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Um Triste Fim

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Por:   •  6/11/2014  •  944 Palavras (4 Páginas)  •  376 Visualizações

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UM TRISTE FIM

Nome: cleber j silva

Técnico em edificações

Mecânica dos solos

Professora Roseane B salim

DEGRADAÇÃO E DESERTIFICAÇÃO DO SOLO NO NORDESTE DO PAIS

Introdução:

A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação conceitua a desertificação como o processo de degradação das terras das regiões áridas, semiáridas e sub-úmidas, resultante de diferentes fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas. Estão ligados a esse conceito as degradações do solo, fauna, flora e recursos hídricos.

No caso do solo, sua degradação resulta de processos naturais que podem ser induzidos ou catalisados pelo homem. O processo de degradação dos solos produz a deterioração da cobertura vegetal, do solo e dos recursos hídricos. Através de uma série de processos físicos, químicos e hidrológicos essa deterioração provoca a destruição tanto do potencial biológico das terras quanto da capacidade das mesmas em sustentar a população a ela ligada.

No Brasil, o Plano Nacional de Combate à Desertificação (PNCD) considerou que a grande maioria das terras suscetíveis à desertificação se encontra nas áreas semiáridas e sub-úmidas do Nordeste. A quantificação dessas áreas mostra que cerca de 181.000 Km2 (o que corresponde a aproximadamente 20 % da área semiárida da região Nordeste), se encontram em processo de desertificação. Neste contexto, as áreas semiáridas do Brasil representam desafio para o aumento da produtividade e a melhoria dos recursos naturais devido às suas características de incertezas nas precipitações pluviométricas, fertilidade dos seus solos e pressões populacionais em ambiente tipicamente frágil.

Atualmente esse problema vem se agravando graças às recentes secas que assolaram o Nordeste. Na maior parte dessas áreas predominam solos rasos e uma cobertura vegetal esparsa de caatinga. Sob estas condições e nos locais onde os agro ecossistemas são dependentes de chuva, a perda de solo por erosão é o principal fator que conduz as perdas das terras produtivas do semiárido. No Nordeste, as áreas com níveis de degradação ambiental severo são tipicamente ocupadas por solos da classe Bruno Não Cálcicos que apresentam forte sensibilidade à erosão.

As áreas onde o problema da desertificação é mais acentuado são conhecidas por núcleos de desertificação.

São os seguintes no Nordeste:

1) Núcleo do Seridó, localizado na região centro-sul do Rio Grande do Norte e centro-norte da Paraíba, abrangendo área de aproximadamente 2.341 km2, envolvendo vários municípios em torno de Parelhas;

2) Núcleo de Irauçuba, no noroeste do estado do Ceará abrangendo uma área de 4.000 Km2 incluindo os municípios de Irauçuba, Forquilha e Sobral;

3) Núcleo de Gilbués no Piauí, com uma área aproximada de 6.131 Km2 envolvendo os municípios de Gilbués e Monte Alegre.

4) Núcleo de Cabrobó em Pernambuco que totaliza uma área de 5.960 Km2 abrangendo os municípios de Cabrobó, Belém de São Francisco e Floresta.

Os solos das classes Bruno Não Cálcico, litólico e Planossolo com cobertura vegetal de caatinga hiper-xerófila dominam os núcleos de desertificação de Irauçuba, Cabrobó e Seridó enquanto que no núcleo de Gilbués dominam os solos das classes latossolo, Areia Quartzoza e Podzólicos sob vegetação do tipo campo-cerrado. A erosão hídrica responde pelas perdas de solo nos núcleos de desertificação de Irauçuba, Cabrobó e Seridó enquanto que no núcleo de Gilbués, além dessa, a erosão eólica tem relevância nos meses de agosto a novembro.

Além da fragilidade natural motivada pelas características dos seus solos

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