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Portifolio Mudanças Climáticas

Por:   •  26/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.490 Palavras (6 Páginas)  •  176 Visualizações

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Introdução

É inegável que as mudanças climáticas estão presentes em todo o mundo, seja pelas chuvas e secas intensificadas ocasionando mudanças em diversos senários, seja através do derretimento de geleiras e nas alterações nos ciclos pluviométricos ou a  alterações nas temperaturas.

Temos como grande vilão a emissão dos gases de efeito estufa, emitido através de queimadas, de queima de combustíveis fósseis e que vai bem além, tem a ver com como nós humanos agimos sobre os ecossistemas, através das ações antrópicas essas mudanças climáticas tem se intensificado através dos anos.

A atividade humana sobre o clima diz respeito ao que consumimos ao que produzimos e como produzimos e utilizamos, onde vivemos, tem relação entre a igualdade de direitos e oportunidades, com qual idade estamos e o que comemos.

A alteração climática dispara as migrações, acaba com a força de sobrevivência e tem efeito direto sobre a economia.

É de inegável importância entender e saber desmembrar essa teia de informações que engloba as alterações no clima, através desse entendimento o aluno saberá o seu papel nessa engrenagem e saberá criar e executar as ações corretas para desempenhar o seu papel na proteção e mitigação de efeitos agravantes.

O estudo das mudanças climáticas leva o aluno a compreender que suas ações interferem na saúde do meio ambiente, através da educação poderemos prepara-lo para a vida prática tornando um cidadão consciente.

Este projeto tem o objetivo de posicionar o aluno no centro do debate sobre as variações climáticas, fazendo-o analisar um problema mundial, tendo ele como sujeito principal, como autor dessas variações localmente.

Num segundo momento faze-lo identificar quais são as variações climáticas e seus impactos em diferentes ambientes, posteriormente, incentiva-lo a propor medidas de proteção e mitigação para essas variações e num último momento trazer as suas ações como agente de degradação e como transformá-las em ações de proteção e mitigação de possíveis efeitos negativos.

A abordagem será interdisciplinar, colocando matemática, ciências e geografia trabalhando em conjunto para tornar mais enfática a análise do assunto.

Através dos dados matemáticos, porcentagens de desmatamento, tabelas e dados demográficos e de queimadas poderemos quantificar ao aluno os conhecimentos obtidos através dos anos e enfatizar a necessidade de se tomar uma ação urgente quanto ao tema.

Quanto a parte de ciências dentre outros assuntos, poderemos enfatizar a perda da diversidade de fauna e flora e a extinção de espécies.

No âmbito da geografia podemos conhecer as diferentes teorias sobre alterações climáticas naturais (eras glacial e interglacial e o efeito estufa natural) e as intervenções antrópicas nos sistemas naturais; relacionar as mudanças climáticas às mudanças e à expansão do padrão de produção e de consumo (evolução do capitalismo e revoluções industriais); analisar as diversas formas de produção energética; analisar os últimos acontecimentos climáticos e fazer uma ponte até as variações do clima na atualidade.

Desenvolvimento

mudança climática é um dos maiores desafios do nosso tempo. Seus impactos, que afetam desde a produção de alimentos até o aumento do nível do mar – aumentando o risco de inundações catastróficas – têm desestabilizado as sociedades e o meio ambiente de uma maneira global e sem precedentes.

A partir do final do século XVIII, durante a Revolução Industrial, a produção industrial começou a crescer rapidamente. As fábricas se multiplicavam e o consumo de bens materiais crescia, assim como o uso de automóveis.

 As atividades passaram a usar a queima de combustíveis fósseis, como carbono, gás e petróleo. Essa queima de combustíveis é responsável pela emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

No século XIX, surgiu a consciência de que o dióxido de carbono acumulado na atmosfera poderia criar um “efeito estufa”. Na verdade, esse fenômeno é natural e garante a existência da vida na Terra. Além do CO2, ele também é causado por gases como o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) que, ao convergirem na atmosfera, provocam uma proteção especial contra os raios solares nocivos.

Assim, a Terra consegue manter a sua temperatura média global, que hoje varia entre 14ºC e 15ºC. Se não houvesse essa proteção, os raios solares refletiriam na superfície do planeta e retornariam ao espaço, reduzindo a temperatura média para aproximadamente  -18ºC.

No entanto, o aumento da emissão de gases durante a Revolução Industrial causou o espessamento da camada formada pelo efeito estufa, retendo mais calor na Terra. Portanto, o grande problema não é o fenômeno natural, e sim o agravamento dele.

 O efeito estufa agravado, por sua vez, causa o aquecimento global – o aumento da temperatura da atmosfera terrestre e dos oceanos.

A   preocupação   com    os    danos    à    atmosfera    ganhou    consistência  a  partir  da  década  de  70,  quando  a  comunidade  internacional  foi  alertada  pelos  estudiosos,  sobre  a  destruição  da camada de ozônio, situada a cerca de 50 km de altitude, que, como se sabe, protege o planeta da ação letal da radiação ultravioleta.

A mudança climática exemplifica a estreita relação existente entre economia, energia, tecnologia, sociedade e seus impactos sobre o meio ambiente. Por vários motivos, a mudança climática é um dos problemas ambientais mais graves do século: ela intensifica e é intensificada por outros problemas ambientais locais e regionais, o combate às suas causas é extremamente complexo, envolvendo intrincadas questões políticas e econômicas, além de possuir um caráter inercial - ou seja, as causas permanecem atuando por décadas mesmo depois de eliminadas. Ademais, suas consequências são possivelmente catastróficas e muitas delas irreversíveis.

No senário nacional Estudos de avaliação dos impactos das mudanças climáticas sobre a estabilidade dos biomas predominantes no Brasil (OYAMA; NOBRE, 2003), indicam que o bioma Caatinga está entre os mais vulneráveis num cenário de aumento das temperaturas globais, o que coloca a Região Nordeste do Brasil em estado especial de alerta, uma vez que a vulnerabilidade do bioma Caatinga aos efeitos das mudanças climáticas representa um forte fator de pressão para a desertificação na região. Associadas a este fator, atividades antrópicas de remoção da vegetação de Caatinga para a produção de carvão vegetal (e.g. na chapada do Araripe, PE) aumentam a pressão de aridificação em área de clima semiárido do Nordeste.

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