A HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: CONTEÚDOS, ABORDAGENS E METODOLOGIAS
Por: 107845 • 8/1/2021 • Resenha • 1.673 Palavras (7 Páginas) • 541 Visualizações
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Faculdade Regional de Filosofia, Ciências e Letras de Candeias FAC Pós Graduação[pic 2][pic 3]
JERUSA ALVES DE SOUZA
RESENHA CRITICA
A HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: CONTEÚDOS, ABORDAGENS E
METODOLOGIAS
SEABRA
2017
JERUSA ALVES DE SOUZA
RESENHA CRITICA
A HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: CONTEÚDOS, ABORDAGENS E
METODOLOGIAS
Trabalho apresentado a Faculdade Regional de Filosofia, Ciências e Letras de Candeias - FAC, Disciplina Especifica
Pós Graduação 3
Professor: Mário Sérgio de Jesus Araújo
SEABRA-BAHIA
Setembro 2017
Resenha critica
- INFORMAÇÕES BIBLIOGRAFICAS
GUIMARÃES FONSECA, Selva. A história na educação básica: conteúdos, abordagens e metodologias. Universidade Federal de Uberlândia
- CREDENCIAL DA AUTORA
Cursou Magistério das Séries Iniciais em nível médio, graduação em Estudos Sociais pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) (1982), Graduação em História pela UFU (1985), Mestrado em História pela Universidade de São Paulo (1991), Doutorado em História pela Universidade de São Paulo (1996), Pós-Doutorado em Educação pela Unicamp (2007). Atuou como alfabetizadora e professora nas séries iniciais do ensino fundamental e médio na rede pública do Estado de Minas Gerais e na ESEBA – Escola de Educação Básica da UFU. Desde 1987 atua como professora de Metodologia do Ensino de História e Geografia no Curso de Pedagogia da UFU. Atualmente é Professora Associada do Programa de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado em Educação) na Faculdade de Educação da UFU. Autora de livros, artigos, capítulos de livros e livros didáticos de História para os anos iniciais do ensino fundamental. Possui experiência na área de educação com ênfase e publicações nos seguintes temas: ensino e aprendizagem de História, formação docente, metodologias e práticas de ensino.
- DADOS SOBRE O ARTIGO
O artigo é constituído de dois subtítulos, cada um deles com a responsabilidade de traduzir, abordar e discute as mudanças, permanências, conquistas e perdas na história da disciplina. Nesse ínterim, assiste-se à emergência de diversas propostas curriculares, nos âmbitos federal, estadual e municipal, que levam consigo o rótulo de inovadoras, quando comparadas a políticas curriculares anteriores. Assim, ao tomar como referência o ensino de história na Educação Básica, apresenta uma visão panorâmica das formas históricas do ensino de história no país com a finalidade de demarcar as especificidades do saber histórico escolar e sua estreita relação com as políticas educacionais, mais precisamente, com as políticas curriculares, destacando a importância da cultura escolar, a necessária continuidade da escola como instituição.
- POSICIONAMENTO CRÍTICO
O texto conciso consegue descortinar parte importante da problemática da história do ensino de História no Brasil e trata do tema apresentando o percurso da História como disciplina escolar, das mudanças, diversificação de abordagem e as investigações acerca do ensino que vêm se consolidando como temática de pesquisa nas últimas décadas. Aborda a multiplicidade de modos de pensar o ensino História ocorrida após a democratização no Brasil. É uma manifestação da realidade política cultural brasileira, que tem ocupado espaço de discursão entre os historiadores e nas pesquisas educacionais, pois a disciplina está num processo permanente de análise e reflexão de seu método, finalidade e metodologias.
No primeiro subtítulo os saberes históricos e a formação do cidadão, onde se discuti a implantação da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação e suas transformações ocorridas decorrentes das lutas e práticas sociais pela democracia, novas alterações e consequentemente a implantação da Nova LDB. Os currículos de História tem um papel importante na formação dos cidadãos, frisando as demandas de grupos sociais e etnias que lutam por inclusão na sociedade. Nesta perspectiva, a Educação Nacional demanda a valorização da historia cultura Afro-Brasileira e Indígena e para reparar danos que se repetem há mais de 500 anos foram promulgada as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, ratificando um momento histórico da consolidação e amadurecimento da democracia no Brasil.
Levar ao conhecimento do aluno as leis que amparam a educação é importante para que ele tenha conhecimento que a História é a ciência humana básica na sua formação, possibilitando-o compreender a realidade que o cerca, despertando sua criticidade, para capacita-los a distinguir as várias linhas e correntes de interpretações, que se pode dar aos fatos históricos em seus devidos contextos, possibilitando suas escolhas politicas, sociais, econômicas e culturais.
A abordagem metodológica escolhida para este artigo apropria-se dos pressupostos metodológicos da história social, a qual problematiza o homem como principal objeto de estudo da história, neste sentido e alicerçado nas discussões em voltas da história e ensino de história, que questiona que a valorização da diversidade de heranças na formação Histórica do nosso país, o que reflete uma escola distanciando do racismo e da discriminação contra negros e indígenas, o ensino da disciplina e nem os livros didáticos de História utilizados nas escolas atende essa demanda.
A lei não esta sendo devidamente cumprida já que a mesma diz: Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da
história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008)
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