Serra Da Moeda, Geomorfologia, Geologia E Pedologia
Casos: Serra Da Moeda, Geomorfologia, Geologia E Pedologia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: frozoide • 20/3/2015 • 640 Palavras (3 Páginas) • 1.263 Visualizações
2.1.3.1 Geomorfologia
Sua Geomorfologia Quatro unidades estratigráficas do Quadrilátero Ferrífero estão presentes na Serra da Moeda: o Grupo Nova Lima, pertencente ao Supergrupo Rio das Velhas e os Grupos Caraça e Itabira, pertencentes ao Supergrupo Minas. Rochas sedimentares química/detríticas e sedimentos, ambos cenozóicos recobrem discordantemente as demais unidades (Alkmim, 1996). O Grupo Nova Lima compõe o flanco oeste da Serra da Moeda, e consiste dominantemente de xistos, clorita xistos, quartzo-clorita xistos, filitos e rochas vulcânicas. Quartzito, dolomito e formações ferríferas do fácies carbonato também estão presentes mas compreendem uma pequena parte da litologia dessa unidade. De acordo com Alkmim e Marshak (1998), pode-se considerar este grupo, na área, como indiviso. Sobrepondo o Grupo Nova Lima em discordância angular, aparecem conglomerados, quartzitos e filitos do Grupo Caraça, que se encontra representado na área pelas Formações Moeda e Batatal.
A Formação Moeda constitui as cristas e as escarpas da Serra da Moeda e é predominantemente composta por quartzitos, quartzitos conglomeráticos e localmente lentes de filito. A espessura da Formação Moeda varia, no flanco leste do Sinclinal Moeda, de 135 a 180m (Alkmim, 1996; Lazarim, 1999). A Formação Batatal, constituída por filitos puros que se apresentam morfologicamente nos altos topográficos, é sustentada pela camada de quartzitos da Formação Moeda. Sobrepõe concordantemente a Formação Moeda e mostra uma passagem gradacional para a Formação Cauê imediatamente sobreposta. O Grupo Itabira apresenta duas formações: a Formação Cauê na base e a Formação Gandarela no topo.
A Formação Cauê é uma formação ferrífera da fácies óxido, composta por itabiritos e hematitas. Está sobreposta à Formação Batatal em contato gradacional e sotoposta à Formação Gandarela, também, em contato gradacional. O itabirito é predominantemente hematítico, ocorrendo itabiritos martíticos em menor quantidade e itabirito magnetítico não mensurável. Apresenta-se sob a forma de rocha bandada com bandamentos geralmente bem desenvolvidos de hematita, intercalados com bandamentos silicosos ou argilosos. Essa rocha é geralmente laminada e metamorfisada, com uma origem sedimentar atestada por intercalações de bandamentos. Próximo ao contato com a Formação Batatal o itabirito Cauê é argilioso, passando a silicoso e tendendo a dolomítico quando próximo a Formação Gandarela.
Sobreposta a Formação Cauê, a Formação Gandarela tem composição predominantemente dolomítica, variando em metadolomito, itabirito dolomítico, filito e filito dolomítico. Constitui o topo do Grupo Itabira e encontra-se bastante intemperizada, sendo os afloramentos praticamente inexistentes. Depósitos de coberturas Cenozóicas recobrem em discordância os litótipos descritos anteriormente, sendo constituídos por canga, argila terciária e colúvio vermelho. As cangas, segundo Alkmim (1996) estão relacionadas à presença da Formação Cauê e, em geral, demarcam os pontos culminantes da porção setentrional do Platô Moeda. Ocorrem dois tipos de canga: a superficial, de estrutura complexa que recobre discordantemente os itabiritos, e a estrutural que representa a laterização in situ dos itabiritos, resguardando a estrutura original da rocha. As argilas ocorrem em corpos localizados,
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