O Clima e Tempo
Por: Dumbledore2017 • 14/11/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.238 Palavras (5 Páginas) • 407 Visualizações
O clima e o tempo
Existe uma diferenciação entre tempo e clima na Geografia, bem como nas ciências atmosféricas e da Terra, ou seja, entre as condições meteorológicas e climatológicas.
São conceitos distintos que representam diferentes escalas de um mesmo fenômeno e que, não raro, são confundidos e até tratados como sinônimos por parte de muitas pessoas. Na verdade, a diferença entre tempo e clima está na escala temporal que os envolve. O tempo é um estado momentâneo da atmosfera, enquanto o clima é a configuração mais permanente ou referente a um período de tempo maior.
O tempo, portanto, refere-se ao estado da atmosfera no exato momento tratado, por exemplo: Faz muito calor agora em Porto Alegre, com ausência total de nuvens, em Goiânia, está muito seco hoje, choveu muito em São Paulo durante essa semana, como vem fazendo frio nesses últimos dias.
Já o clima diz respeito às condições comuns ou referentes a um período mais amplo, por exemplo: todo final de ano é a mesma coisa, chove muito em Goiás, o aquecimento global deverá aumentar as temperaturas nas próximas décadas.
Quando nos referimos à previsão e também na análise do tempo atmosférico, estamos falando da meteorologia – ciência que estuda o comportamento imediato da atmosfera. Por outro lado, o clima se refere à climatologia, normalmente, o climatologista utiliza-se do conjunto de dados fornecidos pelo meteorologista ao longo do tempo para realizar conclusões.
Formação de Nuvens
As nuvens são constituídas por gotículas ou cristais de gelo que se forma em torno de núcleos microscópicos na atmosfera. Tudo começa com a evaporação da água dos rios, lagos e oceanos, e com a transpiração das plantas. A evaporação e a transpiração são causadas pelo Sol, que aquece a água, fazendo-a passar do estado líquido para o estado gasoso.
Há vários processos de formação das nuvens e das suas conseqüentes formas e dimensões. São formadas pelo resfriamento do ar até a condensação da água, devido à subida e expansão do ar. Uma vez formada a nuvem poderá evoluir, crescendo cada vez mais, ou se dissipar. A dissipação da nuvem resulta da evaporação, das gotículas d’água que compõem motivadas por um aumento de temperatura decorrente da mistura do ar com outra massa de ar mais aquecida.
Depois de formadas, as nuvens podem ser transportadas pelo vento no sentido ascendente ou descendente e são responsáveis pela distribuição da chuva no globo terrestre.
São classificadas em baixas: estratocumulus, estratus, cumulus e cumulonimbus, nimbostratus; médias: altocumulus e altostratus; altas: cirrus, cirrocumulus e cirrostratus.
Desastres naturais: erupções vulcânicas e tornados
Erupções Vulcânicas: O vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Ejetam altas quantidades de poeira e gases na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. Considerados causadores de poluição natural, os vulcões, apresentam formato cônico e montanhoso e sua erupção é um grave desastre natural, por vezes de conseqüências planetárias.
Assim como outros desastres dessa natureza, são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outras coisas, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicar o turismo e consumir a renda pública e privada em reconstruções. Os vulcões do nosso planeta tendem a se formar junto das margens das placas continentais, mas também existem exceções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de hot spots (pontos quentes). Por outro lado, os arredores de vulcões, formados de lava resfriada, tendem a ser compostos de solos bastante férteis para a agricultura.
Tornados
Os tornados são ventos ciclônicos que giram com uma velocidade muito grande em volta de um centro de baixa pressão, ele ocorre com a chegada de frentes frias, em regiões onde o ar está mais quente e instável. As superfícies continentais superaquecidas geram ventos verticais e isto contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado.
São os fenômenos climáticos mais destruidores de todas as perturbações atmosféricas. Observa-se uma maior freqüência desses fenômenos nos Estados Unidos, numa área confinada entre as montanhas rochosas (a oeste) e os Montes Apalaches (a leste). A região onde fica situado o estado americano de Oklahoma é considerada um corredor de tornados, nessa área eles são mais freqüentes e diferenciam-se dos furacões por se formar no continente, duram alguns minutos e sempre giram no sentido anti-horário. Quando se formam nos oceanos são chamados de trombas d’água.
O tornado percorre um caminho muito irregular. Quando o funil toca o solo, ele pode mover-se em linha reta ou fazer um trajeto sinuoso. Pode até duplicar-se, pular lugares ou formar vários funis (tornados satélites). Estima-se que a velocidade do vento dentro do funil possa atingir 450 km/h (o cálculo por meio de instrumentos é inviável, porque eles são destruídos pela força da tempestade).
Podem ocorrer em qualquer parte do mundo, desde que existam condições favoráveis.
São medidos pela intensidade dos estragos que causam, e não pelo seu tamanho físico e classificado pela escala Fujita que vai de F0 a F5. Essa escala foi nomeada em homenagem aos dois homens que a desenvolveram: Dr. Theodore Fujita e Allan Pearson, diretores do Centro de Previsão de Tempo de Kansas City, nos EUA.
O ser humano e os desastres naturais
Os principais desastres naturais são: vulcanismo, terremotos, escorregamentos, tsunamis, inundações, tempestades (furacões, ciclones, tornados etc.), secas/ desertificação. Estes apresentam efeitos diversos à população, sendo observadas, principalmente, a fome e as doenças. A freqüência destes eventos mais do que duplicou entre os anos de 1500 e 2008. As grandes catástrofes naturais que ocorreram neste período são atribuídas, em proporções semelhantes, aos terremotos, erupções vulcânicas, tempestades e inundações. Ressalta-se que os desastres que resultaram em mais da metade das perdas humanas correspondem aos terremotos e as erupções vulcânicas.
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