PROJETO RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DEPUTADO JOÃO TEOBALDO DE AZEVEDO
Por: Anderson Andre • 15/7/2019 • Relatório de pesquisa • 1.198 Palavras (5 Páginas) • 1.851 Visualizações
PROJETO RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DEPUTADO JOÃO TEOBALDO DE AZEVEDO
Maria Rayssa Silva¹, Anderson André¹
¹Acadêmicos do Curso de Licenciatura Plena em Geografia, Universidade de Pernambuco- UPE
silvarhayssa4@gmail.com; e-mail
Prof. ...................................................²
²Orientadora, docente da Universidade de Pernambuco- UPE
Resumo: O trabalho exposto objetiva descrever as experiências vividas pelos residentes do Programa Residência Pedagógica, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Deputado João Teobaldo de Azevedo, desde outubro de 2018 até o momento. A residência se tornou de um valor fundamental para a formação acadêmica sabendo-se que, a realização do ato de ensinar é fundamental para a qualificação do professor. Os residentes tem como instigação a execução dos conceitos vistos para a elaboração de táticas hábeis para o ensino da geografia. Os efeitos obtidos até agora alegam que o PRP da oportunidade para que os estudantes adquiram conhecimento de forma efetiva, fundamentado nas pluralidades de intervenções, nas observações sobre a importância do estudo geográfico e no uso das leituras do mundo real. É a primeira vez que a escola trabalha juntamente com o PRP, dessa forma todos os profissionais caminham disposto a interdisciplinaridade, envolvidos para promover um ensino de qualidade. Os frutos, até agora alcançados, são notados no cotidiano dos estudantes.
Palavras-chave: Programa Residência Pedagógica. Geografia. Estudantes
Introdução
Tem sido constante os debates acadêmicos sobre uma formação continuada para professores. O Programa Residência Pedagógica (PRP) surge, então, devido ao desassossego com a qualidade do professor, o que incide sobre o êxito do ensino e também com o cenário da realidade da educação pública. O PRP busca proporcionar uma relação entre o ensino superior e a educação, nos ambientes de ensino-aprendizagem.
Experienciar a prática do ser professor de geografia torna-se uma primordialidade para que se consiga atenuar os obstáculos encontrados no inicio da docência. Considerando também, a necessidade da relação da teoria estudada nas reuniões na Universidade e a prática em sala de aula, pois na primeira etapa, a de observação, ficou perceptível que algumas atividades impostas pela escola não eram dinâmicas nem lúdicas o que diminui a atenção dos alunos.
De acordo com Santos (2012), ludicidade é essencial para o desenvolvimento das crianças, pois por meio desta o aluno é livre para se expressar, para isso as atividades precisam ser desobrigadas. Á vista disso, a implementação do programa na escola, estimula o espaço de aprendizagem e torna-o mais dinâmico.
Neste artigo objetiva-se relatar experiências que foram desenvolvidas na escola, mostrando o processo da relação teórica com as práticas utilizadas na sala de aula escolar. O relato aponta algumas aprendizagens e reflexões sobre essas experiências, nas quais demonstram situações que contribuíram para a formação dos residentes.
Os primeiros passos
Nossa primeira atividade consistiu no estudo teóricos, realizado por todos os residentes participantes do projeto, no ambiente da Universidade. Esses estudos eram feitos semanalmente com o propósito de discutir assuntos que nos ajudariam a entender a relação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) com o mundo escolar, os alunos e todo corpo docente da escola escolhida. Nos reuníamos nas terças-feiras a tarde juntamente com as nossas professoras-orientadoras, Luciana e Priscila, para conversamos sobre como é importante o vínculo entre escola e Universidade que mesmo sendo uma ideia ainda conflituosa é possível fazer com que esse caminho seja trilhado através do “fazer pensar”. Onde nos professores precisamos construir um novo papel para orientarmos os alunos de forma que eles sejam os próprios protagonistas. Onde deixamos de ser os transmissores para sermos os mediadores.
Introdução a escola
A princípio surgiu insegurança com relação a escola onde fomos introduzidos devido ao espaço físico da escola, a falta de material didático disponível e aos alunos e seus comportamentos conflituosos, reflexo de uma comunidade periférica. Esse receio, pouco tempo depois foram cessados devido reuniões e ao apoio que tínhamos vindo da direção da escola e a ajuda do corpo discente para um novo planejamento. Percebemos que os conteúdos e a forma como eles eram trabalhados não eram suficientes no processo de ensino. Queríamos que os alunos vissem que os métodos diferentes utilizados por nós ajudariam eles a melhorarem o processo de estudo dito por eles como “entediante”. Além do conhecimento que os livros expõem, achamos necessária uma ampliação de visão para que eles conhecessem o mundo em que vivem e também eles mesmos.
Schulman expõe:
(...) compreendendo as variações dos métodos e modelos de ensino pode-se ajudar os alunos em sua construção do conhecimento; Esse tipo de compreensão não é exclusivamente técnica, nem somente reflexiva. Não é apenas o conhecimento do conteúdo, nem o domínio genérico de métodos de ensino. É uma mistura de tudo isso (...) (SCHULMAN, 1992, p. 12).
Como a nossa carga de horário para o ano de 2018 era menor, o inicio do nosso trabalho eram apenas observações dentro da sala de aula nas aulas de geografia e analise da escolar como ambiente físico e como ela se comporta na relação escolar-comunidade e alunos-professores. Tínhamos liberdade para acompanhar os registros dos planejamentos quais a preceptora Ana Cláudia seguia à risca os conteúdos propostos pelo Estado de Pernambuco.
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