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No Tempo Das Caravelas

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Por:   •  30/9/2012  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  1.098 Visualizações

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FACULDADE JOSÉ AUGUSTO VIEIRA

CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA PERIODO: 2º

DISCIPLINA: O QUE É PATRIMÔNIO HISTÓRICO

PROF.: PATRÍCIA DOS SANTOS SILVA MONTEIRO

ALUNA: RENIL DAMARIA SANTOS DATA DA ENTREGA: 18/10/2012

O que é Patrimônio Histórico

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

LEMOS,CARLOS A,C.,1925- São Paulo:Brasiliense,2006

OBJETO

Características do patrimônio histórico

OBJETIVO

Preservar o patrimônio cultural.

METODOLOGIA

O autor utiliza- se de bibliografias, referencias e pesquisas.

TESES O autor inicia seu livro com as categorias nas quais se divide o patrimônio, sendo elas:

• Natureza, ligada ao meio ambiente, recursos naturais;

• Conhecimento, técnicas, capacidade do homem;

• Bens Culturais, objetos, construções.

A primeira categoria está relacionada, aos rios, as águas desses rios, a cachoeiras, árvores, madeiras, etc.

A segunda conta com os “atos” do homem, a sobrevivência, às técnicas do saber, polir uma pedra, cortar arvores, matemática, filosofia, são todos elementos do saber.

E a terceira categoria está ligada ao bem cultural/patrimonial, um bem sendo essa a mais importante de todas as categorias, por englobar todos os artefatos, construções, objetos obtidos através do uso dos bens naturais somados ao saber do homem.

O autor destaca o quanto é importante os bens culturais de um povo, ou seja, seus artefatos e como podemos encara-los segundo a sua utilidade imediata ou segundo a sua durabilidade ou persistência. E já também podemos ver que existem artefatos que geram outros. É o caso das ferramentas e das máquinas que produzem outros artefatos. Os artefatos também têm uma vida útil e o seu tempo de uso pode variar incrivelmente.

É possível também nos apropriamos de artefatos, mudar a finalidade do uso, como por exemplo, uma peça comum tipo um prato de um determinado povo passar a virar objeto de coleção ou o exemplo das construções portuguesas que no Brasil que precisaram do auxilio dos métodos construtivos indígenas para se adequarem ao ambiente e questões nele envolvidas.

A cultura de um povo, nação, de uma região se diversifica com o passar do tempo, por adquirir características externas e não houve por um longo período, algo que prezasse a conservação da imagem do passado, sem essas “características adquiridas”, sem a mutação, intervenção de novas culturas de novos modos de vida.

A questão da memória e citada pelo autor como diretamente relacionada ao patrimônio cultural, e modifica-lo significa apagar a memória. Ele aponta então os motivos para a preservação, à necessidade patriota de não deixar a sua cultura ser apagada, de preservar o saber local garantindo à memória social, preservando tudo aquilo que for significativo.

Quanto ao que preservar, o autor cita projeto de Mário de Andrade que tentava resguardar todos os bens patrimoniais do nosso país, objetos de arte, costumes, arquitetura etc. e explica como se desenvolveu este processo inovador no Brasil e já explorado na Europa.

Falando sobre como preservar ele explica que boa parte do que se tem preservado existe graça aos colecionadores, mas como não há quem possa colecionar construções, estas ficaram por um bom tempo “desamparado” e quem as preservou foram órgãos públicos.

Para garantir a preservação é necessário então procurar manter a função original, certificar-se que a construção estará sempre em uso, além da manutenção, porém isto não é tarefa fácil. A maioria das edificações já se encontra em processo de degradação quando surge o interesse de preservação.

Cita a relação de teorias de restauração, suas vertentes, vantagens e desvantagens, as cartas patrimoniais que agora servem de parâmetro para as intervenções.

Aponta a criação dos órgãos públicos de fiscalização, tanto da manutenção, venda e descaracterização de bens e objetos, a criação de documentos para a questão da preservação.

CONCLUSÃO DO AUTOR Confundem Patrimônio Cultural com amontoado de velharias, não sabendo que agora também estão, enquanto vivem, a enriquecer, ou a empobrecer, nosso elenco de bens representativos.

Acham que só o “bonito” ou o histórico e que devem ser preservados e esse

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