Paises corruptos e falidos
Por: Ni4lland • 19/9/2016 • Trabalho acadêmico • 2.941 Palavras (12 Páginas) • 534 Visualizações
Países Falidos
Países Falidos são aqueles que possuem uma grande fraqueza em sua manutenção, principalmente em termos políticos. São, aqueles Países Nacionais que mais apresentam dificuldades em exercer suas autoridades em seus territórios. No caso dos Países Frágeis, a "falência" não é necessariamente econômica, mas estrutural, social e política, estando muitas vezes relacionada com a dificuldade de proteção das fronteiras, com a fraqueza frente a invasões estrangeiras ou com o surgimento de guerras civis, entre outras inúmeras coisas. Uma definição mais simples, o conceito de País Falido, refere ao seu grau de fraqueza diante de conflitos, guerras externas ou internas e a separação socioeconômica de seus habitantes. Nesse sentido, os casos mais comuns de Países Falidos encontram-se recentemente independentes ou pertencentes a regiões completamente frágeis politicamente, como a África Subsaariana, o Oriente Médio, a América Latina, entre outros. Em muitos casos, a constituição dos Países Falidos está vinculada ao crescimento de grupos terroristas em um determinado país. Afinal, territórios com maior fragilidade política, econômica e social que apresentam um grande número de jovens desempregados e um cenário estrutural delicado são mais propensos para o surgimento de levantes sociais ou da manipulação de sua população por parte de grupos armados com propósitos duvidosos, como a implantação de governos fundamentalistas e ditatoriais por meio de revoltas armadas. Existe um ranking mundial dos Países Falidos que é divulgado anualmente pelo Fundo pela Paz e Política Internacional (FFP). Para a elaboração desse ranking, é considerada uma série de 12 diferentes fatores, pontuados de 1 a 10 cada, e que aorda temas como conflitos sociais, riscos de terrorismo, índices de corrupção, entre outros. Com isso, a pontuação máxima é de 120 pontos, e os países que estão mais próximos desse número são aqueles em completo estado de falência.
A FFP classifica os países do ranking em 11 diferentes categorias, quais são:
• Alerta máximo: maior que 110 pontos – 5 países
• Alerta alto: entre 100 e 110 pontos – 11 países
• Alerta: entre 90 e 100 pontos – 18 países
• Risco muito alto: entre 80 e 90 pontos – 32 países
• Alto risco: entre 70 e 80 pontos –43 países
• Em risco: entre 60 e 70 pontos – 27 países
• Pouco estável: entre 50 e 60 pontos – 12 países
• Estável: entre 40 e 50 pontos – 15 países
• Muito estável: entre 30 e 40 pontos – 12 países
• Sustentável: entre 20 e 30 pontos – 12 países
• Muito sustentável: menor que 20 pontos – 1 país
Em vista, os 5 países que estão no grupo de alerta máximo, todos encontram-se na África Subsaariana, o que deflagra o elevado grau de instabilidade que marca essa área. Já no grupo de alerta alto, 5 são dessa mesma região, além de outros 5 da Ásia (sendo 4 deles do Oriente Médio) e um da América Latina, o Haiti. Confira essa tabela abaixo dos principais Países Falidos de 2014:
Podemos perceber que a estabilidade política é um dos fatores que mais pesam, pois todos esses países passaram por conflitos recentes ou os vivem atualmente. O Sudão do Sul, 1º colocado, é também o país mais jovem do mundo, recém-separado do Sudão, 5º colocado, de forma que ambos ainda passam por muitas disputas para o estabelecimento de seus poderes e domínios sobre áreas de fronteira. A Somália passa por graves convulsões sociais e é considerada um dos países mais corruptos e pobres do mundo. Nesse mesmo ranking, o Brasil encontra-se na 125ª posição, com 61,4 pontos, estando na categoria em risco. Os principais fatores que impedem uma menor pontuação do país são a elevada desigualdade social que ainda persiste e a grande dependência social e econômica. No entanto, o país apresentou melhoras com relação ao ano anterior, quando havia ficado na 52ª posição. O país “menos falido” do mundo, e único classificado na categoria muito sustentável é a Finlândia, que fez apenas 18,7 pontos.
Países Corruptos
Países Corruptos são aqueles que tem o abuso de poder, negociações secretas e o suborno que continuam a devastar sociedades ao redor do mundo. Mais de dois terços dos 177 países avaliados neste ano estão com a pontuação abaixo de 50 pontos, em uma escala de 0, que representa um país altamente corrupto, a 100, que representa um país muito íntegro. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que todos os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo", disse Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional. No Índice de Percepção da Corrupção de 2013, Dinamarca e Nova Zelândia empataram em primeiro lugar com 91 pontos. Afeganistão, Coréia do Norte e Somália estão com os piores resultados, marcando apenas 8 pontos cada. "Os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência e o controle social podem combater a corrupção", disse Labelle. "Mesmo assim, os primeiros colocados ainda enfrentam questões como o abuso de poder, estado capturado por interesses provados, dificuldades no financiamento de campanhas e a fragilidade de grandes contratos públicos que ainda são passíveis de corrupção”. O Índice de Percepção da Corrupção é baseado em opiniões de especialista em corrupção no setor público. As pontuações dos países podem melhorar conforme a facilidade de acesso a informações públicas e regras que regem o comportamento das pessoas em cargos públicos. Por outro lado, a falta de prestação de contas e instituições públicas ineficazes faz com que haja uma queda nas pontuações. A corrupção no setor público ainda é um dos maiores desafios do mundo, particularmente dentro dos partidos políticos, da polícia e do judiciário, de acordo com a Transparência Internacional. É necessário que as instituições públicas sejam mais transparentes sobre o seu trabalho e em suas tomadas de decisão. Os casos de corrupção continuam sendo, difíceis de investigar e serem punidos. Os esforços para responder às mudanças climáticas, a crise econômica e a pobreza extrema enfrentarão um obstáculo: a corrupção. Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro,
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