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A Era dos Impérios

Por:   •  3/9/2018  •  Resenha  •  2.173 Palavras (9 Páginas)  •  250 Visualizações

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Capítulo 3 – A era dos impérios

  • Era capitalista, no qual os avançados dominariam os atrasados, num mundo de império.
  • 1875 e 1914 a Era dos Impérios, criado um novo tipo de imperialismo, período da história que mais houve governantes que se autodenominavam imperadores.
  • German, Áustria, Rússia, Turquia e Grã-Bretanha usavam esse título.
  •  China,  JP, Pérsia e com menos cortesia internacional, a Etiópia e Marrocos eram autorizados a utilizar esse título, até 1889 sobreviveu um imperador americano no Brasil.
  • Em 1987, sobrevivente do título de supermonarcas é o governante do JP, cujo perfil político é fraco e de pouca influencia política.
  • Período que nos ocupa é o a era do império colonial, de supremacia economia e militar dos países capitalistas.
  • 1880 e 1914, maior parte do mundo, exceção da Europa e das Américas, foi formalmente divida em territórios sob governo direto ou sob dominação política indireta dos principais Estados influentes, Grã-B, FR, German, Italy, Holand, Bélgica, Eua e JP.
  • As vítimas desse processo foram os antigos impérios europeus pré-industriais  sobreviventes da ES e de PT.
  • Maioria dos impérios tradicionais da Ásia se manteve nominalmente independente, embora as potencias ocidentais tenham delimitado ali zonas de influência ou mesmo de adm direta.
  • Sua independência  dependia de sua utilidade como Estados-tampão, da incapacidade de as potencias imperiais rivais concordarem uma formula para a divisão, ou de sua extensão.
  • Único Estado não europeu que resistiu com êxito à conquista colonial foi à Etiópia que conseguiu resistir à Itália.
  •  África e Pacífico foram as regiões inteiramente divididas, sendo o pacífico entre britânicos, franceses, alemães, holandeses, norte-americanos e aos japoneses.
  • África:  Grã, FR, Ale, belga, PT, Es, exceção à Etiópia, Libéria e parte do Marrocos.
  • Ásia conservava uma grande área independente, embora houvesse zonas de influência e administração direta dos antigos impérios europeus, como a Grã, império indiano, Birmânia, zona de influencia nas áreas do Tibete, da Pérsia e do golfo Pérsico, a Rússia, avançando sobre a Ásia Central, com menos êxito na Sibéria e a Manchúria do lado do Pacífico, os holandeses em regiões mais distantes da Indonésia.
  • 2 impérios foram criados pela conquista francesa da Indochina e pela conquista japonesa da Coréia e de Taiwan.
  • As Américas foram a região não afetada substancialmente por esse processo de divisão, eram em 1914 o que haviam sido em 1875, eram dependentes do mundo desenvolvido, única anexação direta foi Porto Rico e uma estreita faixa ao longo do novo Canal do Panamá. Pressão política ou dominação econômica ocorria sem conquista formal, sendo a única região que não tinha rivalidade séria entre as grandes potências.
  • Não havia boa razão para hostilizar os EUA, desafiando a Doutrina Monroe.
  • Doutrina Monroe; expressa em 1823, manifestava a hostilidade a qualquer outra colonização ou intervenção política de potências europeias no hemisfério ocidental, significando que os EUA eram a única potência com direito de interferir em qualquer ponto do hemisfério.  
  • A repartição do mundo entre um pequeno numera de Estados levou à expressão da divisão do planeta em fortes e fracos, em avançados e atrasados.
  • Holandeses – controle efetivo as ilhas indonésias.
  • Os imperadores e impérios eram antigos, mas o imperialismo era algo novo, era um termo novo criado para descrever um fenômeno novo.
  • Análise na versão de Lenin do imperialismo se tornaria central no marxismo revolucionário dos movimentos comunistas após 1917 e dos movimentos revolucionários do Terceiro Mundo.  – Raízes econômicas do novo imperialismo residiam numa nova etapa especifica do capitalismo que levava à divisão territorial do mundo entre as grandes potencias capitalistas, configurando um conjunto de colônias formas e informais e de esferas de influencia, as rivalidades entre as potencias capitalistas que levaram a essa divisão geraram a 1 G.M
  • A palavra imperialismo adquiriu gradualmente conotação pejorativa.
  • Expansão econômica ultramarina e a exploração do mundo ultramarino foram cruciais para os países capitalistas.
  • Analistas não marxistas tendem negar conexão entre o imperialismo do fim do século XIX e XX com o capitalismo em geral, negam que tivesse raízes econômicas importantes e que a exploração das zonas atrasadas fossem de alguma forma essencial ao capitalismo.  Argumentam que o capitalismo não levou a rivalidades entre as potenciais imperiais e que não houve grande relação com a 1GM.
  • Rejeitando a questão econômica, os argumentos se baseiam em ordem psicológica, ideológica, cultural ou política.
  • Há uma conexão econômica e uma conexão intrínseca com a penetração e a conquista do mundo não-ocidental, cálculos estratégicos das potencias rivais.
  • O fator mais do século XIX é a criação de uma economia global única, uma rede cada vez mais densa de transações econômicas, comunicações e movimentos de bens, dinheiro e pessoas ligando os países desenvolvidos entre si ao mundo não desenvolvido.  Globalização da economia não era nova, embora tivesse se acelerado.
  • O que incorporou os países atrasados à economia mundial, e criou um interesse novo por essas áreas remotas.
  • Assim, os mais desenvolvidos enxergavam essas regiões como extensões potencias, pois a sua civilização agora precisava do exótico, o desenvolvimento tecnológico dependia de matérias-primas que seriam encontradas exclusivamente em lugares remotos. O motor de combustão interna dependia do petróleo e da borracha.
  • Borracha, estranho, metais não-ferrosos, cobre, ouro e diamanete.
  • O crescimento do consumo de massa nos países metropolitanos gerou um mercado em rápida extensão para os produtos alimentícios. Com o transporte rápido e a conservação, frutas tropicais e subtropicais passaram a estar disponíveis, o chá indiano, o café da América Latina.
  • Matérias primas provindas da AM. Do sul e da África Ocidental, banana, plantations, óleo vegetais.
  • Transformaram o resto do mundo pela especialização dos produtos e a dependência deles.
  • Malaia borracha e estanho, BR café, Chile nitratos e o Uruguai carne, Cuba açúcar e charutos.
  • As colônias de povoamento  branco fracassaram em sua industrialização, porque ficaram presas na gaiola da especialização internacional.
  • Função das colônias e das dependências informas era complementar as econômicas metropolitanas e não fazer-lhes concorrência.
  • Os territórios dependentes que não pertenciam ao que foi denominado capitalismo de povoamento não se saíram tão bem. Seu interesse econômico resida na combinação de recursos a uma força de trabalho que, composta de nativos custava pouco e podia ser mantida barata.
  • Era dos impérios final XIX até 1929-1933.
  • Análise anti-imperialista motivos porque os principais Estados industriais deveriam ter se precipitado em dividir o planeta em colônias e esferas de influencia. Motivo:  pressão do capital por investimentos mais rentáveis do que os realizados em seu próprio país, investimentos garantidos contra a rivalidade do capital estrangeiro, é o menos convincente.
  • Motivo mais convincente foi a procura de mercados, disseminada a crença de que a superprodução da Grande Depressão poderia ser resolvida por meio de um vasto esforço de exportação.
  • Conseguir territórios gerariam à economia nacional uma posição monopolista e uma vantagem substancial.
  • Consequência: repartição das partes não ocupadas do Terceiro Mundo, extensão do protecionismo,  se não fossem tão protecionistas, não seria ávido por anexas territórios, o novo imperialismo foi o subproduto natural de uma economia internacional baseada na rivalidade entre várias economias industriais concorrentes.
  • Motivo estratégico mais evidente na Grã-B, que tinha colônias em locais cruciais para o controle do acesso de varias regiões terrestres e marítimas, que podiam servir como postos de abastecimento de carvão.
  • Tentaram evitar, as potências, que a repartição da África ou da Oceania tive uma porção excessiva para outras mãos.
  • Status de grande potência se associou a anexação de territórios. Aquisição de colônias símbolo de status, até os EUA a partir de 1900 sentiram-se obrigados a adotar o modelo. Alemanha ficou ofendida por possuir poucos territórios coloniais.
  • Grandes potências eram Estados que adquiriam colônias, assim as pequenas nações não tinham direito a elas.
  • Motivos políticos atrás da não extensão de territórios na Ásia e nas Américas, Doutrine Monroe, só EUA tinha liberdade de ação.  Na maior parte da Ásia a luta era por esferas de influencia em Estados nominalmente independentes, China, Pérsia e Império Otomano.
  • Índia estratégia britânica e que exigia controle das rotas marítimas curtas e longas para o subcontinente.
  • A desintegração do poder local em algumas áreas cruciais, como Egito, levou os britânicos a presença de política direita.  – desintegração dos  governos nacionais locais acarretou implementação de  um governo europeu.
  • Capitalismo que consistia numa pluralidade de economias nacionais rivais protegendo-se uma das outras.
  • Política e economia não podem ser separadas na sociedade capitalista.
  • Surgimento dos movimentos operários e da política democrática teve relação com o surgimento do novo imperialismo.
  • Imperialismo social, tentativa de diminuir o descontentamento interno por meio do avanço econômico ou reforma social. – menos relevante
  • Glorioso a conquista de territórios exóticos.
  • Imperialismo encorajou as massas a se identificarem ao Estado e a noção imperiais, representando por esse Estado de  justificação e legitimidade.
  • Império era um excelente aglutinante ideológico.
  • Ideia de superioridade.
  • Grandes exposições internacionais a civilização burguesa se orgulhava do triunfo triplo da ciência, da tecnologia e das manufaturas, na era dos impérios, se orgulharia de suas colônias.
  • Exposições colônias eram um sucesso.  O mundo do que era considerado barbárie a serviço da civilização.
  • Época de empenho missionário maciço, porém muitas vezes se opôs Às autoridades coloniais, quase sempre colocou os interesses de seus convertidos em primeiro lugar, o sucesso do Senhor se dava em função do avanço imperialista.
  • Esquerda secular era antiimperalista, liberdade da índia, Egito e Irlanda eram objetivo do movimento trabalhista britânico,  radicais revelavam os horrores do congo, das plantações de cacau nas ilhas africanas, denuncias publicas do escravismo chinês nas minas sul-africanas.  
  • Porém, os socialistas ocidentais pouco fizeram para ajudar a resistência dos povos coloniais, colonialismo interesse marginal para eles, apenas um sintoma e uma característica do capitalismo.
  • Imperalismo do final do século XIX foi algo novo, produto de uma era de concorrência entre economias industrial-capitalistas rivais, fato novo e intensificado pela pressão em favor da obtenção e preservação de mercados num período de incerta econômica, em suma foi uma era em que tarifas alfandegárias e expansão tornam-se a reivindicação comum às classes dirigentes. Foi parte de um processo de abandono de um capitalismo de políticas públicas  e privadas de laissez-faire, o que também era novo, e implicou o surgimento de grandes sociedades anônimas e oligopólios, bem como a crescente internação do Estado nos assuntos econômicos.
  • Imperialismo pertencia um período que a parte periférica da economia tornou-se significativa.
  • Impacto da expansão ocidental sobre o resto do mundo, impacto econômico e profunda desigualdade, pois as relações entre metrópoles e países dependentes eram assimétricas.
  • Cuba prosperava ou declinava com o preço do açúcar e a disposição dos EUA a importa-lo, mas nem países desenvolvidos bastante pequenos sofreriam se o açúcar do Caribe desaparecesse do mercado, pois não eram dependentes daquele artigo.
  • Comércio europeu durante XIX era feito com outros países desenvolvidos e os investimentos.
  • Grã-B que o imperialismo teve maior importância, uma vez que sua supremacia econômica sempre dependera de sua relação especial com os mercados ultramarinos e as fontes de produtos primários.
  • ¼ da superfície do globo de área controlada pelos britânicos, sem contar o império informal.
  • 1914, outras potencias se infiltraram em boa parte da zona de influência.
  • Boa parte dessa operação defensiva era independente da nova expansão imperialista, a exceção do diamante e do ouro.
  • Sucesso ultramarino britânico devido À exploração das posses já existentes ou como a posição de maior importador de áres como A. do S, e investidor. Exceção da índia, egito e da África do sul, a maior parte da ativid britânico ocorria em países independentes, com os domínios brancos.  Se saíram bem com o império informal ou livre.
  • Objetivo britânico não era a expansão, mas impedir a intromissão de outros em territórios até então dominados pelo comercio e pelo capital britânico.
  • Colonização formal aspecto de expansão e da concorrência economcica global.
  • Uma relação especial com o mundo não industrial não era economicamente crucial para nenhum outro país além da Grã-B.
  • Ofensiva colonial parece ter sido inversamente proporcional ao dinamismo econômico dos países metropolitanos, onde até certo ponto servia para compensar sua inferioridade econômica e política ou demográfica e militar em relação a seus rivais.
  • Havia grupos que se saíam bem da expansão e a grande maioria das novas colônias efetivas atraiu pouco capital, e seus resultados econômicos foram decepcionantes.
  • O novo colonialismo foi um subproduto de uma era de rivalidade econômico-política entre economias nacionais concorrentes, intensificada pelo protecionismo.
  • Era dos impérios não foi apenas um fenômeno econômico e político, mas também cultural.  Ocidentalização, que ocorria por várias décadas, governos e elites dependentes ou conquistados, que eles tinham que se ocidentalizar, caso contrario desapareceriam.
  • Positivismo de Auguste Comte, doutrina modernizadora que inspirou os governos do Brasil, do México e do início da Revolução Turca.
  • Gandhi aprendeu a mobilização de massas tradicionais para fins não tradicionais por meio do ambiente criado pelo novo imperialismo, uma fusão de elementos ocidentais e orientais.
  • A era dos impérios criou condições que formaram líderes anti-imperialistas como as condições que começaram a propiciar ressonância a suas vozes

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