Somalia
Projeto de pesquisa: Somalia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rafaaaaaaa.ela • 24/11/2014 • Projeto de pesquisa • 1.418 Palavras (6 Páginas) • 318 Visualizações
INTRODUÇÃO
A Guerra Civil da Somália é uma guerra civil em andamento na República da Somália. O conflito, que começou em 1991, tem causado a desestabilização de todo o país, com a fase atual do conflito vendo o governo do país perder o controle substancial do estado para as forças rebeldes. Os distúrbios compreendiam inicialmente uma série de confrontos entre diversas facções tribais, mas desde meados da década de 2000 assumiu um tom islâmico militante.
De 2006-2009, a Força de Defesa Nacional da Etiópia estava envolvida no conflito. O governo da Somália declarou o estado de exceção em junho de 2009, solicitando apoio internacional imediato, e a intervenção militar dos países vizinhos do Leste Africano. SOMÁLIA, À ESPERA DE CAMBIOS.
Somália fez-se tristemente famosa pelas fomes e os conflitos entre clãs pela obtenção do poder e que obrigaram à ONU em 1992 a tomar o controle do país.
O principal atrativo de Somália, suas extensíssimas praias, fica opacado pela perigosidade que hoje implica aproximar-se a um território em permanente estado de guerra civil.
O país
Nome oficial: República Democrática da Somália (Jamhuuriyadda Dimoqraadiga Soomaaliya).
Nacionalidade: Somali.
Dados Nacionais: 26 de junho (Independencia).
Capital: Mogadíscio.
Principais Cidades: Mogadishu (900.000), Hargeysa (90.000), Kismayo (90.000), Berbera (70.000), Marka (62.000) (1990)
Idioma: Árabe e da Somália (Oficiais), italiano.
Religião: Islamismo 99,9%
Localização: leste da África. Hora local: + 6h. Área: 637.657 km2. Clima: árido tropical. Área de floresta: 8 mil km2 (1995).
Somália
A Somália, cujo nome no dialeto local significa “negro”, está localizada na porção mais oriental do continente africano, conhecido como “Chifre da África”. Seu território, banhado pelo Oceano Índico, limita-se a oeste com a Etiópia, a noroeste com Djibuti e ao sul com o Quênia.
O território somali foi dominado por diversas nações. Portugueses, ingleses, franceses e italianos controlaram algumas cidades do país, que conquistou a independência no dia 1° de julho de 1960. Desde então, a Somália passou a ser governada por ditadores e por grupos rebeldes. Essa situação deflagrou, em 1990, uma guerra civil entre clãs rivais que lutam pelo domínio do poder nacional. No início do século XXI, milícias islâmicas estabeleceram bases no país, inclusive a Al-Qaeda (organização terrorista liderada por Osama Bin Laden).
De população majoritariamente islâmica, o país aplica penas severas aos habitantes que não seguem as leis do alcorão: a relação sexual antes do casamento é punida com o apedrejamento dos “infratores”, sendo que o pai da mulher também é assassinado; os homossexuais e pessoas que realizam furtos são executados em praças públicas.
De acordo com dados do Banco Mundial, metade da população da Somália vive abaixo da linha de pobreza (com menos de 1,25 dólar por dia). A taxa de mortalidade infantil é uma das maiores do mundo: 106 óbitos a cada mil nascidos vivos. O analfabetismo e a subnutrição atingem muitos somalis.
A economia nacional é pouco industrializada, consequência da guerra civil. A agropecuária é a principalatividade econômica, correspondendo a 40% do Produto Interno Bruto (PIB) e 65% das exportações. A Somália possui o maior rebanho de camelo do mundo, atividade desenvolvida por pastores nômades.
Guerra Civil da Somália
Em sua história recente, o território somali foi mais uma das várias regiões subordinadas ao mando e à exploração da ordem imperialista. Nesse caso, a porção norte do território ficou sob o mando da Inglaterra e a região leste dominada pelos italianos. Chegada a década de 1960, sob o contexto de descolonização, os dois espaços conquistaram a sua autonomia e se unificaram para a formação de um único estado independente.
Ao longo de sua primeira década de independência, a Somália foi conduzida por um governo de orientação democrática. Isso até 1969, quando o general das Forças Armadas, Mohamed Siad Barre, promoveu um golpe de estado que o transformou em líder máximo do país nos vinte anos seguintes. No ano de 1991, o general acabou sendo destituído do posto ditatorial pela força militar imposta pelos grupos políticos armados que se formaram durante esse tempo.
Conhecido
...