Relatório de aula de campo em macapá geografia economica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

ALICE SOARES CORREA

ADDAMS SOUZA DA SILVA

TINO MARCOS DA SILVA RAMOS

RELATÓRIO DE GEOGRAFIA ECONOMICA

MACAPÁ/AP

2016

ALICE SOARES CORREA

ADDAMS SOUZA DA SILVA

TINO MARCOS DA SILVA RAMOS

RELATÓRIO DE GEOGRAFIA ECONOMICA

Aula de campo

Relatório de Aula de campo apresentado à disciplina Geografia Econômica, sob orientação da Professora Liliane Rodrigues Soares do Curso de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade Federal do Amapá.

Macapá/AP

2016

Introdução

O presente trabalho trata da pesquisa exploratória da economia local por meio de entrevistas dirigidas com comerciantes do Mercado Central em Macapá-AP, região Norte do Brasil, realizado com alunos do curso de Geografia da Universidade Federal do Amapá, como peça indispensável do componente curricular Geografia econômica.

 Objetivos

O objetivo desse trabalho consiste em uma entrevista dirigida sobre os aspectos econômico e histórico com microempreendedores do lugar, além de fazer o registro fotográfico do Mercado Central.

Desenvolvimento

O local escolhido para a aula de campo é o Mercado Central, encontra-se na região central da cidade de Macapá.

HISTORICO

[pic 1]

Macapá surgiu de um pequeno destacamento militar às margens do rio Amazonas, no ano de 1738, instalado pelo governador da província do Grão-Pará João de Abreu Castelo Branco, com finalidade de povoar e proteger esta parte do território português na Amazônia, área de grande relevância para defesa e controle do território Lusitano por situar-se na Foz do Rio Amazonas (VIDAL, 1983).

A partir da segunda metade do século XX, as transformações na capital começam a acontecer com maior volume e entre 1959 a 2004 são produzidos planos urbanísticos com o intuito de nortear o crescimento que se vislumbrava para a Capital e o Estado.

Neste período a orla fluvial experimenta suas primeiras modificações: a Fortaleza de São José tem sua primeira revitalização, onde passa a funcionar a sede da guarda territorial (CANTUÁRIA; SILVA; PELAES, 2010) e no ano de 1953 foi inaugurado o mercado central de Macapá, localizado às proximidades do forte.
O Mercado Central foi construído no governo de Janary Gentil Nunes e inaugurado em 13 de setembro de 1953. Dez anos após a criação do Território. Nessa época, a área comercial de Macapá, ficava restrita à Doca da Fortaleza e a Rua Cândido Mendes. Faz parte da única parte tombada da cidade de Macapá: A área do entorno da Fortaleza de São José. 

Mercado Central é um dos símbolos da história de Macapá. O espaço tinha como finalidade comercializar os produtos da roça que eram desembarcados no Trapiche Eliezer Levy. O prédio conta com 52 boxes, com atividades voltadas para o segmento de alimentação. 

PESQUISA DE CAMPO

        Na manha do dia 10/09/16, fomos para o Mercado central com o objetivo de entrevistar os comerciantes locais para conhecermos as origens desses comerciantes, sua escolaridade, tempo de comercio, etc. No total foram três.

1. Adilenaide Santos Feitosa

[pic 2]

Origem: Paragominas-PA

Atividade Empreendedora: Alimentação

Escolaridade: Superior Completo (Pedagogia)

Tempo de Empreendedorismo: 5 anos

Pensamento sobre o impacto das atividades empreendidas em geral do Mercado Central na economia municipal/pessoal:

R: “É uma economia fundamental, até porque a gente que trabalha aqui no Mercado Central desenvolve outras economias, como o mercado do peixe, o mercado da carne, verdura... entendeu? A gente traz economia tanto pra gente quanto pra eles que revende pra gente produtos de matéria prima pra poder a gente comercializar, tipo o peixe frito, arroz, feijão, macarrão... entendeu? Ocorre uma economia geral, tanto pra mim quanto pra eles.”

1. Vanilton Brasil

[pic 3]

Origem: Macapá-AP

Atividade Empreendedora: Comercio (sandalias e afins)

Escolaridade: Superior Completo (advocacia e administração de empresas)

Tempo de Empreendedorismo: 45 anos

Pensamento sobre o impacto das atividades empreendidas em geral do Mercado Central na economia municipal/pessoal:

R: “Hoje o mercado Central é um ponto histórico, né? Um ponto turístico e outra coisa também: O mercado central, pra quem nasceu aqui no nosso município, só era aqui... o centro comercial só era aqui. Era aqui que comprava a carne, era aqui que comprava todos os mantimentos para o lar, né? Para a casa. Antes não tinha, vamos dizer assim, o centro do Perpétuo Socorro, o centro desses bairros mais afastados tipo o Infraero, da zona norte, entendeu? Então hoje... antigamente o mercado era ponto de referencia de encontro, de... Não só pra comprar, mas de matar a saudade daquelas pessoas que partiram pra uma outra cidade: Belém, Fortaleza, São Paulo, Ceará, Acre... entendeu? Então o pessoal se reunia aqui, então era um ponto de encontro não só pra vender, mas um ponto de encontro. Então hoje não... então hoje se você for em qualquer bairro desse tem um mercadinho, entendeu? Tem um centro comercial também. Então o povo deixa de pagar uma passagem lá do Infraero, um exemplo, pra vir aqui pro Centro, porque lá no Infraero já é um centro comercial. Então hoje o Centro aqui ficou como dois centros: centro velho e centro novo, entendeu? Então hoje a população, ela oprime pra que? Pra gastar menos... Então fica nos bairros, entendeu?”