Terreno e terreno subaquático
Seminário: Terreno e terreno subaquático. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: silviamosantos • 29/9/2014 • Seminário • 1.278 Palavras (6 Páginas) • 206 Visualizações
O relevo terrestre e submarino se desenha através da ação de vários fatores internos e externos. Dependendo da força da ação, formam-se vários tipos de relevo, alguns mais altos, como planaltos e montanhas, e outros mais baixos, como é o caso de planícies e depressões.
Os seres vivos também ajudam a esculpir o relevo e, ao mesmo tempo, dependem dele.
Como se formou o relevo terrestre? Como é o relevo brasileiro? Como é superfície da Terra por baixo da água? Como mudamos a crosta terrestre? E por que esse assunto é importante para nós?
Conceitos de Relevo
Relevo – “é o conjunto de formas presentes na superfície sólida do planeta”. Resulta da estrutura geológica (fatores internos) e dos processos geomórficos (fatores externos). O primeiro forma a estrutura do relevo e o segundo esculpe as formas.
1) Planície – áreas extensas planas em que há mais sedimentação que erosão. Áreas chatas e mais baixas, geralmente, no nível do mar. Porém, podem ficar em terras altas, como as várzeas de um rio num planalto.
2) Montanha – terrenos bastante elevados, acima de 300 metros. Podem ser classificadas quanto à origem ou idade.
3) Depressão – áreas situadas abaixo do nível do mar ou das outras superfícies planas.
4) Planalto – terras mais altas que o nível do mar, razoavelmente planas delimitadas por escarpas íngrimes. Há mais erosão que sedimentação.
Agentes endógenos do relevo
Os agentes endógenos, ou internos, do relevo são processos estruturais que atuam de dentro para fora. Às vezes, vêm com muita força e rapidez, modificando o relevo. Eles acontecem por causa do movimento das placas tectônicas e dos fenômenos magmáticos. São exemplos de agentes internos: o tectonismo, o vulcanismo, os terremotos e abalos sísmicos.
Agentes exógenos do relevo
Agentes exógenos, ou externos, são aqueles que esculpem o relevo terrestre através de um processo erosivo, o intemperismo, que pode ser químico (alteração da constituição da rocha), físico (desintegração) ou biológico (ação dos seres vivos). Há três partes do procedimento: a erosão (desgaste das rochas superficiais causado por rios, chuvas, geleiras, vento, etc.), o transporte dos sedimentos resultantes da erosão, e a sedimentação ou acumulação dos detritos que formam novas camadas rochosas.
O relevo e a sociedade
O relevo é importante para a sociedade, principalmente no que se refere a lazer e economia. É uma fonte de lazer, pois se não fosse ele não existiria praias para se passar o verão e nem haveria montanhas para se esquiar ou para, de lá, saltar. Sua importância também é vista na economia de muitas regiões agrícolas, já que alguns produtos só podem ser cultivados em certos lugares. Há cultivos que só podem existir em regiões em que o relevo seja propício para o aparecimento de rios. Montanhas, por exemplo, impedem a passagem de chuvas e correntes de ar, logo lá não se pode desenvolver certos plantios. Lugares que vivem de turismo podem se destacar por praias, vales, montanhas e cordilheiras. Novamente, a crosta terrestre ajuda no desenvolvimento de uma região.
Assim como o relevo influencia na vida de pessoas, seres vivos modificam o relevo. Animais e raízes de plantas escavam a terra, provocando fendas no solo. As plantas têm um papel importante como protetoras do solo, pois fornecem matéria orgânica e impedem sua destruição. A intervenção humana sobre a superfície terrestre, construindo e destruindo formas de relevo, é chamada de erosão antrófica ou acelerada, já que acelera processos naturais. Ações como o desmatamento ou o corte de um barranco para a construção de estradas causam grandes desequilíbrios e aceleram a erosão da superfície.
Relevo submarino
No relevo abaixo do mar há:
Plataforma continental: Fica abaixo do nível do mar onde aparecem as ilhas continentais ou costeiras, de origem vulcânica, tectônica ou biológica. Apresenta uma profundidade razoável, que possibilita a entrada de luz solar e, logo, o desenvolvimento de vegetação marinha. Com o passar do tempo, as depressões do terreno da plataforma continental tornam-se bacias sedimentares de grande importância para a exploração de petróleo no oceano.
Talude: É o fim do continente, onde ocorre o encontro da crosta continental com a crosta oceânica. Tem profundidade de até 3 mil metros. As fossas marinhas são depressões abissais que aparecem abaixo do talude, em zonas de encontro de placas tectônicas.
Região pelágica: é o relevo submarino onde encontramos depressões, montanhas tectônicas e vulcanismo. Na região pelágica, aparecem as ilhas oceânicas que chegam a 6 mil metros abaixo do mar.
Relevo brasileiro
O relevo brasileiro é constituído de diversas formas, dentre elas, “serras, planaltos, chapadas, depressões, planícies”, etc., ocasionadas, principalmente, por processos externos, como a chuva e o vento. No continente, os agentes internos não participaram da formação do relevo, mas algumas ilhas foram formadas por atividades vulcânicas no passado.
A estrutura geológica é, predominantemente, antiga, as mais recentes são da era cenozóica.
O relevo classifica-se em diversas regiões. Vários autores classificam-no
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