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Os Recursos Hídricos

Por:   •  23/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  285 Visualizações

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Discente: Caroline Rodrigues

RA: 8018596

Pólo: Batatais/SP

Disciplina: Geologia, Geomorfologia e Recursos Hídricos.

Tutor: Prof. Luiz Ricardo Meneghelli Fernandes

Atividade Portfólio (Ciclo 3)

Pontuação: a atividade vale de 0 a 1,5.

Projeto de Prática ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

TITULO DO PROJETO

Rio São Francisco: ambientes fluviais e aluviais

ENTREGA DO PROJETO

10 Semana

1. Descrição do Projeto

Este projeto de prática apresentado há disciplina Geologia, Geomorfologia e Recursos Hídricos tem o intuito de trazer á luz a importância dos ambientes fluviais e aluviais associados à dinâmica do Rio São Francisco. Tal proposta visa o melhor entendimento de alguns de seus aspectos; tais como: padrão de drenagem, morfologia do canal principal, tipo de desembocadura, dentre outras características. Cabe salientar, que escolhemos o Rio São Francisco por ser uma rede hidrográfica de grande importância para o desenvolvimento econômico, social e cultural dos estados em que perpassa.

2. Tema

Rio São Francisco e seus ambientes fluviais e aluviais.

3. Público-alvo

Alunos do curso de Licenciatura em Geografia EaD.

4. Objetivos

  • Identificar as principais litologias do Rio São Francisco;
  • Tipos de relevo;
  • Analisar a existência elementos tectônicos;
  • Conhecer o principal padrão de drenagem encontrado na bacia hidrográfica do rio São Francisco;
  • Entender a morfologia do canal principal (de acordo com Schumm, 1986);
  • Descobrir qual o tipo de condicionamento da drenagem (consequente, subsequente etc);

5. Metodologia

 Esta atividade de prática será desenvolvida com base no matéria de estudo apresentado na disciplina de Geologia, Geomorfologia e Recursos Hídricos e em pesquisas bibliográficas complementares.

Introdução

A do bacia do rio São Francisco por muito tempo teve uma significativa importância econômica e geopolítica, suas áreas de expansão socioeconômica e demográfica eram as mais importantes do país. O rio São Francisco e seus afluentes figuraram como principal cenário para a ocupação, assim, parte da ocupação humana organizou-se ao longo de suas artérias hidrográficas. A ocupação da bacia sempre foi marcada por impactos ambientais advindos de atividades diversas como a mineração e a agropecuária, no entanto,  durante muito tempo esses impactos não atingiam escala e, até mesmo, visibilidade preocupantes para a sociedade e autoridades brasileiras. Esse cenário muda durante o século XXI, que é marcado pelo notório avanço dos estudos e divulgação sobre a degradação ambiental do planeta. Nesse contexto, o rio São Francisco recebe olhares direcionados ao seu potencial hídrico e emergem as possibilidades, tais como: intervenção para sua transposição hídrica, para revitalização de sua bacia ou por força da necessidade de redução da pobreza e de melhoria das condições de vida das suas populações ribeirinhas.

Fisicamente, a Bacia do Rio São Francisco ocupa uma área de aproximadamente 634.000 km² – equivalente a 8% do território brasileiro, caracterizando-se como um dos mais importantes cursos d'água, o maior á correr totalmente dentro do território brasileiro e o quarto maior rio de toda a América do sul.

[pic 2]

O São Francisco - ou como dito popularmente: O Velho Chico - é um rio de grande importância econômica, social e cultural para os estados que percorre, sua aguas são  responsáveis pela irrigação de lugares áridos e por conectar regiões. O rio, em seu percurso, corta áreas influenciadas por diferentes climas, vegetações e relevos, sendo utilizado com fonte hídrica para a geração de energia em cinco usinas hidrelétricas.

Não podemos deixar de salientar os aspectos climáticos, que estão, por sua vez relacionados à variação latitudinal que a bacia possui. Na porção sul, nota-se há predominância do clima tropical semi-úmido, apresentando algumas áreas de clima mesotérmico brando semi-úmido, condicionado em parte pela morfologia local. A região que compreende o Oeste da Bahia e uma área de Minas Gerais caracterizam-se pelo clima tropical quente semi-úmido, porém uma porção norte dessa região tem clima tropical semi-árido, podendo apresentar locais onde há até 11 meses de estiagem. As características climáticas são de suma importância para que se possa compreender os processos hidrogeológicos do sistema de aqüíferos na bacia do São Francisco. Em suma, através do clima podemos entender o porque que dos 36 principais afluentes do São Francisco apenas 19 são perenes, ou seja, a bacia do rio  percorre regiões semiáridas, com pouca chuva e afluentes temporários, mesmo assim é perene (não seca em nenhum período do ano), isso porque seu volume é mantido por afluentes.

[pic 3]

Compreendido o clima, devemos analisar as características referentes há geomorfologia da região. Essa configurou-se a partir da associação entre diferentes características geológicas (litológicas e tectônicas) e contextos climáticos que, principalmente ao longo do Cenozóico, foram marcados, tanto por mudanças como por  oscilações, provenientes de respostas à dinâmica atmosférica. Quando se Trata do rio São Francisco podemos citar dois eventos tectônicos significativos que foram cruciais para delimitara a bacia sedimentar do São Francisco – o Espinhaço (1 a 1,3 bilhão de anos) e o Brasiliano (0,45 a 0,7 bilhão de anos) – e estabeleceram os maciços elevados que passaram a atuar como interflúvios da bacia hidrográfica no Cenozóico. Em relação aos termos litológicos, predominam na denominada rochas sedimentares detríticas – sobretudo arenitos – e carbonáticas. Podemos notar a presença de complexos metamórficos nos interflúvios a leste e a sudeste da bacia e também em uma vasta área do alto vale do São Francisco. Cabe salientar que essas litologias são responsáveis por modelar as serras, com destaque para a Serra do Espinhaço, assim como as coberturas areníticas, provenientes do oeste baiano, propiciam a formação de chapadas que atuam como divisores de água e eficientes aquíferos.  

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