnia e Colorado), Canadá e Índia.
Usos
O lápis-lazúli, com um polimento adequado, pode ser usado em jóias, caixas, mosaicos, ornamentos, canetas e vasos. Na arquitetura, foi usado nas paredes e colunas dos palácios e das igrejas. Quando moído e processado, dá origem ao pigmento para a têmpera (método de pintura utilizado por artistas japoneses) e, mais raramente, pintura a óleo.
Muita
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