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Novas tecnologias aplicadas à área da educação

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.400 Palavras (6 Páginas)  •  238 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Valdemar Monteiro Heleno Junior – RA 2803872987

 

DESAFIO PROFISSIONAL

SÃO CAETANO DO SUL/SP

2015


UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Valdemar Monteiro Heleno Junior

DESAFIO PROFISSIONAL

Desafio Profissional das disciplinas: Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação e Tecnologia Aplicada em Educação do Curso de Geografia  da Universidade Anhanguera – UNIDERP. Apresentado como requisito parcial de avaliação sob a orientação dos tutores: Prof. Luis Fernando Crespo e da tutora à distância: Mestra Rejiane Platero Ferreira.

SÃO CAETANO DO SUL/SP

2015


INTRODUÇÃO

 

Neste trabalho, estarão sendo compreendidos os investimentos e recursos da ONG Esperança. Nele poderemos perceber o acervo de recursos tecnológicos para a capacitação motora e criativa na vida do educando. Compreende-se que o público-alvo trabalhado serão crianças e adolescentes e também faremos uma breve descrição sobre inclusão digital, o Musibraille. E, finalizaremos com a descrição da capacitação de docentes e sugestões de recursos para a formação continuada e sua utilização com os alunos.

As novas tecnologias aplicadas à área da educação devem ser utilizadas com objetivos específicos, considerando a capacidade cognitiva e a faixa etária dos usuários, as estratégias didáticas e a capacidade de operacionalização. A ONG Esperança conta com ambientes/salas temáticas que favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento de competências e habilidades específicas das crianças e adolescentes e cabe a você propor como será este espaço. Visualize um ambiente/sala temática (brinquedoteca, sala de artes, oficina de música, etc), relacionada à sua área de formação profissional, defina quem serão os usuários, quais tecnologias devem compor este ambiente/sala temática. Justifique sua escolha, as estratégias de uso, os objetivos e especifique como as tecnologias assistivas devem ser utilizadas.

Ambiente/sala temática: Oficina de Música

Usuário: Crianças e adolescentes

Recursos Tecnológicos

Justificativa e estratégias de uso

Objetivos

Aplicação de tecnologias assistivas

Computadores desktop, laptops, tablets, celulares, guitarras e teclados.

Para aulas de música e aperfeiçoamento.

Capacitação de novos recursos, de aplicativos e softwares.

Proporcionar maior rapidez e fluidez no aprendizado.

 Introduzir e fazer uso do software Musibraille.

 

ONG Esperança com tecnologias para a educação

Vemos que no mundo de hoje, de acordo com a globalização, as informações têm sido multiplicadas através da internet. A velocidade de formação de músicos sem a internet era bem demorada, enquanto músicos atuais têm uma formação mais acelerada. O acesso à informação em rede proporcionado pelo avanço tecnológico e pelas iniciativas de inclusão digital, ou de programas de acesso à internet, tem proporcionado reflexões em várias áreas do conhecimento. No campo de educação musical, esse acesso tem contribuído para que pessoas aprendam a tocar instrumentos musicais navegando em sites da internet e compartilhando suas preferências musicais em listas que podem ser alimentadas a partir da compactação de arquivos digitais. Além disso, esse acesso tem sido cada vez mais portátil e viável, sendo possível ouvir e trocar músicas nos computadores, celulares e tablets. Para os professores de música, torna-se necessário compreender as condições de produção de sentidos que as tecnologias eletrônicas promovem nas experiências compartilhadas e no processo de educação musical dos alunos.

A discussão sobre tecnologia e educação musical se concentra no papel da mídia no ensino de aprendizagem musical, além disso, como os aparelhos eletro-eletrônicos possibilitam outros formatos de ouvir, produzir, consumir e aprender música.

Algumas temáticas pesquisadas concentram-se em: potencialidades e limites de softwares e aplicativos musicais e autorais para as aulas de música (Chagas, 2013); aprendizagem musical mediada pelo YouTube; estudos sobre vídeo-aulas sobre teclado e também de guitarra, tendo como exemplo alguns softwares existentes, o GuitarPro; e finalizando com a utilização pedagógica do software Musibraille.

Mediante a gama de recursos tecnológicos, podemos perceber o fato de que cada vez está mais longe da realidade do professor ser o único detentor de todo o assunto ou conhecimento que pretende ensinar ou passar e também desenvolver.

As ferramentas supracitadas, como o YouTube, têm grande importância, pois nelas o aluno pode realizar tarefas em sua casa, como por exemplo o vídeo de uma música sendo ensinado de forma bem fragmentada, em um passo a passo, podendo pausar o vídeo quando for necessário, até atingir a excelência de tocar a música inteira conforme o ensinado. Já nas vídeo-aulas de teclado e guitarra que são vendidas em DVDs têm a mesma finalidade do YouTube, porém com algo a mais, como por exemplo: partituras que são também são ensinadas em um passo a passo e tablaturas que é um jeito mais fácil de se operar um instrumento musical, sendo ele teclado ou guitarra. Nelas encontram-se o desenho do instrumento, assim como as suas notas e posições a serem tocadas. Programas como o GuitarPro já envolve a vídeo-aula em um todo e a reprodução da partitura e tablatura toda fragmentada no instrumento ao mesmo tempo no vídeo. É o que há de melhor no mercado atualmente. Para a inclusão digital dos deficientes visuais será usado o software Musibraille, o qual é uma tecnologia desenvolvida e produzida no Brasil, contando com vários componentes, todos programados aqui em nosso país, desde o controle da digitação em braille até a transcrição para a partitura. A execução musical no texto no formato em braille e diversas funções voltadas para ajudar o ensino musical são também destacados aqui. O mundo, ainda hoje, pensa que o músico necessariamente precisa tocar bem “de ouvido”, como por exemplo Ray Charles e Stevie Wonder. A capacitação de um deficiente visual neste software é amplificada na leitura e escrita musical. Com todo este aparato se dá a evolução do músico neste quesito. O Musibraille viabiliza o uso desta técnica agregada à tecnologia de computação. Pelo computador, o deficiente visual poderá realizar a digitação da música na forma braille, ou seja, indicando o tateamento através do teclado. Quanto à uma partitura, que é automaticamente traduzida para a forma musicográfica em braille, é possível também contar com tal recurso. Em termos musicais, o músico deficiente visual e o músico sem deficiência podem interagir, pois a linguagem é a mesma. É possível imaginar uma orquestra sinfônica onde todos entoam várias notas em um só ritmo? A grande idealizadora do Musibraille é a brasiliense Dolores Tomé.

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