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Trabalho de Campo Geomorfologia

Por:   •  1/11/2019  •  Relatório de pesquisa  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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Resumo

A partir do roteiro do trabalho campo, que estabeleceu quatro pontos de parada dentro dos limites do sítio urbano de Presidente Prudente: antiga estação ferroviária, bairro Morada do sol, conjunto habitacional Ana jacinta e condomínio Damha; procuramos descrever e analisar os elementos morfológicos (relevo) e outros aspectos físicos (recursos hídricos) da paisagem, tentando compreender como que se deu o processo de ocupação do relevo de cada um desses setores e as consequências ambientais disso para a população daquele espaço. Estabelecer um paralelo “generalizado” entre a questão social-econômica e a questão física, nos permite dizer que existe dois grandes eixos em Presidente Prudente: norte e sul, que coincidentemente foram terras em uma passado não muito longiquo, de dois coronéis rivalizavam entre si, o coronel Marcondes (norte) e o coronel Goulart (sul).

Terceira parada: o bairro residencial Ana Jacinta

Após nossa parada no bairro Morada do sol na região norte do município, seguimos para o eixo sul da cidade, especificamente um bairro mais afastado e com características sociais, urbanas e ambientais similares com o do quilômetro 7: o Ana Jacinta.

Embora se tenha focado muito nos aspectos históricos e urbanos com superficial apresentação dos elementos morfológicos (relevo), procuramos estabelecer uma ponte entre as formas de ocupação dos grupos humanos no relevo desse bairro, e a dinâmica dos aspectos físicos presentes nessa paisagem que sofreram mudanças. O foco da explanação efetuada pelo Professor Doutor João Osvaldo foi com relação aos recursos hídricos, e como que a falta de planejamento na ocupação do relevo teve consequências desagradáveis, que se materializam em gigantescas boçorocas nos extremos do conjunto habitacional.

Segundo o que foi dito na explicação, o conjunto habitacional topograficamente falando não está “mal- construído” (nas palavras do professor), mas o problema seria o direcionamento para as encostas que foi ocorrendo ao longo do processo de ocupação seguindo os preceitos da especulação imobiliária intensa nesse setor de Prudente nos anos 90, por sinal a ocupação nessa área além de envolver procedimentos inadequados do ponto de vista ambiental, também houve irregularidades sob a ótica econômica, social e política.

O professor enfatiza a represa da Sabesp, logo de início quando está falando sobre a questão dos recursos hídricos no Conjunto habitacional. Esta empresa nos anos 80 teria ganhado a concessão e se tornado responsável pela coleta e tratamento da água. Pouco tempo depois se ampliou a represa, e havia a ideia de que seria possível fornecer para toda a cidade de Presidente Prudente a partir dessa ampliação por cerca de 100 anos; tal constatação foi equivocada pois no primeiro grande período de seca, o quadro foi digno de uma tragédia grega. Como alternativa para solucioanar esse problema, a empresa em questão construiu uma adutora que puxa água a 42 quilômetros do rio do Peixe. Atualmente 60 % da água fornecida é proveniente dessa adutora, 30% vem da represa, e o percentual restante é de poços subterrâneos, que tem vazão muito baixa, pertencentes à formação Adamantina.

A represa da Sabesp capta água de três cursos d’agua principais: córrego do cedro, córrego do cedrinho e o rio Santo Anastácio.

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