Paisagem Urbana e Rural

PAISAGEM URBANA E PAISAGEM RURAL E SUAS DIFERENÇAS^[1]

Simone Corrêa Storari Dias

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Universidade Estadual de Goiás

Unidade Universitária de Minaçu

Resumo:

        Este artigo tem como principal objetivo ajudar a compreender o que é paisagem urbana e paisagem rural, conceituando essa categoria geográfica para melhor entendimento do público alvo e também mostrando as diferenças existentes entre ambas. O entendimento dessa categoria geográfica para os alunos do ensino fundamental II é de suma importância para que os mesmos possam saber relacionar o espaço com o meio de vivencia de cada um, trazendo então o que compõe o rural e o compõe o urbano, as funções do campo e as funções da cidade e os problemas urbanos causados pela urbanização.

Palavras-chave: Paisagem. Urbano. Rural. Diferenças.

Abstract:

This article aims to help you understand what is urban and countryside landscape , conceptualizing that geographical category to better target public's understanding and also showing the differences between them. Understanding this geographical category for elementary school students II is of paramount importance so that they can learn to relate the space with the means of experiences of each, then bringing what makes up the rural and makes up the urban functions countryside and city functions and urban problems caused by urbanization.

Keywords : Landscape . Urban. Rural. Differences.

Introdução

O projeto de intervenção pedagógica com o tema “Paisagem Urbana e Paisagem Rural”, que foi realizado no Colégio Antônio Albino Ferreira, que está localizado na av. Goiás, no município de Minaçu – GO teve como objetivo expor o que é a paisagem urbana e paisagem rural e suas diferenciações, estimulando o aluno a produzir seu próprio conhecimento se tornando um cidadão crítico reflexivo. Pois através das observações feitas em sala de aula do 6º ano ao 9º ano do ensino fundamental II, percebi o desinteresse por parte dos alunos para com o conteúdo de geografia e certa dificuldade em compreender a paisagem geográfica. Sendo de fundamental importância nessa fase escolar que os alunos já consigam compreender a diferenciação da paisagem urbana e a paisagem rural, fazendo a relação das mesmas sabendo identificar a importância dos dois meios para a sociedade, tendo como intuito também, fazer com que os alunos compreendam quais as funções da cidade e as funções do campo, adotando práticas pedagógicas mais atrativas para que os alunos possam também identificar os problemas urbanos existentes causados pela urbanização contribuindo para melhor aprendizagem dos mesmos. Dessa forma foram apresentados vídeos e várias imagens, orientando o olhar das crianças para os elementos que aparecem: pessoas, prédios, natureza, entre outros, onde estas imagens apresentaram recortes da cidade e do campo.

Desenvolvimento

O Colégio Estadual Antônio Albino Ferreira que foi escolhido para estágio supervisionado, localiza- se no município de Minaçu – GO, na avenida Goiás s/nº, setor central, é mantido pelo governo do estado de Goiás e foi construído no ano de 1977, sendo dirigido atualmente pela professora e diretora Zildete Aparecida Guimarães.

O colégio conta atualmente com quinhentos e sessenta e oito alunos distribuídos nos três turnos, a escola também atende em tempo integral do ensino fundamental I (1º ao 5º), sendo a equipe docente composta por trinta e cinco professores regentes, quatro auxiliares de secretaria, cinco executores administrativos, treze agentes de serviços gerais e dois vigias. A estrutura física da escola é composta por quatorze salas de aulas, um laboratório de informática, uma sala de professores, uma secretaria, uma cantina, uma biblioteca, uma sala de leitura, um refeitório, uma sala para coordenação pedagógica, oito banheiros, um pátio descoberto, uma quadra de esporte descoberta. A estrutura física da unidade escolar é boa, porém as instalações elétricas são precárias, os aparelhos de ar condicionado não são todos que funcionam, sendo preciso ser feitos alguns reparos.

O colégio tem como objetivo fornecer educação de qualidade permitindo ao estudante total acesso ao conhecimento, onde o currículo da entidade tem como missão garantir o processo de formação de cidadãos que atuem criticamente no meio social.

A partir das observações feitas em sala de aula do presente colégio, começando no dia dezoito de agosto deste ano letivo nas series do 6º ano ao 9º ano, pude observar a maneira como as professoras regentes ministram suas aulas, o livro didático foi utilizado como recurso para ministrar a aula, onde os alunos copiaram e responderam as perguntas do mesmo, foram expostas na lousa as páginas do livro que continha as respostas das atividades proposta no livro didático facilitando que os alunos encontrassem as respostas, a correção é feita com palavras idênticas do livro, onde os alunos somente transcrevem o que está escrito e não expõe suas opiniões para formarem um conhecimento. Os trabalhos passados pelos professores para serem feitos em casa, é também retirado do livro didático, mas com a opção de pesquisa na internet, porém o aluno não se mostra interessado em pesquisar e o os professores não se interessam em estimular o aluno a outro tipo de pesquisa, como por exemplo, as aulas campo que traz a realidade do aluno relacionando ao conteúdo ministrado.

Então o livro didático sempre presente na exposição do conteúdo é utilizado como único recurso didático pelos professores ao qual tive a oportunidade de acompanhar, pois segundo Callai (2013, p.42), “o livro didático é, sem dúvida, uma possibilidade para democratizar o acesso ao conhecimento, e como tal uma poderosa ferramenta para construção da cidadania.” Onde o professor acaba tornando-se dependente do modelo pronto, buscando o conteúdo apenas no livro didático ocultando assim os conflitos existentes na sociedade.

Porém é necessário que o professor utilize de outros recursos para ministrar sua aula, na tentativa de não se tornar preso somente ao recurso do livro didático, buscando sempre informações que possam ser expostas aos alunos para atrair o interesse deles no conteúdo de geografia, pois a geografia em sala de aula é vista pelos alunos como a pior disciplina. Assim cabe ao professor se crítico reflexivo, pois:

Um processo de reflexão crítica permitiria aos professores avançar num processo de transformação da prática pedagógica mediante sua própria transformação como intelectuais críticos; isto requer a tomada de consciência dos valores e significados ideológicos implícitos nas atuações docentes e nas instituições, e uma ação transformadora dirigida a eliminar a irracionalidade e a injustiça existentes nestas instituições. (CONTRERAS, 1977).