O Período Vargas
Por: Ingrid David • 18/5/2016 • Projeto de pesquisa • 649 Palavras (3 Páginas) • 224 Visualizações
Introdução: Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954). Vargas foi o presidente que governou por mais tempo o Brasil, tendo dois mandatos, o primeiro de 1930 a 1945 e o segundo, de 1951 a 1954.
Após comandar a revolução de 1930, Vargas assume a presidência do Brasil. Seu primeiro mandado que durou cerca de quinze anos, caracteriza-se pelo nacionalismo e populismo. Em seu governo, foi declarada a Constituição de 1934. Em 1937, se instala o Estado Novo, governando com poderes ditatoriais.
Seu primeiro governo é dividido em três, Governo provisório, Governo constitucional e Estado Novo.
Governo provisório (1930-1934):
O Governo Provisório reorganizou a política do país, com objetivo de acomodar a situação das oligarquias e dos cafeicultores, evitando problemas.
os pelas dificuldades da com medo a aliança docria, Indústria e Comércio, que sindicaliza as classes patronais e operárias, visando um maior controle do Estado do capital-trabalho. -seonde se queimava o estoque acumulado até 1939. Porém, a crise atingiu o mundo, possibilitando a substituição das importações para investir no setor industrial.Para enfraquecer as oligarquias, cria-se uma política administrativa centralizada, assim facilitando a implantação da nova política industrial.
Em 1932, com o intuito de voltar ao poder, os cafeicultores de São Paulo, criam uma revolução constitucional, com o pretexto de democratizar e constitucionalizar o país. Reprimidos, Vargas cria um acordo com eles, nomeando os para cargos públicos e mantém a política de valorização do café.
A constituição de 1934: A terceira constituição brasileira foi criada, inspirada em Weimar (Alemanha). Suas principais características eram o federalismo, eleições diretas e secretas, voto feminino, salário mínimo e legalização dos sindicatos.
Governo Constitucional ( 1934-1937)
Com a crise econômica, financeira e política no mundo, as contradições sociais prometidas pelo desenvolvimento da indústria, fortalecem o partido comunista.
Ação Integralista Brasileira (1932), ligada ao fascismo na Itália, liderada por Plínio Salgado, que propunha defender o lema “Deus, Pátria e Família”, apoiando a intervenção estatal, para promover a nacionalização bancária, o monopólio petróleo, da energia elétrica e dos minérios, para o fortalecimento do Estado.
Com o objetivo de criar alianças com os setores mais progressistas da sociedade cria se a Aliança Nacional Libertadora (ANL), com um programa nacionalista, antifascista e democrático.
Com a repressão de Vargas a ANL, os comunistas preparam um levante.
A rebelião eclodiu, sendo reprimida imediata e violentamente por tropas federais.
Com isso, o governo anuncia ter descoberto um plano revolucionário comunista e utilizou isso, para dar o golpe em 1937, cancelando as eleições do ano seguinte, chamado de plano de COHEN. Inicia se o Estado Novo.
Estado Novo
A carta de 1937, possui como principal característica o domínio do poder executivo. Estabelecia que o presidente teria o poder nas mãos enquanto não houvesse a votação do povo, o que não ocorreu.
Com o Estado Novo, os partidos foram suprimidos, o legislativo suspenso, censura estabelecida pelo departamento de imprensa e propaganda (DIP), centralização das funções administrativas pelo departamento de administração do serviço público (DASP) e as liberdades civis deixam de existir.
Com o aumento da indústria, propiciada pela Segunda Guerra Mundial, num processo de substituição das importações brasileiras nos setores de bens de consumo não duráveis (alimentos e tecidos) e bens intermediários (metalúrgica e siderúrgica). Houve uma forte migração, principalmente do Nordeste para o Sudeste para fornecer mão de obra, para mover o parque industrial. Nessa época também, criou se o salário mínimo, a consolidação das leis trabalhistas e os sindicatos passam a ser controlado pelo ministério do trabalho. Havia uma combinação entre o paternalismo estatal e o fascismo.
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