MEIO AMBIENTE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Por: ari-ari • 29/8/2016 • Resenha • 1.159 Palavras (5 Páginas) • 295 Visualizações
RESENHA: MEIO AMBIENTE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES
PREFÁCIO
No prefacio do livro vemos que a urbanização e a concentração de pessoas nas cidades é uma tendência mundial, em todo o planeta o ano de 2007 ficou marcado pois nele a população urbana superou a rural nos quatro contos do planeta, o crescimento da população é continuo, vários processos acompanham essa dinâmica, tais com problemas de habitação; favelas; locomoção; congestionamento, poluição da agua, aumento da produção de resíduos entre outros.
A cidadania tem a ver com o surgimento das cidades, e remete aos direitos e deveres das pessoas, em sociedades democráticas a consciência, compromisso com cidadania, consciência ambiental precisam ser desenvolvidos. Nesse sentido na escola é possível promover a compreensão acerca das questões ambientais, para além de suas dimensões físico-químicas e biológicas; informação e vivencia são recursos importantes para o desenvolvimento da cidadania e consciência ambiental.
O trabalho escolar deve ultrapassar a mera acumulação de informação e dar instrumentos de conhecimento aos alunos pra compreender e intervir no mundo que o cerca.
CAPITULO 1: MEIO AMBIENTE, CIÊNCIAS E ESCOLA
No primeiro capitulo a autora mostra que as vésperas do século XXI a problematização de questões ligadas ao meio ambiente brasil por exemplo, ocorre a Eco-92, recebendo chefes de governo, organizações não governamentais (ONGs) para discutir os problemas ambientais, mas a Eco-92 revelou uma outra face das questões ambientais, ficou evidente um caráter sócio-político das questões ambientais, e também que o evento foi muito difundido pela mídia.
Em avaliação sobre a participação dos países o estados unidos foi considerado o pior, seguido pela Arábia Saudita. Os interesses defendidos pelos países colidiram entre eles e até mesmo com o s direitos do cidadão.
O único consenso entre os países tanto os ricos quanto os pobres é o de que a biodiversidade deve ser preservada.
Portanto conclui-se do primeiro capitulo que a Eco92, foi importante e conseguiu aprovar documentos referentes aos problemas ambientais aprovados, por conseguinte, os países que mais poluíam o meio se recusaram a aceitar o que foi decidido; pode-se ver também que esses países ricos, poluidores, e que não tiveram a participação que se esperava na conferencia, apresentam ainda uma tendência imperialista perante os países pobres ao visarem se apropriar da biodiversidade deles para desenvolverem sua biotecnologia.
CAPITULO 2. MEIO AMBIENTE: CIDADANIA VERSUS EMPRESA
Após o termino da segunda guerra mundial, os países industrializados expandiram sua forma de organização empresarial rumo aos países mais pobres do planeta, em sociedades inseridas no modo capitalista de produção, a organização empresarial vida o alcance da maior produção com menos gasto, e lucro maior e imediato.
Esse modelo mostra os aspectos problemáticos dessa forma de produzir como: dejetos e lixo industrial; gases tóxicos expelidos pelas empresas decorrentes dos processos de produção. Assim, as medidas necessárias para a resolução dos problemas custam dinheiro, e pode elevar o custo da produção, esses gastos entram em conflito com o objetivo de todas as empresas capitalistas que é lucrar, continuar reproduzindo seu capital.
A autora retoma a questão da cidadania, para ela a cidadania é um estado de direito e ganha corpo nas sociedades capitalistas democráticas, e a população tem o direito de participar das tomadas de decisão e administração da vida pública.
Portanto segundo as considerações apontadas até o momento pode-se perceber que ponto central do segundo capítulo, que o interesse das empresas é lucrar elas transmite a ideia de que os problemas ambientais são da população, elas se excluem de qualquer responsabilidade, é ai que vem de novo a necessidade da conscientização ambiental o empoderamento do cidadão.
CAPITULO 4. POR UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Nos países onde a industrialização ocorreu primeiro no EUA e Europa, as sociedades conheceram uma produtividade sem precedentes; e providenciar a industrialização –a qualquer custo- passou a ser objetivo dos países pobres.
Os países ricos tinham por objetivo expandir mercado inclusive nos países pobres de economia agraria, a expansão industrial em escala mundial ocorreu sem precauções gerando efeitos nocivos como a poluição do ar e agua e rompimento da camada de ozônio.
Os resultados ruins apresentados foram tão surpreendente que em 1972 organizou-se a primeira conferência das nações unidas sobre o meio ambiente em Estocolmo, foi lá que se utilizou pela primeira vez a expressão desenvolvimento sustentável, que ganhou corpo na Eco-92.
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