Projeto Multidisciplinar Para Ensino Fundamental
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CENTRO DE INTERAÇÃO E ENSINO
PEDAGOGIA
HISTORIA DA EDUCAÇÃO
Acadêmicas:
Jeniffer.....................................RA...........
PROF DISTANCIA..............
Campo Grande,MS
Novembro/ 2014
Introdução
Este trabalho relata um pouco da História da EducaçãoBrasileira, analise de algumas fases e períodos da educação no Brasil.
“Falando um pouco sobre a ação dos jesuítas como parte do movimento da contra-reforma católica”. Dando importância “A origem da educação escolar no Brasil.Neste contexto,torna possível refletir nosso sistemas educativos enquanto processo de implementação de idéias, de atitudes e, de práticas cujos resultados aqui os quais avaliados nos dá uma idéia de formação de papel desempenhado por cada período.
DESENVOLVIMENTO
“Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo”
”... o futuro da história, os enriquecimentos de seu saber não estão do lado das fontes inexploradas que ainda dormem no fundo dos arquivos, mas na capacidade praticamente infinita dos historiadores de interrogá-las”. André Burguière (PLT p. 28)
Em meados a década de 40, em que se prolonga da proclamação da República, ainda que a educação escolar apresentasse uma estrutura sistêmica mais definida e desenvolvida, é possível afirmar que tenhamos herdado, um modelo anterior de tradição de estudo. A partir de Vargas,mantivemos o sistema dualista de ensino, ou seja, os grupos escolares de ensino sob responsabilidade dos estados e, um ensino médio e técnico sob a responsabilidade do governo federal. Os grupos escolares,tiveram uma história muito diferenciada nos vários estados brasileiros. Infelizmente, foramapresentados práticas e representações que permitiam aos republicanos romper com o passado imperial, os grupos escolares projetaram para o futuro e projetaram um futuro que não se realizou. Tinham-se como intenção reconciliar o povo com sua nação, os números apresentados demonstram o contrário. Já no final dos anos 40, “das 6.700.000 crianças em idade escolar, apenas 3.200.000 estavam matriculadas. Neste período44.000 unidades escolares estavam em funcionamento, somente 6.000 foram construídas para a função escolar e pertenciam ao governo (...). Os melhores edifícios e a maioria das matrículas encontravam-se nas cidades. De fato, afirmavam que praticamente toda a população em idade escolar (7 a 12 anos) não acolhida pela escola localizava-se nas zonas rurais” (Farias Filho & Vidal: 2000:31).
Para os interesses desta reflexão, é importante dizer que o ensino universalizado, manteve uma estrutura educacional elitista. Ou seja, alguns segmentos ainda não eram alfabetizados no período. É expressivo o índice de 56,1% analfabetos, em 1940. Do total da população, apenas 7,3% estavam matriculados no ensino fundamental e 0,6% matriculados no ensino médio (IBGE,1953). Sendo mais recente, nos anos 50 até o momento atual, vemos a continuidade do enfrentamento entre ideais educativas que privilegiam a democratização do acesso à escola, eos conservadores, que defendiam a liberdade do ensino e a iniciativa privada. Falando sobre os primeiros interesses, observamos uma significativa expansão do nível de ensino médio com a instalação de ginásios nas localidades onde não existiam. Estas atitudes, influenciaram a disputasregionais e a ação da iniciativa privada. Alguns substitutivos nas leis de diretrizes de bases de 1955 a 1964 ainda revelam uma tendência privativista, portanto elitista. Prevalece, neste período, o conflito entre ensino público e ensino privado travado entre partidários. Contudo, temos quelembrar a expansão da escola pública, a partir da década de 60. Neste período caberia citar ainda algumas medidas postas em prática, entre os anos 50 e 60, que caracterizam a perda de qualidade do ensino público. Redução dos períodos letivos, o aumento do número de alunos por classe,a construção de escolas em galpões de madeira, com móveis de caixote, entre outras. Todas elas medidasnão contaram com o apoio do Poder Legislativo nem de educadores, mas se tornaram permanentes.
Recentemente, nas décadas de 80 e 90, estudos revelam a perda de oportunidades educacionais e rebaixamento no padrão da escolarização, ou seja, “uma grande exclusão escolar e social: no Brasil, em 1980, quase 60% da população era constituída de pobres (39%) e de indigentes (17%)a permanência dos ingressantes no sistema escolar não teve uma mudança de forma expressiva, houve perda das oportunidades educacionais e rebaixamento no padrão da educação brasileira. Caiu a freqüência e permanência na escola. (Hilsdorf, 2003:127-128).
“A origem da educação escolar no Brasil
E importante relembrar:
• Brasil: início da colonização começou com a catequese, a qual facilitava a dominação metropolitana e a educação assume o papel de agente colonizador.
• O Brasil do séc. XVII, tratava-se de uma sociedade rural e escravistas, que não tinha interesse pela educação aumentando o números de analfabetos.
• O Brasil na era pombalina, a expulsão dos jesuítas agravou o analfabetismo, deixando à educação a deriva.
• Século XIX: a educação nacional se concretizou, com a intervenção do estado tornou-se leiga, obrigatória e gratuita mantendo uma boa relação entre educação e bem estar social.
• Principais pedagogos:
• Pestalozzi – é considerado um dos defensores da escola popular extensiva a todos. Reconhece firmemente a função social do ensino, que não se acha restrito à formação do gentil homem.
o .
• Froebel – privilegia a atividade lúdica por perceber o significado funcional do jogo e do brinquedo para o desenvolvimento sensório-motor e inventa métodos para aperfeiçoar as habilidades.
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• Herbart – segundo ele, a conduta pedagógica segue três procedimentos básicos: o governo, a instrução e a disciplina
.
• Brasil: a educação no Império. Ainda não há o que poderia ser chamada de uma pedagogia brasileira. É uma atuação irregular e quase nunca se tem um resultados satisfatórios. O golpe que prejudicou de uma vez a educação brasileira vem de uma emenda à Constituição, o Ato adicional de 1834. Essa reforma descentraliza o ensino, atribuindo à Coroa a função de promover e regulamentar o ensino superior, enquanto que as províncias são destinadas a escola secundária. A educação da elite fica a cargo do poder central e a do povo confinada às províncias.
• Século XX: a educação para a democracia vem desde a idade moderna, sendo exigente com a inclusão da cultura cientifica como parte do conteúdo a ser ensinado,alem da sociologia, antropologia, a economia e a lingüística.
A Contra-Reforma e a companhia de Jesus
No século XVI, a unidade cristã européia foi quebrada com o movimento protestante. Comexpansão das doutrinas protestantes de Lutero e Calvino, a Igreja Católica reagiu com o Concílio de Trento, que, além da reforma interna, procurou criar instrumentos de combate ao protestantismo. Nessa medida, surgiu a Congregação do Índice, proibindo a publicação de obras contrárias à doutrina católica, e restabelecida o Tribunal da Inquisição, destinado a perseguir e condenar os inimigos da fé católica.
OS Jesuítas no Brasil
A chegada dos primeiros jesuítas ao Brasil deu-se em 1549, liderados por Manoel da Nóbrega, acompanharam Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral. Desde quando chegaram ao Brasil, os jesuítas estiveram envolvidos na pacificação dos índios, o que os colocou, muitas vezes, em confronto direto com os colonos, que viam o índio como mão-de-obra.Voltados para a educação e a catequese,fundaram os primeiros colégios do Brasil: em Salvador - colégio dos Meninos de Jesus . Além dos colégios localizados nos centros urbanos os jesuítas foram avançando pelo interior da colônia, criando nos sertões grandes aldeamentos de índios, as chamadas missões. No século seguinte, as missões eram grandes núcleos de povoamento indígena e verdadeiras unidades auto-suficientes, graças à disciplina imposta pelos religiosos aos nativos.A existência de um grande contingente de mão-de-obra nesses aldeamentos acabou atraindo a cobiça dos colonos. Mesmo com os problemas que marcaram sua atuação na colônia, a Companhia de Jesus conseguiu formar um grande patrimônio material. No século XVIII, o seu poder foi combatido pelo Marquês de Pombal, resultando na expulsão da ordem do Brasil e de Portugal.
Nos Tempos Modernos a Igreja Católica enfrentou uma crise o poder político, econômico e religioso foi enfraquecido na medida em que uma nova relação econômica surgia, e com ela uma nova sociedade. A contra reforma surgiu com a cisão da unidade cristã após a reforma protestante. Nos primeiros anos após a chegada dos padres no Brasil o objetivo era o da catequese. A regulamentação do que deveria ser ensinado nos colégios da Ordem em todo o mundo, após a publicação das normas maiores dos colégios em 1599. O período que os jesuítas estiveram no Brasil (1549-1759) teve grande importância, pois foi uma grande empreitada educacional, devendo ser entendida como um período de colonização do Brasil.
Escolas fundadas no Brasil colonial, imperial e republicano.
De acordo com vários autores, o apostolado da educação deu origem aos seguintes colégios, pela ordem cronológica:
• 1541 - Fundação do primeiro colégio da Companhia de Jesus, em Coimbra, pelo Rei D. João, de Portugal.
• 1542 - Colégio e universidade de Pádua.
• 1544 - Colégio fundado por S. Francisco de Borja, Duque de Gandia.
• 1545 - D. João estuda a fundação de um colégio na Alemanha.
• 1546 - Santo Inácio decide fundar colégios nas principais cidades italianas.
• O bispo Charmont cogita na fundação de dois colégios na França.
• 1547 - Abertura do colégio de Messina.
• 1548 - Colégio de Parma.
• 1549 - Pensa-se em abrir um colégio em Ingolstadt.
• 1550 - Colégios na Índia Fundação do Colégio dos Meninos de Jesus, na Bahia.
• 1551 - Início do Colégio Romano, Abertura da escola do colégio de Ferrara, de Bolônia e de Veneza.
• 1552 - Primórdios do Colégio Germânico, Abertura dos colégios dos meninos órfãos no Brasil.
• 1553 - Início da escola de Córdoba, Solicitação de colégios na Espanha, Abertura de escolas em Lisboa Abertura de escolas no Congo Inauguração do Colégio dos Meninos de Jesus de São Vicente.
• 1554 - Florescimento do Colégio Romano Dificuldades para a criação do colégio de Híspala Criação do terceiro Colégio dos Meninos de Jesus, em São Paulo de Piratininga.
• 1555 - Fundação das escolas jesuíticas de São Paulo de Piratininga e a da Bahia.
• 1556 -Fundação do colégio jesuíta de Todos os Santos Aceitação do terceiro colégio de Ingolstadt, na Baviera Aceito o colégio de VillaumeCharmont, na França.
• 1557 - Fundação do colégio jesuíta do Rio de Janeiro.
• 1568 - Fundação do colégio jesuíta de Olinda.
• 1623 - Fundação do colégio jesuíta do Maranhão. Maranhão 1683 Fundação do colégio jesuíta de Nossa Senhora do Ó, em Recife.
• 1646 - Fundação do colégio jesuíta de Santo Inácio, em São Paulo.
• 1654 - Criação do colégio jesuíta de São Tiago, no Espírito Santo Fundação do colégio jesuíta de São Miguel, em Santos; o de Santo Alexandre, no Pará, e o de Nossa Senhora da Luz
Educação escolar no Brasil contemporâneo
Brasil no século XX
O desafio da educação
Neste espaço os educadores da nova escola introduzem o pensamento liberal democrático, defendendo a escola pública para todos, a fim de se alcançar uma sociedade igualitária e sem privilégios. Podemos dizer que Paulo Freire é um dos grandes pedagogos da atualidade, não só no Brasil, mas também no mundo, baseando-se em uma teologia libertadora, preocupado com o contraste entre a pobreza e a riqueza que resulta em privilégios e desigualdade sociais, considerando que o conhecer não pode ser um ato de "doação" do educador ao educando, mas um processo que se estabelece no contato do homem com o mundo vivido. Na década de 70 destacamos a produção dos críticos-produtivistas, que desfazem as ilusões da escola como veículo da democratização. A tarefa da pedagogia histórica-crítica é tentar reverter o quadro de desorganização que torna uma escola desnecessária, com umíndices muito alto de analfabetismo, evasão e repetência. Para Saviani, tanto as pedagogias tradicionais como a escola nova e a pedagogia tecnicistanão percebem o comprometimento político e ideológico que a escola sempre teve com a classe dominante. Já a partir de 70, observa-se a maneira pela qual a estrutura sócio-econômica condiciona a educação. Conflitos com os sem-terra, os sem-teto, infância abandonada, morticínio nas prisões, nos campos, nos grandes centros torna o Brasil um pais rico contrastando com um triste recordista de concentração de renda.
“Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo”
A escola...
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
NOME: A Escola Estadual Joaquim Murtinho
ENDEREÇO: Av. Afonso Pena
BAIRRO: Centro
CIDADE: Campo Grande - Mato Grosso do Sul
LOCALIZAÇÃO: Zona Urbana
HISTÓRICO DA ESCOLA JOAQUIM MURTINHO
A Escola Estadual Joaquim Murtinho tem como mantenedora a Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso do Sul, foi inaugurada no dia 26 de Julho de 1926, no governo de Estevan Corrêa, com o nome de Escola Normal Modelo Joaquim Murtinho. Um dos fundadores foi o professor Múcio Teixeira que, em 1930, foi nomeado como seu Diretor. Em 1932, ele foi exonerado do cargo porque tomou parte na Revolução Constitucional dos estados de São Paulo e Mato Grosso, e por ser um dos organizadores do Batalhão Visconde de Taunay. Em Janeiro de 1948, o professor Múcio Teixeira, voltou a ser nomeado como Diretor da Escola.
Como reconhecimento pelos trabalhos prestado a escola, em 1960, passou a exercer o cargo de professor vitalício na disciplina de Matemática e Estatística Aplicada. Ele se aposentou em 1961, com mais de 30 anos de serviços prestados ao estado do Mato Grosso.
O nome da escola homenageia o médico Joaquim Murtinho nascido na cidade de Cuiabá no dia 07 de dezembro de 1848 no estado de Mato Grosso, filho de mãe Mato-grossense e médico Baiano, fixou residência no Rio de Janeiro ainda adolescente, para completar os estudos no Colégio do Padre Paiva (1864), em seguida cursou Medicina e Engenharia. Obteve o título de professor catedrático da Escola Central e Politécnica, fundou o Instituto HAHNE MAN – NIANO do Brasil.
Foi Senador em 1891, assim como ministro da Indústria em 1897 e ministro da Fazenda de 1898 a 1902. Veio a falecer em 17 de novembro de 1911 na cidade do Rio de Janeiro. Deixando um grande exemplo de cidadania e compromisso com a gestão pública.
Grandes personalidades do Estado já passaram pela escola, como por exemplo, a professora Maria Constância de Barros Machado, a atriz Glauce Rocha, o Senador Rachid Saldanha Derzi, Hércules Maymone (Secretário de Educação do Governo Marcelo Miranda) e o atual governador da Capital André Puccinelli.
No Jornal de Campo Grande nº 25 de 26 de agosto de1979, p.20 apresenta o relato do professor Múcio Teixeira Júnior, expressando sobre o acontecimento de 1926, quando qualifica como crime contra o patrimônio histórico do setor educacional de Campo Grande, a demolição do antigo prédio da escola, pelo então governador José Fragelli. Esse acontecimento magoou muitos professores da época, pois consideravam o prédio como relíquia para história de Campo Grande.
Fonte: Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Joaquim Murtinho
ESTRUTURA FÍSICA
Atualmente a escola funciona em prédio próprio de alvenaria, sua dimensão é de 1000m², composta por onze salas de aulas, secretária, sala de professores, coordenação, cozinha, sanitários, masculino e feminino, bebedouro no pátio coberto, quadra coberta, ou seja, a estrutura da escola e toda coberta e encontra-se em ótimas condições de uso.
As salas de aulas também estão em ótimas condições é suficiente para atender sua clientela, sendo que as salas são arejadas com dois ventiladores, duas janelas grandes. As salas administrativas estão suficientes e adequadas as suas atividades que se desenvolvem no decorrer do ano letivo. O abastecimento de água é da rua, os encanamentos dos banheiros, pias e cozinhas vão direto para o esgoto. Nesta unidade escolar tem laboratório, mas não tem sala de projeção e refeitório, além das salas de aulas têm a cozinha, a secretaria, a coordenação, a sala do diretor, a sala dos professores, e a cantina em ótimas condições para atender seus alunos.Na escola tem biblioteca, a escola possui um televisor de vinte polegadas, um retro projetor, um DVDs, um vídeo e computadores para a secretaria, a quantidade de mapas é variada o suficiente, e no pátio da escola não há uma horta para acrescentar nos lanches escolares, seguindo cardápio semanal e sendo servidos diariamente pelas merendeiras.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
• Diretor
• Um Coordenador, que atua nos dois períodos (Matutino Vespertino).
• Uma secretaria
• Uma auxiliar de secretária
• Uma inspetora
• Cozinheiras, uma para cada período (Matutino Vespertino).
• Auxiliar de cozinha, uma para cada período (Matutino Vespertino).
• Faxineiras no período Matutino e Vespertino
• Guardas diurno e noturno.
A direção administrativa juntamente com a (APM) Associação de Pais e Mestre, organiza os eventos realizados na escola. A secretaria tem como função cuidar da documentação dos alunos e funcionários. Já a coordenação auxilia os professores em suas dificuldades pedagógicas e na construção de novos projetos para complementar a qualidade de ensino.
O inspetor de alunos auxilia nas atividades extraclasses e nos recreios para que haja uma harmonia entre os grupos de alunos. As cozinheiras se preocupam em preparar uma boa alimentação as faxineiras fazem a limpeza para manter a higiene da escola, ou seja, durante o período que freqüentamos a escola percebemos uma grande harmonia entre o relacionamento do gestor e os demais funcionários.
ESTRUTURA PEDAGÓGICA.
As propostas do planejamento escolar junto ao corpo docente são elaboradas anualmente antes do inicio do ano letivo, onde, é feito através de encontros com professores administrativos, coordenação e direção, para alcançar o objetivo específico didático a serem aplicados ao planejamento escolar.Nesta unidade escolar a organização é dinâmica, sendo que todos trabalham em harmonia, buscando o bem estar neste ambiente de trabalho, portanto, a atividade pedagógica deve respeitar e prover valores, onde a escola o sistema educacional e os profissionais da educação precisam estar conscientes de que estão lidando com seres humanos pensantes, com opiniões e atitudes diferentes historicamente situadas e que precisam adquirir ou reforçar a noção de historicidade.
O pedagogo é um dos principais responsável pela qualidade de ensino, pois participa da elaboração do currículo, tendo forte influência a comunidade através das crenças e dos saberes pedagógicos. A Proposta pedagógica vem em benefício à qualidade democrática fundamentada na idéia de uma educação com direito de todos, estando assegurado pela Constituição Federal e a LDB, cuja lei 9-394/96 no art. 02, para almejar uma escola que possa responder as necessidades sobre a prática pedagógica e humana. A proposta pedagógica constitui uma produção coletiva que é o resultado de uma gestão democrática, entre direção, coordenação, educadores, alunos administrativos e toda a comunidade escolar. A elaboração do regimento Escolar dá se através da direção, coordenação e representantes da unidade escolar incluindo a APM e o Conselho Escolar, portanto este regimento tem como objetivo a prática cotidiana através da administração escolar.
ASPECTOS DIDÁTICOS
A transversalidade, bem como a transdisciplinaridade, é um princípio teórico do qual decorre várias conseqüências práticas, tanto nas metodologias de ensino quanto na proposta curricular e pedagógica da Escola Joaquim Murtinho. Observei que na Educação Infantil, é entendida e viabilizada como lugar de educação, em grande parte, como transmissão de conteúdos programáticos de áreas específicas do conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Sociais e Naturais, por exemplo) de maneira similar e adaptada aos conteúdos das matérias ou disciplinas do Ensino Fundamental. O ser humano é um sujeito inteiro. A interdisciplinaridade é uma possibilidade de resgatar o homem na sua totalidade. Dessa forma, na escola Joaquim Murtinho respeita o currículo elaborado na Proposta Pedagógica. É importante marcar que não há aprendizagem sem conteúdos. Os conteúdos abrangem, muito mais do que fatos, conceitos e princípios, também os conhecimentos relacionados a procedimentos, atitudes, valores e normas como objetos de aprendizagem. A explicitação de conteúdos de naturezas diversas aponta para a necessidade de se trabalhar de forma intencional e integrada com conteúdos que, na maioria das vezes, não são trabalhados de forma explicita e consciente. A abordagem é didática e visa a destacar a importância de se dar um tratamento apropriado aos diferentes conteúdos e todos os conteúdos passa pela transversalidade das atividades propostas. Nunca perder de vista as atividades permanentes que respondem as necessidades básicas como:
• brincadeiras no espaço interno e externo;
• roda de história;
• oficinas de desenho, pintura, modelagem e música;
• atividades diversificadas com ambientes organizados por temas ou à escolha da criança, incluindo momentos para que as crianças possam ficar sozinhas e assim o desejarem;
• cuidados com o corpo;
Currículo
• formação pessoal e social;
• identidade e autonomia;
• conhecimento do mundo:
• movimento;
• música;
• artes visuais
• linguagem oral e escrita;
• natureza e sociedade;
• matemática
• informática;
• inglês;
• meio ambiente;
• vida prática
• Ciências sociais (História/geografia)
• Atividade livre
Notamos que quanto ao Perfil Profissional:
O contato direto com as crianças pequenas exige que o professor tenha uma competência múltipla, ser um profissional que sabe trabalhar com diversos conteúdos e de diferentes maneiras para conseguir suprir a necessidade dos alunos, não só ser proveniente de cuidados mais de conhecimentos específicos em diversas áreas. Os profissionais da Joaquim Murtinho têm todo este perfil; e com formação universitária que garante atingir os objetivos da nossa proposta educacional, tendo ainda uma grande parceria com o governo para oferecer cursos de formação profissional para nossos jovens, visando o futuro desses alunos.
Conclusões
Esta analise nos levou a ter uma perspectiva de um futuro diferente para a educação, nos tornarmos educadores focados na formação educacional da população, sendo ela de baixa renda ou não, respeitando culturas, religiões e classe social de cada um. Já que temos o privilégio de conhecer um pouco mais sobre a historia da educação Brasileira, a nossa historia, podemos nos embasar na mesma para levar uma educação de qualidade para todos em qualquer lugar, seja ele estruturado ou não.
A leitura dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - mostra principalmente a ênfase da relação professor-aluno. Ao se interar da importância do revestimento do PCN, observamos também o grau de importância da leitura e busca por assimilar conhecimentos e opiniões aos educadores e todos os que se incluem no campo dos fundamentos educacionais, em destaque temos a educação no Brasil e na sociedade. Precisamos ter consciência e adquirir tais leituras para assim valorizar a História das ideias pedagógicas no Brasil e poder contribuir para o avanço das condições necessárias do cumprimento da grande tarefa ter uma educação pública de qualidade para todos os brasileiros.
Referencias bibliográficas
GOOGLE, Pesquisa para atps de historia da educação
PLT Historia da educação 3 semestre universidade Uniderp
CITAÇÃO DE ANRÉ BURGUIERI
ESCOLAR, Regimento, Escola Municipal Ruy Espindola e APM. Nº. 040/88 Municipal Lei, Poder Executivo e Poder Legislativo.
SAVIANI, Dermeval Pedagogia histórica-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.
Historico da escola RUY ESPINDOLApesquizado no site da turma de pedagogia da cidade de Coronel Sapucaia da Uniderp turma de 2011 www.conhecendoahistoriadaeducacao.com.br
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