Principais Cidades Brasileiras
Artigos Científicos: Principais Cidades Brasileiras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ledpaula • 25/3/2015 • 1.489 Palavras (6 Páginas) • 410 Visualizações
SÃO PAULO
O Município de São Paulo, centro da região metropolitana mais densa e dinâmica do país, tem demonstrado uma vitalidade bastante marcante, mesmo em vista das diversas mudanças ocorridas no mercado de trabalho e nas atividades econômicas decorrentes da constante introdução de inovações tecnológicas e demais transformações na esfera produtiva inerentes à atual fase do capitalismo comumente chamada de “globalização”. Prova disso é que seu Produto Interno Bruto (PIB), revisado recentemente pelo IBGE em parceria com a Fundação SEADE para 2005, marca a cifra de R$ 263,2 bilhões (aproximadamente US$ 108 bilhões, a preços daquele ano), ou seja, cerca de 12% do PIB brasileiro e 36% de toda produção de bens e serviços do Estado de São Paulo.
A decomposição deste valor por grandes setores mostra que o terciário (Serviços) é largamente predominante e representa cerca de 75,8% do Valor Adicionado, seguido do secundário (Indústria) com 24,2%. A atividade primária é praticamente inexistente (0,01% do total) e se restringe a poucos estabelecimentos agrícolas e extrativos situados nos limites leste e sul da cidade.
Do ponto de vista do Mercado de Trabalho, o maior destaque se dá por conta da redução da taxa de desemprego da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em 2005 e 2006, capitaneada pelo município de São Paulo. Assim, a taxa de desemprego do município que era 18,1% em 2004, cai para 15,7% em 2005 e 14,7% em 2006, menor patamar desde 1996, quando foi observada a taxa de 14,0%. Quanto à ocupação, os dados de 2006 mostram a clara predominância do setor de Serviços (inclusive domésticos), contando com cerca de 65% do total dos ocupados, seguido pelo setor Industrial (16,5% do total) e do Comércio (16%).
Especificamente com relação ao mercado formal de trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego mostra que dos cerca de 213 mil estabelecimentos declarados na Relação Anual de Informações Sociais em 2005 (RAIS), aproximadamente 99 mil pertenciam ao setor de Serviços e empregavam cerca de 1556 mil trabalhadores, perfazendo uma relação de 15,7 postos de trabalho por estabelecimento. Na Indústria, esta relação sobe para 19 e na Construção Civil atinge 29. O setor de Comércio, em média, emprega apenas 7 trabalhadores por estabelecimento.
SALVADOR
A economia de Salvador é movida nos dias atuais principalmente pelo setor do Turismo. A cidade é um dos mais importantes destinos turísticos do Brasil e recebe anualmente milhões de turistas de outras capitais e cidades do país e também de diversas partes do mundo. O Aeroporto Internacional de Salvador, Luis Eduardo Magalhães, é considerado o maior da região Norte-Nordeste e Sul e ainda ocupa o 5° lugar em relação ao movimento de passageiros no Brasil. O turismo em Salvador movimenta números impressionantes e além das belas praias e regiões turísticas espalhadas por todo o estado, um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento turístico e econômico de Salvador é o Carnaval. Conforme dados da Empresa de Turismo da Bahia (Bahiatursa) a festa do Carnaval em Salvador movimenta em torno de R$ 600 milhões na cidade.
Mas antes de toda esta explosão turística acontecer em Salvador a economia da cidade era movida pela exportação de produtos como o açúcar (no período colonial) e mais tarde o cacau. Salvador foi colonizada por povos europeus, índios e negros. No início de sua colonização, a cidade tinha como base da economia o comércio produzido nos engenhos. A partir do final do século 19 a economia baiana ganhou um novo panorama. A produção do cacau passou a ser a “vedete” da economia na Bahia e 20% do orçamento do estado era devido a produção do cacau. Devido a este crescimento da produção e também exportação do cacau surgiu diversas iniciativas de industrialização. No ano de 1904 havia cerca de 141 fábricas e manufaturas, sendo que destas, 12 estavam ligadas a fiação e tecelagem, 12 eram fábricas de charutos, quatro de cerveja e três eram fábricas de calçados. Durante os anos 60 a economia baiana teve uma aceleração pela criação do centro industrial de Aratu e com a promoção da agricultura na bacia do São Francisco.
Nos anos seguintes a economia cresceu devido às várias iniciativas políticas e incentivos implantados no estado como o pólo petroquímico de Camaçari, que foi instalado em 1978. Já neste mesmo período, o Turismo começou a despontar e a tornar-se uma das principais bases da economia baiana.
CURITIBA
A história econômica de Curitiba tem como atividades iniciais a mineração e a agricultura de subsistência, seguidas pelo tropeirismo (representado pelos condutores de gado que transportavam os animais do Rio Grande do Sul para São Paulo) e pelo beneficiamento da erva-mate e da madeira. Além disso, a chegada dos imigrantes europeus e a migração dos homens do campo para a cidade foram fatores que influenciaram a economia curitibana.
O marco do desenvolvimento econômico desse município foi o processo de urbanização ocorrido entre as décadas de 1950 e 1970 que, acompanhando o crescimento industrial do país, culminou no projeto da Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Esse pólo, localizado a 10 km do centro comercial de Curitiba, tinha como objetivo inicial desenvolver um bairro voltado para a instalação de empresas e indústrias, vinculadas à malha urbana e à preservação ambiental.
Atualmente, dentre os fatores que compõem o perfil econômico da capital paranaense destacam-se a sua localização estratégica, a força das atividades do comércio e serviços, o turismo de negócios, o contínuo desenvolvimento da Região Metropolitana, além do próprio perfil socioeconômico de sua população.
Curitiba desenvolve em seu território atividades dos setores primário, secundário e terciário, sendo esse último o destaque municipal.
O setor primário da economia curitibana
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