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RESUMO CIDADE E VIDA URBANA

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Por:   •  2/9/2014  •  1.349 Palavras (6 Páginas)  •  4.892 Visualizações

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Cidades e a Vida Urbana

Cidades que tem grande importância, mesmo além das fronteiras nacionais, como Nova York, Tóquio e Londes, são chamadas “cidades globais” por serem centros econômicos, sociais e culturais, muito influentes em todo o cenário mundial.

Apesar da gama de oportunidades oferecidas por estes centros, várias pessoas os consideram locais solitários e inóspitos. Isso se dá devido ao estilo de vida tomado nas grandes cidades, que caracteriza o que chamam de “modernidade”, onde, por diversas vezes, integare-se com desconhecidos, que podem ser até mesmo seus vizinhos.

Teorizando o urbanismo

Um grande centro habitado, com variedade de atividade praticadas nos seus limites, e que exerce poder sobre a zona rural que o circunda, é como se define cidade de forma simples. Vários sociólogos eram estudiosos da cidade e e os efeitos da vida urbana; o alemão Ferdinat Tönnies, assistiu a perda dos chamados “vínculos comunitários”(baseados em laços íntimos e relacionamentos pessoais), que foram substituídos pelos “vínculos associativos”(carácter efêmero e transitório).

A Escola de Chicago desenvolveu conceitos que foram utilizados por muitos estudiosos da sociologia urbana, como a Ecologia Urbana: usada no contexto dos problemas no ambiente natural, onde os organismos tendem a se distribuir de forma a criar um equilíbrio, assim como ocorre o estabelecimento dos grandes assentamentos urbanos. Uma cidade pode ser retratada como um mapa de áreas com características sociais distintas. Elas são formadas por anéis concêntricos; no meio existe uma mistura de prosperidade empresarial com casas privadas decadentes, e mais distante, os subúrbios onde tendem a viver os grupos de renda mais elevada.

Ainda que a abordagem da ecologia urbana tenha caído em descredito por um certo período, ela foi revitalizada, quando enfatizou-se a interdependência entre diferentes áreas da cidade: os grupos dos quais muitos outros dependem terão um papel dominante, refletido muitas vezes em sua posição geográfica central. As zonas que se desenvolvem em áreas urbanas, surgem de relações, não apenas de espaço, mas também de tempo, ou seja, a organização do tempo na vida diária das pessoas reflete a hierarquia dos bairros na cidade.

A perspectiva ecológica, todavia, tende a diminuir a importância do planejamento e de projeto conscientes na organização da cidade, considerando o desenvolvimento urbano como um processo “natural”.

Urbanismo e ambiente construído

Teorias mais recentes sobre o urbanismo enfatizam que ele não é um processo autônomo, mas que deve ser analisado em relação a padrões importantes de mudança politica e econômica. Os dois principais autores da análise urbana foram David Harvey e Manuel Castells.

Harvey argumenta que o urbanismo é um aspecto do ambiente construído trazido pela disseminação do capitalismo industrial. No urbanismo moderno, o espaço é constantemente reestruturado; o processo é determinado por onde as grandes empresas decidem colocar suas fábricas e centros de pesquisa, pelos controles criados pelo governo sbre a produção agrícola e industrial e pelas atividades de insvestidores privados. Segundo Harvey, com frequência, o que é lucrativo em um período não será em outro, quando o clima financeiro tiver mudado.

Na concepção de Castells, a forma espacial de uma sociedade está intimamente ligada aos mecanismos gerais de seu desenvolvimento, os ambientes urbanos representam manifestações simbólicas e espaciais de forças sociais mais amplas. Castells considera a cidade não apenas como um local distinto, mas uma parte integral dos processos de consumo coletivo, sendo sua forma física, portanto, um produto das forças do mercado e do poder do governo.

As cidades, conforme enfatizam Harvey e Castells, são ambientes totalmente artificiais, construídos por pessoas. Mesmo a maioria das áreas rurais não escapa da influencia da intervenção humana, pois aqueles que vivem nas fazendas e em áreas isoladas, estão ligados á sociedade mais ampla, por mais diferentes que possam ser seus modos de comportamento em relação aos moradores da cidade.

O desenvolvimento da cidade

Embora houvessem grandes cidades no mundo antigo, como Atenas e Roma, a vida familiar, como conhecemos, é muito diferente da vivida em eras passadas. O desenvolvimento da cidade moderna mudou a maneira como os humanos se sentiam e pensavam e as maneiras como interagiam uns com os outros.

Cidades em sociedades tradicionais

Essas cidades eram muito pequenas, se comparadas aos padrões modernos. A maioria delas compartilhava certos aspectos em comum, como muros altos, área central ocupada por um templo religioso, um palácio real, prédios governamentais e uma praça pública. Embora as cidades fossem os principais centros de ciência, artes e cultura, sua influência sobre o restante do país era fraca; a maioria das pessoas vivia em pequenas comunidades rurais.

Industrialização e urbanização

O contraste entre as maiores cidades modernas e as das civilizações pré-modernas é bastante notável. O processo de industrialização gerou uma urbanização crescente, ou seja, o movimento da população para as cidades afastando-se do campo. A urbanização hoje é um processo global, que tem atraído cada vez mais os países em desenvolvimento, sendo que em 2007, o número de pessoas vivendo em áreas urbanas superou o número das áreas rurais.

O desenvolvimento

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