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RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO

Por:   •  5/3/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  578 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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JAQUELINE GOMES CERVANTES

RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO

Trabalho apresentado ao Curso Geografia-bacharelado 5° semestre da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, para a disciplina  de Geografia Rural.

Discente: Prof. Dr. Camilo Alejando Bustos.

AQUIDAUANA-MS

2019

No dia 9 de novembro, o 5º semestre do curso de geografia bacharelado, na disciplina de geografia rural foram conheceram assentamento São Manoel, a história do assentamento Monjolinho que foi descrita pela mestranda Daiana, e conhecer também agricultura familiar.

O primeiro. Trabalhado durante a aula de campo foi a história de ocupação do assentamento Monjolinho que é o tema de pesquisa da aluna do mestrado Daiana. A acadêmica apresentou todo o histórico do local, como foi o processo de ocupação e as dificuldades enfrentadas pelos que escolheram lutar pelo seu pedaço de terra.

Em seguida deslocaram-se para o assentamento São Manoel com objetivo de conhecer o grupo Baru que começou com a participação de 19 agricultores que colhiam e pesavam os frutos, tiravam a polpa, quebravam o caroço e tiravam a castanha.Com o decorrer do tempo foram desenvolvidos e adaptados equipamentos para facilitar o trabalho de abrir o fruto.

No entanto muitos deles não acreditavam que o trabalho estaria bons resultados e acabaram desistindo restando apenas um grupo de 5 mulheres

O grupo é informal para vender os produtos pela PNAE, então as mulheres se associaram a cooperativa de produtos rurais da região na qual duas delas participam.

A barraca das mulheres do grupo Baru é uma das mais movimentadas da feira de Anastácio e Aquidauana que ocorre na estação ferroviária onde vendem uma linha de castanhas, pães, bolos, doces e outros produtos derivados do Baru, vendendo também produtos do coco bocaiuva, pequi e jatobá.

Atualmente o grupo também possui contrato com o IFMS para o fornecimento de alguns produtos feitos com o fruto baru.

Embora feira aconteça uma vez na semana o trabalho é diário, seja para atender os pedidos, gestão e produção de novos produtos, e coleta dos frutos e etc. As atividades são planejadas em reunião e toda semana se reúnem para discutir assuntos internos, fazer as contas, dividir o lucro e planejar a semana de trabalho.

Durante a fala de Dona Maria Lúcia é possível observar o empoderamento dessas mulheres e a mudança em suas vidas devido a experiência e persistência no trabalho, como afirma a mesma: “ antes a gente não tinha renda, e agora cada uma de nós temos um carrinho, é velho mas é nosso “.

Na sequência nos deslocamos para uma fazenda Mais afastada na qual um casal de senhores produzem alimentos para comercializar sendo eles legumes, verduras e hortaliças dos mais variados onde vendem para cooperativa e poucas vezes para a vizinhança devido a longa distância.

O casal explica os problemas enfrentados por causa da chuva ou pela falta dela, os problemas com as pragas e as formas de manejo, plantio, colheita e outros aspectos como o solo, por exemplo.

E como ultima parada, um senhor que participou da ocupação do assentamento Monjolinho foi entrevistado descrevendo todas as dificuldades enfrentadas, a falta de luz, de água e de segurança, colocando também sua desaprovação com atual presidente eleito. Ele também coloca que durante o governo Lula as mudanças para os assentados foram significativos de maneira positiva e graças a isso hoje possui energia elétrica devido ao programa Luz Para Todos uma casa popular e outras coisas de necessidade básica.

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