O Território e Territorialidade
Por: carol2394 • 2/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.276 Palavras (6 Páginas) • 176 Visualizações
OBJETIVO
O objetivo da atividade de pesquisa aqui desempenhada é ,proporcionar uma reflexão sobre os grupos que ocupam os tipos de território abordados e que nos rodeiam , e muitas vezes parece invisíveis a olhos nu, e que de forma direta ou indireta estão presente em nosso cotidiano, e percebendo como eles funcionam e qual seus objetivos o que de fato está por trás dessas apropriação territorial , como é feito a escolha desse território por quem o apropria , e quais são seus fins.
Seguindo uma perfil mas antropológico do que propriamente questionador, mostraremos o que acontece nesses territórios e coletamos os que essas personas entendem dessa apropriação e o que significam para elas .
Delimitação espacial
Trabalhamos com algumas regiões de salvador Ba, Estação da Lapa , com os baleiros dos ônibus, Uneb campus 1, com a feirinha agroecologica de quinta , Orla de Salvador ou documentario , com as meninas da noite .
Território cíclico feirinha agroecologica
Pesquisa
A feira agroecologica realizada na UNEB realizada toda as quinta feiras,é idealizado pelo prof. Eduardo Guimarães, em parceria com a prof. Rosana, que em juntamente com a UFBA estão querendo ampliar a feirinha para um estrutura similar a feira que ocorre na UFBA, que é bem maior , com uma variedade maior de produtos ,e a feira é independente do calendário acadêmico , a feira da UFBA de fato só ocupa mesmo o espaço da universidade de maneira cíclica.
A feira tem um um objetivo pedagógico , e é com essas palavras que o Eduardo Guimarães começa nos explicar qual é o objetivo . A feira tem como objetivo central chamar a atenção da comunidade na qual ela esta inserida aos alimentos , até porque o diferencial da feira agroecologica para as outras feiras , são que seus produtos são diferentes , seus alimentos tem identidade, e dar identidade aos alimentos , faz com que tudo que está a volta desse alimento também se “acenda” de uma forma especial , por exemplo , o cuidado em que se tem um plantio de determinado legume ou fruta influencia em seu sabor, e eu quanto comerciante irei me preocupar com isso , e o meu freguês será meu por conta desse cuidado especial , é uma relação de confiança estabelecida ali, e isso também vale para os artesanatos entre outros ,e sem falar na saúde , é objetivo também da feira reviver antigos conhecimentos de chás e ervas, essas informações parecem ter sido soterradas pelas industrias farmacêuticas , e com isso esquecemos o que Hipocrates diz que : que o alimento seja teu remédio e que seu remédio seja teu alimento. E entramos em uma roda de lucro, onde a doença é o produto, o alimento é o a gente transmissor ,e os medicamentos são paliativos não curandeiros. E é nessa roda de diálogos e troca de experiência que irá consistir a feira.
Metodologia aplicada
Foi aplicado uma entrevista com os idealizadores e organizadores do projeto, para que conseguíssemos entender a essência do projeto , no formato de um bate papo, em um dia de visitação na feira .
Foi também questionado aos feirantes que compõem a feira ,o que aquele espaço representava para eles , o que significa está dentro da UNEB, as respostas todas iriam alem da ajuda de custo, era claro que a ideia de identidade que cada um dava aos seus produtos , uma vez que sabemos que vários movimentos compõem a feira, e é os feirantes se orgulhavam de mostrar na sua linguagem simples o conhecimento da terra que eles carregavam , o que de uma maneira direta ou indireta também trazia uma identidade a cada barraca .
Local de apropriação.
O local da apropriação atual é a parte externa enfrente ao foyer do tatro da uneb campus 1, afim nesse momento de conhecimento e reconhecimento do publico da feira , mais já existe um projeto onde visa levar a feira para uma local mais ao centro da universidade, afim de fazer mais vivo o objetivo central que é fazer da feira também uma sala de aula.
Território Fixo Assentamento sem terra do Lulão
O assentamento Lulão, localizado em Santa Cruz Cabrália na BR 367, a 1 km do distrito de Vera Cruz, no extremo sul da Bahia, antes de ocupado pelo movimento sem terra o espaço pertencia a empresa Veracel que é uma empresa que nasce da parceria de duas empresas lideres na produção de celulose , e usava aquele território para plantio de eucalipto, o que trouxe alguns problemas para o bioma do local por do desmatamento de mata nativa para , plantar apenas eucalipto , inclusive houve a contaminação de uma nascente que ficava dentro da empresa , depois da ocupação os movimento sem terra recuperou a vegetação local , recuperou a nascente, hoje o assentamento conta com infraestrutura com casa energia elétrica e água encanada e comporta mais de 720 famílias nos 9 hectares que antes pertencia a empresa Veracel , contam também com escola estadual que atende as crianças do assentamento e de cidades próximas ao assentamento e um posto de saúde .
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