O RELATÓRIO DE APRESENTAÇÕES SOBRE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Por: victorlarav • 1/2/2022 • Resenha • 2.652 Palavras (11 Páginas) • 167 Visualizações
Universidade Federal de Rondonópolis
Docente: Aires José
Discente: Victor dos Santos Lara
Disciplina: Organização do Espaço Mundial
Relatórios dos Seminários
- Seminário: Teorizando a Transição e Acumulação Flexível – Transformação sólida ou reparo temporário – Condição pós-moderna de David Harvey página 163 a 184. Renata Karine e Renata Amorim
Nesta apresentação foi falada sobre a transição do fordismo a acumulação flexível. Sobre a transição, é mencionado que A transição do fordismo para a acumulação flexível invocou sérias dificuldades para teorias de toda espécie. Por volta de 1970 o modo de funcionamento do capitalismo teve uma mudança significativamente, com essa mudanças vieram algumas dificuldades. A primeira visão, de Halal (1986) enfatiza os elementos positivos e liberatórios do novo empreendimentismo. O segundo, de Lash e Urry (1987), ressalta as relações de poder e a política com relação á economia e á cultura. O terceiro, de Swyngedown (1986), voltado para as transformações no ramo da tecnologia e do processo de trabalho, avaliando o regime de acumulações e suas modalidades de regulamentação se transformarem.
Em relação á acumulação flexível A resposta da classe capitalista e dos governos dos países centrais a essa situação desdobrou-se como um novo regime de acumulação “flexível”, no qual o capital ampliava sua margem de manobra intensificando a flexibilidade dos mercados de trabalho, privilegiando contratos temporários, a incorporação de força de trabalho imigrante; dos processos de fabricação, pela via da transposição de unidades fabris para outros países ou regiões, da produção de mercadorias, por processos just in time, por lotes de encomendas, nos mercados financeiros, desregulamentados nas transações atinentes ao câmbio, ao crédito e aos investimentos. Essa nova forma de acumulação fornece a base para a cultura pós-moderna, para uma sensibilidade ligada à desmaterialização do dinheiro, ao caráter efêmero das moedas, à instabilidade da “nova economia”.
- Seminário: Tempo e espaço como fontes de poder social - Condição pós-moderna de David Harvey página 2008 a 235. Jairo e Julio César
Nesta apresentação foi falado sobre o tempo e espaço como fontes de poder social. É explicado no início que Devemos a idéa de que o domínio do espaço é uma fonte fundamental e pervasiva de poder social na e sobre a vida cotidiana à voz persistente de Henri Lefebvre. O modo como essa forma de poder social se articula com o controle do tempo, bem como com o dinheiro e outras formas de poder social, requer uma maior elaboração.
É explorado o argumento geral de que, nas economias monetárias em geral e na sociedade capitalista em particular, a intersecção do domínio sobre o dinheiro, o tempo e o espaço forma um nexo substancial de poder social que não podemos nos dar ao luxo de ignorar.
A mensuração do tempo", declara Landes (1983, 12), em seu autorizado estudo sobre o assunto, "foi simultaneamente um signo da criatividade recém-descoberta e um agente e catalisador do uso do conhecimento para a obtenção de riqueza e poder.
Mas se os poderes dinásticos consideravam o comércio uma fonte do poder monetário de que precisavam para perseguir seus objetivos políticos e militares, era-lhes necessário iniciar a representação racional do espaço e do tempo que sustentasse o poder da classe (os mercadores) que terminaria por suplantá-los.
O custo da ignorância cartográfica, tanto em termos militares como na troca e no comércio era tão grande que o incentivo da busca de bons mapas venceu todas as reservas.
Fazendo um resumo do que é tratado nesta apresentação do capítulo Tempo e espaço como fontes de poder social, ele traça uma relação entre o poder, dinheiro, e o tempo e o espaço. Para ilustrar, o autor se utiliza de uma frase de Marx que diz: “Economia de tempo: a isso se resume, em última instância, toda economia”. Com efeito, e cada vez mais, o mundo capitalista nos impõe ritmos acelerados e segmentações para a vida, refletindo os sistemas de produção fabris. Mas, aqui, acredito que Harvey preveja uma possível solução para o problema. Se o dinheiro não tem um sentido independente do tempo e do espaço, alterando os modos de uso destes dois, podemos alterar os sentidos do dinheiro.
- Seminário: A compressão do tempo-espaço e a ascensão do modernismo como força cultural – Condição pós-moderna de David Harvey página 238 a 276. Roseny e Josiane
Este seminário explicou que Harvey explora especialmente a tese da alteração no sentido de tempo e de espaço provocada pela crise de experiência do espaço e do tempo. É falado também que o autor tem o intuito de apreender até que ponto o modernismo é uma resposta à crise de experiência do espaço-tempo, partindo do pressuposto que as transformações atingem as formas de representação, como a literatura e a arte. É mencionado que a crítica principal de Harvey é ao pós-modernismo como forma de interpretar o mundo.
- Seminário: O tempo e o espaço no cinema pós-moderno – Teorizando a Transição – Condição pós-moderna de David Harvey página 278 a 326. Victor Lara e Vitor Cavalari
Este seminário abordou sobre a influência do pós modernismo no cinema enfatizando no tempo e espaço. Os personagens dos filmes citados estão em diferentes escalas temporais. Foram feitas comparações dessas escalas temporais com tempo e o espaço. Também foi falado sobre a pós modernidade como condição histórica, aonde é explicado que as práticas estéticas e culturais têm particular suscetibilidade à experiência cambiante do espaço e do tempo exatamente por envolverem a construção de representações e artefatos espaciais a partir do fluxo da experiência humana. Foi falado da Economia de Espelhos, onde foi citado que o marketings que a mídia fez para o presidente Ronald Reagan, mostrou que na pós modernidade a estética ganha mais importância que a ética. Foi falando também da obra de arte na era da reprodução eletrônica e dos bancos de imagem, e da Crise do Materialismo Histórico.
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