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A HISTORIA DO BRASIL DA COLÔNIA AO IMPÉRIO: Inconfidência Mineira

Por:   •  20/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  666 Palavras (3 Páginas)  •  295 Visualizações

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Curso de Graduação em História – Licenciatura

História do Brasil da Colônia ao Império

Professor: Rodrigo Touso Dias Lopes

Aluno: Dankielle Nascimento da Silva RA: 8032261

Após mais de duzentos e cinquenta anos de colonização portuguesa na América, um grupo de colonos, sobretudo da província de Minas Gerais, planejaram uma revolta para livrarem-se do domínio português. O planejamento dessa revolta é conhecido como Inconfidência Mineira. Sobre isso, explique como se desenrolou a Inconfidência Mineira, quais seus principais envolvidos e porque ela faz parte da chamada Crise do Antigo Sistema Colonial?

A inconfidência Mineira foi um movimento de revolta organizado pela elite de Minas Gerais contra o cumprimento da derrama que era a cobrança de imposto chamada de Quinto correspondente a 20% de todo o ouro encontrado e contra o domínio português na região. Com a ameaça constante de ser decretada a derrama que atingiria os mais ricos de Minas Gerais como fazendeiros, intelectuais, militares e clérigos que se iniciou a conspiração.

Os inconfidentes inspirados pelas ideias iluministas que percorria o Continente Europeu logo após o fim da Revolução Francesa e também pela independência dos Estados Unidos da América, sentiam a necessidade de liberdade tanto política, quanto econômica e por isso se organizaram para assim que fosse ordenada a derrama prevista para fevereiro de 1789, pelo então governador Visconde de Barbacena a revolta se iniciaria.

Segundo o historiador Kenneth Maxwell (2001), os revoltosos aguardavam a decretação da derrama, a qual porém, nunca chegou a acontecer. Mas se fosse estabelecida, o povo ficaria revoltado e com isso uma rebelião seria incentivada pelo alferes Silva Xavier e outros aliados em Vila Rica. O então Governador seria morto. Os Dragões que então teriam que conter a multidão, também eram conspiradores. O militar Freire de Andrade deveria dar tempo para que o alferes conseguisse fugir. Com a morte do Governador pelo alferes Silva Xavier seria instaurada uma República. Mas se algo desse errado todos teriam que negar qualquer ideia sobre revolta e por isso nada foi anotado.

O Tiradentes era dentista e isso o permitia entre os demais inconfidentes acessar sem desconfianças as casas de pessoas de vários níveis sociais para induzi-las a participarem do movimento. No entanto, a derrama não aconteceu porque o plano foi descoberto. O coronel da cavalaria dos Dragões, Joaquim Silvério dos Reis, entregou seus aliados, em troca foi perdoado suas dívidas.

Mesmo assim, o delator e seus ex-aliados foram presos e condenados a morte. A rainha Maria I interviu e os condenados, exceto Tiradentes, foram mandados para o continente africano. Somente o mais humilde economicamente o alferes foi enforcado.

Os principais envolvidos na Inconfidência Mineira foram o alfares Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), os militares Francisco de Paula Freire de Andrade, Domingos de Abreu Vieira e Luís Vaz de Toledo Pisa, os advogados José Alves Maciel e Inácio de Alvarenga Peixoto, os poetas Tomás Antônio Gonzaga e Claudio Manoel da Costa e o coronel da cavalaria Joaquim Silvério dos Reis.

A Inconfidência Mineira faz parte da chamada

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