REESCREVENDO RONDÔNIA
Artigos Científicos: REESCREVENDO RONDÔNIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AlineRosa2014 • 20/10/2014 • 7.296 Palavras (30 Páginas) • 190 Visualizações
REESCREVENDO RONDÔNIA
Aline Rosa
Antonio Marcos Lima
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Licenciatura/ Geografia(GED 0118) – Trabalho de Graduação
23/06/2014
RESUMO
Terra de belezas exuberantes, com céus limpos e puros, um emaranhado de matas verdes cortadas por rios volumosos e cristalinos, assim era nossa Rondônia. Desbravada por destemidos pioneiros, seus povos nativos foram dando lugar a uma miscigenação de povos, ao um mosaico de culturas. Suas florestas tropicais sofrem com o predatismo humano e o avanço das fronteiras agrícolas, esse é o preço que se paga pelo desenvolvimento. Apesar de tão jovem, sua história nos remete a um passado longínquo, o que dizer dos grandes monumentos como o Real Forte Príncipe da Beira e a E.F.M.M, as nossas Marias-fumaças, que consolidaram nossa história na história do Brasil. Sem duvida Rondônia guarda uma riquíssima diversidade histórica, cultural e ambiental, e essa diversidade não pode ser esquecida por nós rondonienses, sendo dever de cada um valorizar as conquistas e as vitórias desse Estado brasileiro.
Palavras-chave: Rondônia. História. Valorizar.
1 INTRODUÇÃO
Rondônia é um dos estados mais jovens do Brasil, formado por terras desmembradas dos estados do Mato Grosso e Amazonas, o estado de Rondônia é uma das 27 unidades da federação. Localizada na região Norte, é um estado de belezas exuberantes, formado por uma diversidade de ecossistemas, encontramos aqui florestas tropicais, cerrados, serras, planícies e pantanais. Nossos rios possuem belíssimas cachoeiras e corredeiras, além de abrigar espécies de mamíferos aquáticos únicas da Amazônia, como o boto e o peixe-boi.
A vegetação e as águas forma dadas, à Rondônia, com toda prodigalidade da mãe-natureza. Rios, igarapés, lagos, lagoas, panarás e furos formam uma vastíssima e rica rede fluvial, representada pelas três grandes bacias: a do Madeira, a do Guaporé-Mamoré e a do Ji-Paraná.
Notam-se flores exóticas, mas não abundantes, esgueirando-se, vencendo a sombra e buscando o sol. Pequenos pontos coloridos na densidade do verde.
Árvores frutíferas podem ser encontradas aqui e ali e o incômodo fica por conta dos insetos. Centenas de borboletas coloridas nas beiras dos rios convivem com as pessoas que possuem ali seus tapiris, naturalmente, com flores esvoaçantes!
Os dias são invariavelmente quentes, embora a proximidade dos rios e da floresta equatorial. As noites começam quentes, mas as madrugadas são frescas. E a gente pode dormir “como os anjos” e recuperar as energias. (BORZACOV, 2007, p. 16- 17)
Neste vasto emaranhado verde, as florestas começaram a dar lugar para o progresso. Na década de 70 o Estado receber o seu maior contingente de migrantes, pessoas de varias partes do Brasil migram para cá em busca de terras para se fixarem e mudarem de vida. A partir da cultura trazida pelos migrantes da década de 70 e das décadas anteriores, juntamente com a riquíssima influencia indígena, surge à cultura rondoniense. Costa (2011) a cultura rondoniense é uma fuso de várias manifestações culturais brasileiras agregando características de diversos lugares do país. No cone sul do estado, é comum encontrar um traço dominante do sul do Brasil; o centro do estado conta com uma cultura voltada ao sudeste, com mineiros e capixabas, onde predominam os valores e os festejos rurais como as Exposições Agropecuárias e as Cavalgadas. Na região de Porto Velho e Guajará, a cultura volta-se para as influencias nordestinas e carrega a herança das lendas da Amazônia, destacando o Arraial Flor de Maracujá.
Fazer cultura num estado como Rondônia é, certamente, mais difícil e complicado do que em qualquer outro rincão do país. Esta afirmativa tem base em duas premissas: primeiro trata-se de um estado muito jovem, ainda mal estruturado e dependente, o que torna a cultura em bem que muitos consideram supérfluo diante das premências de outros como saúde, educação, trabalho, etc. Em segundo lugar, o nosso próprio perfil histórico e populacional: um grande emaranhado composto de algumas dezenas de tribos indígenas, milhares de estrangeiros vindos de todos os cantos do mundo, centenas de milhares de brasileiros vindos de todos os pontos do país. Trata-se, possivelmente, do mais rico cadinho de culturas do Brasil, ainda sobre o fogo da rápida colonização dos anos 70 e 80, e já vivendo os dramas e as crises, nacionais e ate internacionais, dos anos 90 e do novo século. Promover esta fusão, mantendo as heranças das ricas origens e das tradições de cada povo que ajudou a formar esta parte de nossa terra, é uma obra ciclópica e sem duvida um desafio. (BIANCO, 2001, p. 03)
Rondônia também esta inserida na História do Brasil, como no Tratado de Petrópolis, entre Brasil e Bolívia e que resultou na construção da Ferrovia Madeira- Mamoré, ou então com o Forte Príncipe da Beira, que serviu de guarnição e defesa do território do Brasil colônia contra possíveis ataques de espanhóis.
Diante de tudo que foi exposto acima, o objetivo da pesquisa é de aprofundar os conhecimentos referentes à geografia e história do estado de Rondônia. Conhecendo a fundo os destemidos pioneiros que desbravaram essas terras em busca de riquezas e que se depararam com uma floresta cheia de obstáculos que ceifou a vida de muitos, com índios ferozes que lutaram por suas terras e vidas, mas que não era páreos para a modernidade dos brancos.
Uma terra de belezas e riquezas exuberantes, que atraiu pessoas de todos os cantos do imenso Brasil, formando aqui um mosaico de culturas, e que começa agora a formar seus legítimos rondonienses, são os filhos, netos..., daqueles que lá atrás conseguiram domar esse pedaço de Brasil.
Conhecer a história da sua terra é obrigação de cada professor, pois, ele será responsável em transmitir esses conhecimentos aos seus alunos, e assim fazer brotar em cada criança, em cada jovem, o amor, o respeito, e a admiração por sua terra, por todos aqueles que lutaram ferozmente para transformas no que hoje conhecemos por Rondônia.
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