RELATÓRIO DE TRABALHO DE CAMPO DE PEDOLOGIA
Por: Rodrigo Queiroz • 19/9/2018 • Seminário • 2.415 Palavras (10 Páginas) • 1.649 Visualizações
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INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINA PEDOLOGIA
RELATÓRIO DE TRABALHO DE CAMPO DE PEDOLOGIA
GUILHERME DA SILVA SENRA
RODRIGO GOLDNER
RODRIGO QUEIROZ FARIA
JUIZ DE FORA
JULHO, 2018
GUILHERME DA SILVA SENRA
RODRIGO GOLDNER
RODRIGO QUEIROZ FARIA
RELATÓRIO DE TRABALHO DE CAMPO DE PEDOLOGIA
Relatório do trabalho de campo realizado no Parque da Lajinha, no município de Juiz de Fora - MG para o Curso de Geografia, disciplina de Pedologia da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Professora Orientadora: Gisele Barbosa dos Santos
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JUIZ DE FORA
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVOS 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 7
4.1. DESCRIÇÃO GERAL 7
4.2. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA 8
4.2.1. Cor 9
4.2.2 Textura 9
4.2.3. Estrutura 10
4.2.4. Consistência 10
5.3.5 Porosidade 10
4.3.6 Raízes 11
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
6. REFERÊNCIAS 11
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório apresenta os resultados de um estudo de perfil de solo realizado no Parque da Lajinha, no município de Juiz de Fora localizado na Zona da Mata Mineira, onde foram feitas as descrições gerais e morfológicas do ambiente estudado, caracterizando o solo, com a finalidade de identificar e classificar as propriedades inerentes ao perfil e ao ambiente, no entorno do perfil estudado. A coleta de amostras e análise do perfil (em campo) realizou-se no dia 19 de maio de 2018, onde as amostras coletadas foram estudadas em laboratório posteriormente durantes as aulas práticas.
Um dos principais fatores para o desenvolvimento teórico-científico da Pedologia deve-se tanto à agricultura, visando à correção da fertilidade dos solos, de acordo com cada cultura e quanto da sua importância no ponto de vista ambiental, em que se busca conhecer áreas degradadas para o estabelecimento de ações de recuperação destas áreas.
O local foi escolhido por se tratar de área de degradação ambiental e que se encontra atualmente voltado para a recuperação do espaço, tanto que o local se encontra delimitado, atualmente, como uma área de preservação ambiental. Ressalta-se que a vegetação original da área se trata de uma remanescente Mata Atlântica, um dos ecossistemas de maior biodiversidade do planeta. Portanto o seu estudo é mais do que meramente científico, possuem uma importância socioambiental para a comunidade ao entorno.
2. OBJETIVOS
O objetivo desse trabalho representa, principalmente, em aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da disciplina de Pedologia, ministrada pela Profa. Dr. Gisele Barbosa dos Santos.
Com isso, pretende-se delimitar e definir quais são os horizontes contidos no perfil pedogenético em pesquisa, estudar seus horizontes separadamente, para análise e classificação de suas propriedades específicas, nomeando os mesmos, além de realizar um apanhado geral sobre a classificação dos solos da região.
Este trabalho permitirá analisar o solo de forma relacional apontando suas influências relacionadas aos fatores endógenos e exógenos que podem atuar sobre o solo de acordo, inclusive, com a interferência antrópica. E, consequentemente, estabelecer etapas de ações de recuperação para a área.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para as atividades em campo, usou-se como referencial o Manual técnico de pedologia: guia prático de campo e o Manual de descrição e coleta de solos no campo, mencionados junto as referências ao final do relatório.
Em campo, foram utilizados os seguintes materiais: faca, pisceta e fita métrica (feita artesanalmente de comprimento total de 2m) para a coleta de amostras para identificação e análise dos horizontes no perfil do solo e câmera fotográfica para capturar registros da atividade. Além disto, em campo foram disponibilizados, pela bolsista, os dados de declividade e localização do terreno estudado através do uso da bússola geológica e GPS que serão mencionados abaixo.
Utilizando o método visual, com o apoio do uso da faca para diferencia-los a partir das diferentes resistências, foi definido os horizontes existentes no perfil do solo estudado, sendo ao todo 4 (quatro), nomeados, respectivamente do mais superficial ao mais profundo, como: A11, A12, B21 e B22.
Após identificação de cada horizonte, foi coletada uma amostra em campo, de cada horizonte, e chacoalhada para que desta maneira fosse determinado a estrutura de cada horizonte, sendo revelado a estrutura do tipo granular em todos os horizontes de tamanho pequeno para os horizontes A11, B21 e B22 e de tamanho médio para o horizonte A12.
Uma vez definido os horizontes, também fora reconhecido a relação de quantidade de poros com os mesmos, sendo observado que o horizonte A11 como sendo um horizonte poroso, e o A12, B21 e B22 considerados como os horizontes pouco porosos e os tamanhos dos poros em todos os horizontes são de diâmetro bem pequeno (inferior a 1mm).
Com a pisceta, identificou-se a drenagem nos horizontes do perfil, esborrifando certa quantidade de água no horizonte, verificando a velocidade de absorção e/ou infiltração das moléculas de água.
A fita métrica serviu para dimensionar a espessura e/ou profundidade de cada horizonte em relação ao perfil.
Utilizou-se a faca, também, com a finalidade de retirar as amostras de cada horizonte para as análises mecânicas em campo e para análise laboratorial, como a estrutura de cada horizonte, tipo de estrutura, tamanho e o seus respectivos graus de resistência.
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