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A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E AS NOVAS TECNOLOGIAS

Por:   •  28/6/2015  •  Monografia  •  5.514 Palavras (23 Páginas)  •  402 Visualizações

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DOCÊNCIA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA

 Ronaldo Nascimento Vieira

Profª. Daniela Sema Hoffmann

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura em História (HID 0252) – Trabalho de Graduação

13/11/14

RESUMO

Atualmente, vive-se na chamada era da informação, reconhecida por alguns pensadores como a sociedade da tecnologia, a sociedade busca o conhecimento de forma rápida, ampla requer um novo perfil de indivíduo, colocando para a escola a responsabilidade em formá-lo para estes novos desafios. A necessidade de estar constantemente atualizado implica aos docentes se adaptarem as estas mudanças, não basta a estes apenas saberem utilizar destas ferramentas (internet, redes sociais, mas sim buscar novas formas de transformar estas ferramentas em conhecimento, capaz de resolver problemas da vida e do trabalho). Pensa-se que a educação pode transformar a sociedade, mais muitas vezes é através da educação que é reproduzido ações que estimulam a reprodução de comportamentos que incentivam as desigualdades sociais. É impossível pensar no papel do professor nos dias de hoje, sem associar as novas tecnologias.

Palavras-chaves: Tecnologia. Educação. Sociedade.

1 INTRODUÇÃO

Há pouco tempo discutíamos se as novas tecnologias eram bem vindas à educação, hoje já existe uma concordância que a informática e necessária no processo de ensino aprendizagem.

Analisando a história verificamos que grandes mudanças ocorreram em pouco tempo, as novas tecnologias se expandem e se aprimoram em um ritmo acelerado. A utilização das novas tecnologias não permitiu que fosse diminuído as desigualdades sociais, ela abre muitas possibilidades, mas a ação vem do sujeito, que precisa ser lapidado para ser mais crítico diante destes problemas. A escola é um lugar que pode diminuir estas desigualdades e possibilitar a inclusão digital.

Segundo LUCENA; FUKS, (2000, p52) “A melhor forma de combater o apartheid digital a longo prazo é investir diretamente nas escolas, de modo que os alunos possam  ter acesso desde cedo as novas tecnologias”. Mas além da necessidade de diminuir a exclusão digital, os desafios são bem maiores é preciso, promover a cidadãos críticos sobre a utilização das novas tecnologias.

2 A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E AS NOVAS TECNOLOGIAS

Por ser a escola uma instituição específica para aquisição e organização do conhecimento, além de ser a agente transformadora do mundo, tornando pessoas em desenvolvimento grandes cidadãos preocupados em intervir no mundo em que vive, precisa então, a mesma, estar estruturada por educadores que vivenciam a busca pela consciência e por fazer o seu melhor quanto instrumento mediador entre o aluno e o aprendizado.

As inovações tecnológicas têm avançado em todas as áreas do conhecimento. Destacam-se os sistemas de informação e processamento de dados, os quais exigem níveis de conhecimentos cada vez mais desenvolvidos na prática da formação profissional, e consequentemente, no cotidiano escolar enquanto componente pedagógico e técnico.

A escola, campo específico de educação, não é um elemento estranho à sociedade humana, um elemento separado, mas uma instituição social, um órgão feliz e vivo, no conjunto das instituições necessárias à vida, o lugar onde vive a crença, a adolescência e a mocidade, de conformidade com os interesses e as alegrias profundas da natureza (DAVIS; VIEIRA, 2002, p.17).

O que antes se estudava sem ter base concreta de como era, hoje se conseguem através de imagens de satélites postados na internet, terem uma vivência mais real e rica do que se aprende. A internet é um meio extraordinário, quando bem usado, na aquisição do conhecimento, através dela viaja-se a lugares distantes sem ao menos se locomover da cadeira. A utilização de novas tecnologias são vivenciadas em diversos segmentos da sociedade, e a apropriações destas vem crescendo em ritmo acelerado. As instituições de ensino também se apropriam destas novas tecnologias para aplicação no processo de ensino aprendizagem.

Cysneiros (1999, p 12) afirma que “ao tratarmos de novas abordagens de comunicação na escola, mediados pelas novas tecnologias da informação, estamos tratando de Tecnologia Educacional”.

Para definirmos melhor tecnologia Educacional:

[Tecnologia Educacional é] [...] o corpo de conhecimentos que, baseando-se em disciplinas científicas encaminhadas para as práticas do ensino, incorpora todos os meios a seu alcance e responde à realização de fins nos contextos sócio-históricos que lhe conferem significação. A Tecnologia Educacional, assim como a Didática, preocupa-se com as práticas do ensino, diferentemente dela inclui entre suas preocupações  o exame da teoria da comunicação e dos novos desenvolvimentos tecnológicos: a informática, hoje em primeiro lugar, o vídeo, a TV, o rádio, o áudio e os impressos, velhos e novos, desde livros até cartazes. (LITWIN, 1993, p.5, apud MAGGIO, 2001, p.12).

Com as inovações dos recursos tecnológicos, mediante um novo cenário mundial, onde a informação é transmitida em segundos, o professor como mediador tem a necessidade de compreender tais recursos para poder utilizá-los com eficiência.

Há ainda uma certa resistência de alguns profissionais no uso destas tecnologias, alguns por não conhecimento outros por não acreditarem no potencial destas ferramentas. Associados os conhecimentos pertinentes de cada professor a utilização dos recursos tecnológicos, com a utilização destas ferramentas, teremos acesso a informações recentes, para o aluno conhecer novas possibilidades de informação tornando o imaginável real.

[...] as novas tecnologias devem ser compreendidas utilizadas como elementos mediadores para a superação opressão na sociedade; e que as diferentes linguagens Tecnológicas, aplicadas na escola, devem constituir uma base que alicerça a construção de sentidos por parte do sujeito processo de aprendizagem e da interação com uma sociedade em constante movimentação. Consequentemente, anuncia ainda que indiretamente, que há um grande desafio a superado na formação de novos quadros docentes adequadamente preparados para lidar com estas diferem linguagens, sejam elas de natureza hipertextual, informática televisiva. (SANTOS, 2003 p.7)

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