REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA
Resenha: REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 20AMA • 25/3/2014 • Resenha • 4.406 Palavras (18 Páginas) • 467 Visualizações
DADOS PRINCIPAIS
ÁREA: 356.733 km²
CAPITAL DA ALEMANHA: Berlim
POPULAÇÃO: 81,76 milhões de habitantes (estimativa 2011)
MOEDA: Euro - EUR
NOME OFICIAL: REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA (BundesrepublikDeutschland).
NACIONALIDADE: alemã
DATA NACIONAL: 3 de outubro (Reunificação da Alemanha).
ADMINISTRAÇÃO: a Alemanha é formada por 16 unidades federadas (Baden-Württemberg, Baviera, Berlim, Brandemburgo, Bremen, Hamburgo, Hessen, Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Baixa-Saxônia, Renânia do Norte-Vestefália, Renânia-Palatinado, Sarre, Saxônia, Saxônia-Anhalt, Schleswig-Holstein, Turíngia)
GEOGRAFIA DA ALEMANHA:
MAPA DA ALEMANHA
LOCALIZAÇÃO: centro-norte da Europa
FUSO HORÁRIO: + 4 horas em relação à Brasília
CLIMA DA ALEMANHA: temperado
RIOS PRINCIPAIS: Rio Danúbio, Rio Elba e Rio Reno
CIDADES DA ALEMANHA (PRINCIPAIS): Berlim, Hamburgo, Munique, Colônia, Frankfurt-am-Main, Dusseldorf, Hanôver, Stuttgart, Dortmund, Bremen, Dresden, Leipzig, Nuremberg, Bonn
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: alemães e outros europeus 96,3%, turcos 2,1%, asiáticos 1%, africanos 0,3% e americanos 0,2% (estimativa de 2007).
IDIOMAS: alemão (oficial) e dialetos regionais.
RELIGIÃO: protestantes (34%), católicos (34%), muçulmanos (3,7%), não filiados ou outras religiões (34%).
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 229 hab./km2 (estimativa de 2011)
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: -0,208% por ano (estimativa 2011)
TAXA DE ANALFABETISMO: cerca de 1% (estimativa 2011).
IDH: 0,905 (Pnud 2011) - desenvolvimento humano muito alto
ECONOMIA DA ALEMANHA :
Produtos Agrícolas: batata, beterraba, cevada, trigo
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves
Mineração: carvão, linhito, sais de potássio, turfa.
Indústria: equipamentos de transporte, máquinas (não elétricas), alimentícia, química e automobilística.
PIB: US$ 2,951 trilhões (estimativa 2010)
Renda per capita: US$ 35.900 (estimativa 2010).
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HISTÓRIA
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A REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA, historicamente, foi formada sob a bandeira do Sacro Império Romano-Germânico no dia 2 de fevereiro de 962. Foi unificado no dia 18 de janeiro de 1871. Tornou-se uma República Federal no dia 23 de maio de 1949. Dividida em duas após a Segunda Gerra Mundial, reunificou-se no dia 3 de outubro de 1990.
Situa-se no centro da Europa. Limita-se territorialmente com o Mar do Norte, Dinamarca e Mar Báltico, ao sul com a Áustria e Suíça, a leste com a Polônia e República Tcheca e a oeste com a França, Luxemburgo, Bélgica e Holanda. O último censo demográfico (2010) estimou a população em 82,1 milhões de habitantes, assentados numa área de 357 mil quilômetros quadrados. Seu produto interno bruto estimado (2009) é de 3,3 trilhões de dólares, o maior do continente.
Historicamente, a origem dos povos do grupo linguísticos dos germânicos remonta a 1700 a.C. Informações precisas sobre a presença dos germânicos às margens do rio Reno, porém, datam das incursões romanas, no tempo de Júlio César, entre 55 e 53 a.C. Com a desintegração do Império Romano, em 476, foram criados vários reinos germânicos, consolidados pelo imperador franco Carlos Magno, entre 772 e 802.
Além de anexar a Saxônia, a Baviera, a Renânia e outras áreas ao domínio do recém-criado Sacro Império Romano-Germânico, o imperador converteu os germânicos ao cristianismo. O domínio franco se encerrou em 911, com a eleição de Konrad I, tornado seu primeiro rei. Em 962, Otto I passou a ser o imperador do Sacro Império Romano-Germânico — I Reich. Entre os séculos XI e XII, a ocupação germânica se expandiu a leste, mas as lutas entre os príncipes e os conflitos com o papado enfraqueceram a centralização monárquica. A Reforma Protestante e a Guerra dos Trinta Anos contribuíram para manter a fragmentação política.
Em 1815, após o fim das guerras napoleônicas, foi organizada a Confederação Germânica, sob a hegemonia da Áustria e da Prússia. As revoluções populares de 1848, marcadas pelo nacionalismo, levaram à formação do primeiro parlamento germânico. Em 1862, Otto von Bismark tornou-se chanceler da Prússia, fortalecendo o desenvolvimento industrial e modernizando o exército. A unificação envolveu guerras contra a Dinamarca em 1864, Áustria em 1866 e França em 1870. Em 1871, Guilherme I foi proclamado Kaiser, iniciando, assim, o II Reich. A partir de 1880, passou por nova expansão econômica.
Sob o reinado de Guilherme II, apoiou o Império Austro-Húngaro contra a Rússia, o que levou o país à Primeira Guerra Mundial. Com a derrota, foi proclamada a República em 1919, na cidade de Weimar. O Tratado de Versalhes, que colocou fim ao conflito, proibiu o rearmamento, impôs perdas territoriais e estabeleceu pesadas reparações de guerra.
A República de Weimar, entre 1919 e 1933, viveu uma grave crise econômica e social. Em 1924, o país reorganizou o seu sistema monetário, estimulou a indústria e experimentou relativa prosperidade, até ser atingido pela crise mundial de 1929. Milhões de desempregados juntaram-se ao Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, o partido nazista, liderado por Adolf Hitler.
Em 1933, Hitler se tornou chefe do governo (chanceler) e transformou o país numa ditadura dominada pelos nazistas. Nascia o III Reich. O rearmamento foi iniciado e suprimidas as liberdades políticas e civis. Em 1938, a Áustria e os Sudetos — região de língua alemã da então Tchecoslováquia — foram anexados. A invasão da Polônia, em 1939, desencadeou a Segunda Guerra Mundial. Foi formada, então, uma aliança militar com a Itália e o Japão, conhecida como Eixo,
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