Sao Caetano do Sul
Tese: Sao Caetano do Sul. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: celso1984 • 27/10/2014 • Tese • 1.526 Palavras (7 Páginas) • 401 Visualizações
São Caetano do Sul é um município brasileiro do estado de São Paulo, na mesorregião Metropolitana de São Paulo e microrregião de São Paulo. A população aferida no Censo de 2010 foi de 149.263 habitantes. A estimativa de população, calculada pelo IBGE com data de referência 1 de julho de 2013, foi de 156.362 habitantes.7 A área total da cidade é de 15,331 km², o que resulta numa densidade demográfica de 9.736,03 hab/km² (Censo de 2010).4 Situa-se a uma altitude de 760 metros.8
É a cidade com o melhor IDH do Brasil (PNUD/2010), e também com o 48º maior PIB brasileiro, à frente de capitais como Teresina, Florianópolis, João Pessoa entre outras. É intensamente conurbada com São Paulo, Santo André e São Bernardo do Campo, fazendo com que se percam os limites físicos entre as cidades. São Caetano do Sul, juntamente com Ferraz de Vasconcelos, é uma das únicas cidades do Estado de São Paulo que não é atravessada por nenhuma rodovia estadual ou federal.
Índice [esconder]
1 História
2 Economia
3 Geografia
4 Clima
4.1 Demografia
4.2 Hidrografia
5 Lazer e turismo
5.1 Carnaval
6 Imprensa e Comunicação
7 Cidades irmãs
8 Ver também
9 Referências
10 Ligações externas
História[editar | editar código-fonte]
A região em que hoje se situa o município de São Caetano do Sul é ocupada desde o século XVI, quando era conhecida como Tijucuçu. Foi área de fazendas de moradores do antigo povoado, depois vila (1553), de Santo André da Borda do Campo, extinta por ordem do governador-geral. Sua população e seu predicamento de vila (município) foram transferidos para o povoado jesuítico de São Paulo de Piratininga- 1560.
A partir do começo do século 17, fazendeiros e sitiantes da hoje região do ABC começaram a migrar para o Vale do Paraíba, onde surgiriam as vilas de Taubaté e de Santana das Cruzes de Mogi (Mogi das Cruzes). Dois desses fazendeiros e criadores de gado doaram suas terras para o Mosteiro de São Bento da vila de São Paulo, um onde viria a ser São Bernardo e outro onde viria a ser São Caetano. Nesta última região, o doador foi o capitão Duarte Machado, em 1631, que participara da bandeira de Nicolau Barreto aos sertões dos índios Temiminó, em 1602, para captura e escravização de indígenas. Foi ele também membro da Câmara da Vila de Piratininga, onde exerceu a função de almotacel.
Quarenta anos depois, em 1671, Fernão Dias Paes Leme arrematou em leilão o sítio do falecido capitão Manuel Temudo, também no Tijucuçu, e o doou ao mesmo Mosteiro de São Bento. Formou-se, assim, a Fazenda do Tijucuçu, utilizada pelos monges beneditinos na criação de gado.
Em 1717, os monges ergueram no lugar onde está hoje a Matriz Velha de São Caetano uma capela dedicada a São Caetano di Thiène, o santo patrono do pão e do trabalho. Passou a fazenda a chamar-se Fazenda de São Caetano do Tijucuçu, depois apenas Fazenda de São Caetano. Alguns anos depois, em 1730, os monges fundaram ali uma fábrica de telhas, tijolos, lajotas, louças e adornos cerâmicos para ornamento de casas e igrejas na cidade de São Paulo. Esse material era diariamente transportado, pelo rio Tamanduateí, de um porto que havia na Fazenda para o Porto Geral de São Bento, onde é hoje a rua 25 de Março, ao pé da Ladeira Porto Geral. Até o século XVIII, o trabalho da fazenda era realizado por escravos indígenas e a partir dessa época também por escravos negros de origem africana. A fábrica funcionou até a década de setenta do século 19.
Ao redor da Fazenda desenvolveu-se o Bairro de São Caetano, no mesmo território da cidade de São Paulo. Foi recenseado pela primeira vez em 1765, quando o Morgado de Mateus determinou que se fizesse o censo da população da Capitania de São Paulo. Seus habitantes eram agricultores e tropeiros e recebiam os sacramentos na Capela de São Caetano.
Em 1871, no dia seguinte ao da Lei do Ventre Livre, a Ordem de São Bento decidiu, em seu Capítulo Geral da Bahia, libertar todos os seus escravos, em todo o Brasil, mais de quatro mil. Privada de mão-de-obra, a Fazenda de São Caetano foi desapropriada pelo Governo Imperial para nela instalar o Núcleo Colonial de São Caetano em 28 de julho de 1877. As terras da Fazenda foram divididas e distribuídas a colonos italianos entre 1877 e 1892, quando entrou no Núcleo a última família de imigrantes. O primeiro grupo de famílias assentado no Núcleo embarcara no porto de Gênova e chegara ao Brasil no navio italiano Europa. Procedia todo ele de Cappella Maggiore, província de Treviso, na região do Vêneto, norte da Itália.
Fonte em praça da cidade.
Em 1883, a São Paulo Railway inaugurou a estação de São Caetano e em 1889 o governo da província refez o Caminho do Mar e o Caminho Velho de Santo André da Borda do Campo , que desde o século XVI atravessava a região, de modo a torná-lo tributário da ferrovia.
Originalmente, os colonos do Núcleo Colonial dedicaram à produção da batata inglesa, ou batatinha. Mas em seguida vários deles plantaram videiras e passaram a produzir vinho de mesa, o Vinho São Caetano, comercializado num estabelecimento de Emílio Rossi, colono em São Caetano, que havia no Largo do Tesouro, em São Paulo. As videiras de São Caetano foram contaminadas pela filoxera, a partir de parreiras do bairro da Mooca. Em dois anos a produção de uva e vinho caiu verticalmente. Essa praga destruiu parreirais no mundo todo. Emílio Rossi, que em 1887 e 1888 trocou ideias a respeito com o médico e cientista Luís Pereira Barreto, resolveu fazer enxertias com cepas da chamada
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