Reserva Feliciano Miguel Abdalla

TRABALHO EM CAMPO

RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL

 FELICIANO MIGUEL ABDALA

ESCOLA

TURMA: 5º ANO W

EQUIPE:

PROFESSORAS:

ENTREGA:

BREVE HISTÓRICO

A história da reserva florestal teve seu início com a compra da Fazenda Montes Claro por Feliciano Miguel Abdala, em 1944. Ao longo dos anos o proprietário insistiu em preservar a mata do terreno. Na década de 70, os pesquisadores começaram a se interessar pela área. A partir dos professores Álvaro Aguirre e Célio Vá Lie a reserva passou a se conhecida no meio científico. Em 1977, o professor Akira Nashimura começou a pesquisar sobre os muriquis. O doutor Russell Mittermeier apresentou a reserva à doutora Karen Strier que passou a estudar os muriquis-do-norte. Após a morte do proprietário, os herdeiros transformaram a área em reserva perpétua junto ao IBAMA (2001).

INTRODUÇÃO

        No dia 17 de agosto de 2018, as turmas dos quintos anos da Escola ___________, foram fazer um trabalho de campo na Reserva Particular do Patrimônio Natural Feliciano Miguel Abdala, situada no distrito de Santo Antônio, município de Caratinga. A equipe foi formada por alunos dos quintos anos, acompanhados das professoras, supervisoras, alguns pais e foram necessários dois ônibus para a viagem.

        Saímos da porta da escola as 7 horas e 30 minutos da manhã e chegamos por volta de 9 horas da manhã.

Após percorrermos 60 km, chegamos à reserva depois de aproximadamente 1hora e 30 minutos de viagem. Paramos na base da reserva para um lanche e para descansarmos um pouco.

Fomos recebidos pelo Guia Roberto juntamente com o senhor Paulo, filho do senhor Feliciano Miguel Abdala e sua nora Adriana. Roberto nos explicou como deveríamos nos comportar durante a visita, fazendo silêncio, andando com calma. Ele também falou que não era garantido que íamos ver algum animal, pois ali não é igual a um zoológico.  

Depois de visitar a reserva retornamos para a escola, saímos aproximadamente as 12 horas e chegamos as 13 horas e 30 minutos percorrendo nesse trajeto mais 60 Km totalizando aproximadamente 120 km percorridos no total da viagem.

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DESENVOLVIMENTO

No começo da caminhada, vimos uma lagoa antiga e o guia falou que ali viveu uma espécie de jacaré. Durante o passeio pela trilha  conseguimos ver o macaco prego.

Seguindo a trilha encontramos uma árvore que se chama Coefi Monte Clarente e também uma árvore Braúna e minutos depois encontramos uma árvore enorme.

O guia nos levou para ver uma antiga árvore que era amiga do senhor Feliciano, a árvore era um Jequitibá, essa árvore tinha 40 metros de altura, e disse o guia que quando o senhor Feliciano faleceu, dias depois a árvore também morreu.

O guia Roberto nos levou em outra trilha, que parecia um pouco perigosa, andamos a procura de outros animais e vimos vários pássaros e plantas, mais infelizmente não conseguimos ver o famoso macaco Muriqui.

Voltamos da trilha e fomos lanchar, então fizeram um sorteio de um livro.

Descansamos um pouco e voltamos para a escola.

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MATA ATLÂNTICA

Terceiro maior bioma do Brasil, a segunda maior floresta brasileira (em extensão) e uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, a Mata Atlântica é uma formação vegetal presente em grande parte da região litorânea brasileira, na região mais próxima ao Oceano Atlântico (daí vem o seu nome). O bioma abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina.

As principais características da Mata Atlântica

• Presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta densa e fechada;
• Rica fauna com diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis;
• As árvores de grande porte formam um microclima na mata, produzindo sombra e umidade;
• Elevada biodiversidade, com a presença de diversas espécies animais e vegetais;
• A maior parte da população brasileira, aproximadamente 115 milhões de pessoas (61% dos habitantes do nosso país, de acordo com os dados do Censo Demográfico 2010 feito pelo IBGE), habita no território da Mata Atlântica.

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ANIMAIS DA MATA

• MACACO MURIQUI

É o maior primata sul-americano, chegando a pesar até 15 kg. Possui longos braços e uma cauda preênsil, que permite a braquiação. Ao contrário do muriqui-do-sul, possui manchas esbranquiçadas na face negra, assim como um polegar vestigial.

É uma espécie considerada como "criticamente em perigo" pela IUCN e pelo IBAMA. Isso se deve principalmente a alta fragmentação da Mata Atlântica e à caça, que pode levar pequenas populações reduzidas à extinção rapidamente. Calcula-se que deva existir pouco mais de 850 indivíduos, localizados em fragmentos de floresta isolados entre si. A maior população encontra-se na RPPN Feliciano Miguel Abdala, que tem cerca de 900 hectares. Apesar da alta fragmentação do habitat, existe uma rede unidades de conservação que se bem manejada, pode salvar a espécie da extinção. Existem poucos indivíduos em cativeiro, e apenas o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro mantém um programa de reprodução em cativeiro.

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• MACACO PREGO

São macacos de porte médio, pesando entre 1,3 kg e 4,8 kg, com até 48 cm de comprimento, sem a cauda, que é preênsil, embora não tenha a mesma mobilidade que a cauda dos macacos-aranhas e muriquis. Esta tem papel principalmente na manutenção da postura. O quadrupedalismo é a forma predominante de locomoção. A cor da pelagem varia entre as espécies e os indivíduos, permitindo o reconhecimento destes.

A maior ameaça aos macacos-pregos é a mesma a todas as espécies de primatas: a destruição do habitat e perturbação pelo homem reduz significativamente as populações das espécies de macacos-pregos.