RESENHA O MONE
Trabalho Universitário: RESENHA O MONE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 26/9/2013 • 2.063 Palavras (9 Páginas) • 405 Visualizações
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje todas as áreas diretas ou indiretamente passam pelos pro-cessos logísticos, poucas áreas de estudos hoje em dia tem um impacto tão signifi-cante na sociedade quanto à logística. Porém pessoas ainda dizem que a logística é importante apenas nas operações industriais, diminuindo a importância em opera-ções comerciais e chegando quase a zero nas operações de prestação de servi-ços. Junto com o grande processo econômico que o mundo vem sofrendo, a logísti-ca possui numa escala global uma importância muito significativa. Na economia mundial, processos logísticos bem sucedidos sustentam a base para o comércio e com isso a manutenção do padrão de vida nos grandes centros mundiais. Projetos logísticos que melhoram o controle de distribuição, a armazenagem, o transporte, etc, são criados diariamente, porém poucos são aproveitados da maneira correta, ou até mesmo ficam estagnados e acabam nem sendo usados, projetos esses que com certeza ajudariam a desenvolver cada vez mais as melhorias no ramo logístico.
2 - Capítulo
Entendendo a logística
Definimos Logística como a responsável por armazenar e transportar insumos.
Pontos cruciais na Logística que tem que estar alinhado sempre, para que não ocorram divergências em processos são demanda de produtos, o controle de estoque, prazos de entrega, controle de quantidade de estoque, frequência de abastecimento para que não ocorra nem uma falta e nem excesso de produtos em estoque, custos, valores de fretes, frequência de pedidos, análise de novos produtos e fornecedores.
Temos a clareza de que a Logística aparece em todos os lugares numa companhia. A necessidade do cliente faz com que a Logística exista, e seja tão utilizada nas empresas. Sem essa necessidade, não haveria fluxo de produção e entrega.
Na Logística, temos sempre que analisar a qualidade do produto, tentando sempre a redução de custos, redução em prazos de entrega, disponibilidade do material desejado, cumprir os prazos (entregas e recebimentos).
2.1 – História da Logística
Agricultura Egípcia
No antigo Egito toda terra, teoricamente, pertencia ao Faraó. Mas na pratica os faraós recompensavam seus altos funcionários dando-lhes terras. A terra originalmente ia com o cargo. Os proprietários de terra construíam celeiros para armazenar tudo que era colhido. Esses basicamente eram constituídos de uma edificação de dois andares, onde uma escada dava acesso a parte superior que continham entradas onde o cereal era despejado e na parte inferior ele era retirado por portas corrediças verticais. Os celeiros ficavam um ao lado do outro, muitas vezes eram construídos nos fundos das residências.
Cientistas franceses chegaram a uma conclusão muito importante na historia da humanidade que poderia ter sido o inicio da pratica de armazenagem. O aprendizado e a experiência da armazenagem na vida das pessoas e dos povos. Com ela os agrupamentos, os nômades, deixaram de vagar de terra em terra a caça do alimento, e passaram a colher e armazenar para o consumo diário e os períodos em que a natureza não era tão rica na produção.
Fixos então naquelas terras, o cultivo era cada vez mais intenso, colhiam e armazenavam.
A história do Egito, em que se conta sobre a fome que sobreviria ao país. Seriam sete anos de grandes safras, boas produções e grãos. Mas haveria, sete anos de miséria e fome, sem produção de alimentos.
No livro de Genesis, capitulo 41, também registra a historia egípcia que envolveu o hebreu Jose, nos anos 1700 a.C. É uma experiência de 3700 anos atrás, em que uma nação implanta um programa de produção. Onde experimentam sete supersafras e armazenam os excedentes para que o povo não pereça de fome.
A evolução da logística
A origem da palavra logística vem do grego (logístikos) significando calculo e raciocínio.
O desenvolvimento da logística está relacionado às atividades militares, inicialmente. O exercito persa utilizou uma marinha de grande escala em 481 a.C. com mais de três mil navios de transporte para sustentar o exercito.
Na sequencia Alexandre o grande inspirou lideres futuros e empresas. Seu império abrangeu diversos países durante 13 anos, o sucesso estava ligado à organização militar.
Posteriormente a logística ficou esquecida, voltando no século XX, também através dos militares americanos durante a segunda Guerra Mundial.
Quando os primeiros colonizadores chegaram a América, o Cacau já era um fruto comumente cultivado pelos nativos americanos, principalmente pelos povos Maias e Astecas e já era considerado valioso por estas culturas. Com o período das grandes navegações e com a expansão do comercio mundial, logo o cacau ficou conhecido no chamado “mundo antigo”, principalmente pela forma de produção do chocolate.
À medida que o cacau foi se tornando um produto de valor comercial, foram feitas inúmeras tentativas de inicio de seu cultivo nas colônias espanholas e portuguesas, porem seu cultivo tornou-se mais significativo no Brasil após o ano de 1679, quando a Carta Régia de Portugal autorizou seu cultivo em terras brasileiras. Em 1746 Antônio Dias Ribeiro introduziu o cultivo do cacau na Bahia, onde a planta encontrou o clima e o tipo de solo favorável para seu cultivo, logo colocando o Brasil como o principal produtor de cacau do mundo ainda como colônia portuguesa.
No período posterior, com o Brasil independente, o cacau continuou tendo uma grande demanda na produção e no comercio exterior, trouxe grande desenvolvimento principalmente à região sul da Bahia com a criação de ferrovias e pontos na região aumentando a participação brasileira no comercio ultramarino. A produção perdeu folego no Brasil principalmente após a crise de 1929 e com o fim das oligarquias e latifúndios nas regiões de cultivo, as grandes fazendas fragmentaram-se em pequenas terras produtoras. Em 1931 foi criado o Instituto do Cacau da Bahia, que foi algo muito relevante para o crescimento da cultura e comércio do cacau no Brasil.
Desenvolvimento da Logística até a atualidade
Anos 70
• Abrangência do termo logística;
• Setor automobilístico inicia movimentação e armazenagem de peças em 1977 são criadas a ABAM (associação brasileira de adm. de materiais) e ABMM (associação de movimentação de materiais);
• Especialização em métodos de melhorias da produtividade;
• Engenharia de produção logística;
• IMAM (instituto de movimentação e armazenagem de materiais).
Anos 80
• Foco em transporte e armazenagem, com o objetivo de eficiência em 1982 trazido do Japão, o JIT (just in time) e o Kanban (desenvolvidos pela Toyota);
• Em 1984, a ABRAS criou um departamento de logística para discutir e analisar relações entre fornecedores e supermercados
• Instalação do primeiro operador logístico.
Anos 90
• Inclusão de cálculos, com foco em administração de materiais, distribuição, movimentação e armazenagem;
• Estabilização da economia, foco em custo;
• Evolução de TI, desenvolvimento de softwares para gestão de estoque e sistema de entrega;
• Ascensão do e-commerce;
• Privatização de sistemas de transportes.
Anos 2000
• Globalização;
• Aumento da concorrência;
• Tendência de fusões entre companhias;
• Incerteza econômica;
• Foco no planejamento e atendimento ao cliente;
• Necessidade de inovar;
• Especialização em métodos de melhoria da produtividade, engenharia de produção logística (2010).
2.2 – Tipo de Modais
2.2.1 - Modal Aeroviário:
Esse modal é todo o transporte que tem seu deslocamento pelo ar, como aviões, helicópteros e etc. É o tipo de transporte que tem como vantagem a rapidez para longas distancias e sua confiabilidade, seus custos são elevados e o mesmo precisará de outro modal para finalizar a entrega. Esse modal é mais recomendável para alimentos perecíveis ou que precise de refrigeração ou a rapidez para informação como jornais e revistas.
2.2.2 - Modal Rodoviário:
É o tipo de transporte ideal para curta distância com a mobilidade e flexibilidade do serviço, com grande cobertura geográfica e por não precisar de outro modal, as desvantagens unidades de carga limitada, com restrição na circulação, horários para circulação e dependente do trânsito, permanece em seu valor elevado em grandes distâncias.
2.2.3 - Modal Ferroviário:
É o tipo de transporte mais barato e lento, necessitando de terminais próprios para transbordo e redestinar como carregamento e descarregamento e de outros tipos de modal para finalizar a entrega. Mais possui a vantagem de programar parcialmente o tempo de origem e destino.
2.2.4 - Modal Hidroviário/Aquaviário:
É o tipo de modal que consiste no transporte via a água, por mares, oceanos, lagos, rios e canais transportando mercadorias e pessoas por navios, balsas ou barcos. O mesmo é dividido pelo Marítimo, Fluvial, Lacustre. Modal Hidroviário também é conhecido como Aquaviário.
2.2.4.1 - Modal Marítimo:
É o tipo de transporte que utiliza vias de comunicação como mares abertos são muito recomendado para transporte de matérias primas tais como: petróleo e derivado, carvão entre outros, tem a vantagem de ter um custo baixo e baixo impacto ambiental, a desvantagem desse modal é que o mesmo necessita de transbordo nos portos, e frequente congestionamento nos portos além de ter menor flexibilidade em seus serviços como tempo. Encontra-se em operação mais ou menos 30 portos organizados com movimentação e armazenagem de cargas distribuídas em 9.198km do litoral brasileiro.
2.2.4.2 - Modal Fluvial:
O Modal Fluvial é navegação interna, ou seja, se da dentro de um pais, ou interligação de continente hoje o Brasil conta com 08 bacias, que somam 48 mil km de rios navegáveis sendo que na seca 25% dele ficam inavegáveis. Os pontos positivos para esse tipo de Modal é o baixo custo, tem um carregamento de grande quantidade, e o importante com baixo impacto ambiental, já em desvantagem ele é um transporte regional não abrangendo o país inteiro somente rios, planícies e assoreamento dos rios.
2.2.4.3 - Modal Lacustre:
É o tipo de transporte efetuado em lagos o mesmo não é constituído num modal Lacustre, é parecido com o Fluvial, por também ter sua navegação interior, podendo ser nacional se realizado no país ou internacional interligando países, sua utilização é para complementar á navegação de cabotagem, no Brasil ocorre com a Lagoa dos Patos. Seu transporte é de mercadorias nas regiões circunvizinhas. Tem custo baixo e baixo impacto ambiental, mas sua locomoção é lenta.
2.2.5 - Modal Dutoviário:
É um transporte ideal para líquidos e gasoso em longas distância, existe algumas experiências bem sucedidas com dutos em um mineroduto existente a cerca de 25 anos em Minas Gerais e Espirito Santo (pesquisar se ainda existe esses dutos), hoje em dia no Brasil temos em torno de 16 Km de extensão.
A escolha de um modal tem suas vantagens e desvantagens, pois vai depender exclusivamente das características do produto, de seu tempo de trajeto, custo beneficio e de uma boa programação da Logística desde a origem até a entrega.
2.3- Principais Tipos de Marcas
2.3.1 – Minérios de ferro
Conforme a Revista Minérios & Minerales de 21/10/2011, informa que a (CSN) Companhia Siderúrgica Nacional, tem planos de investir nos próximos 50 (cinco) anos um valor de aproximadamente US$ 2,3 bilhões para ampliar a plataforma de Logística no Porto de Itaguaí (RJ), envolvendo uma expansão dos Terminais de Contêineres e do Terminal de carvão, inclui também a criação de um centro de Apoio Logístico e do Porto Privativo Lago da Pedra, este projeto tem a previsão de conclusão até o final de 2013.
O projeto ainda contara com edifícios Administrativos e Institucionais para Truck Center, Centro de Distribuição, área de estocagem de Contêineres tanto cheios como vazios, Armazéns para estocagem de produtos Siderúrgicos, Café, Reefer, Algodão, Açúcar, produtos Químicos, partes de Peças, entre outros, sua capacidade é estimada em 900 mil TEUs.
E na Revista Minério & Minerales de 22/01.2013, foi verificado que a Vale encaminhou em seu primeiro carregamento de minério para ArcelorMittal, fazendo uso de um Navio Valemax com destino ao Porto de Roterdã, o navio que tem capacidade para transportar até 400 mil T de Minério de Ferro.
E além de Taranto e Roterdã, atracam também nos Portos de Villanueva (Filipinas), Tubarão e Ponta da madeira (Brasil), Sohar (Omã) e Oita (Japão), nos dias de hoje existem 23 navios Valemax em operação, tem uma previsão de até o final de 2013 chegue a 35 com a mesma capacidade par ao transporte de minério de ferro – sendo 19 próprios e 16 afretados.
Os navios Valemax são os mais indicados no transporte de minério de ferro, eles foram construídos para serem mineraleiros assim permitem o menor movimento da carga, em comparação com os graneleiros tradicionais.
É assim que tanto a Vale como CSN, transportam os produtos, no caso minério de um lado para o outro, com um poder de carga bem maior e um custo menor.
2.3.2 - Agropecuária
O aspecto da agropecuária tem mudado atualmente com os avanços tecnológicos, as mudanças recentes no cenário internacional mudaram muito após a globalização, as informações chegam muito rápidas gerando avanço tornando o cenário muito competitivo, novas técnicas para o plantio, conservação, criação de animais e outros tipos de produtos relacionados. A agroindústria se tornou muito desigual devido a alta diferença de renda entre o Brasil e os países ricos essa desigualdade impede o avanço brasileiro nessa área, a agricultura é um ponto forte em nosso país que precisa ser explorado, investir mais em tecnologia
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